01/04/2025 Por Bárbara Rocha Alcantelado
Guia de viagem para a Nova Zelândia
A Nova Zelândia é um dos nossos lugares preferidos no mundo. Foi lá que passamos dois anos inteiros viajando, sempre de van, nossa companheira de estrada, que apelidamos de Eleonora.
Mesmo sendo um destino mais caro (especialmente pra quem tá acostumado com o Sudeste Asiático ou a América do Sul), dá pra viajar gastando pouco, explorando o país no estilo mochilão, de van ou até voluntariando pelo caminho.
Nós, por exemplo, moramos em casinhas alugadas, cuidamos de fazendas, trabalhamos em colheitas, vendemos cereja na estrada, fizemos vídeos para hotéis e ainda passamos meses em cidades como Tauranga e Christchurch, onde também trabalhamos em albergues.
O melhor de tudo? A Nova Zelândia é super segura, organizada e oferece estrutura excelente pra quem curte natureza, aventura e liberdade.
De trilhas nos vulcões a lagos cristalinos, de cidades pequenas cheias de charme a roadtrips inesquecíveis — esse país é ideal pra quem quer sair do roteiro tradicional e se conectar com o mundo de um jeito diferente.

Nossa experiência na Nova Zelândia

A gente sempre sonhou em fazer uma viagem longa — daquelas sem data certa pra voltar, com tempo pra conhecer cada lugar com calma. E foi na Nova Zelândia que esse sonho se tornou realidade.
Ficamos dois anos inteiros rodando o país de van, com a nossa companheira de estrada: a Eleonora, nossa fiel van.
Às vezes acampando, às vezes em albergues… e, de vez em quando, parando por mais tempo em cidades que nos acolheram com carinho.
Em Tauranga, por exemplo, ficamos três meses cuidando de uma fazenda e trabalhando com colheita de hortênsias.
O lugar era tranquilo, bonito e foi ali que fizemos amizade com os donos da propriedade — que depois confiaram a casa (e a cachorrinha!) pra gente cuidar quando foram viajar. Foi uma das experiências mais especiais da viagem.

Também passamos dois meses em Christchurch, onde trabalhamos em um albergue: eu como recepcionista, o Vagner como gerente noturno.
No resto do tempo, fomos ficando em diferentes lugares, conhecendo cidades pequenas, ajudando em hotéis, vendendo cerejas na estrada e fazendo vídeos promocionais em troca de hospedagem.
Cada lugar trouxe uma história nova — e todos eles deixaram a sensação de que a Nova Zelândia é mesmo um país acolhedor, seguro e generoso com quem chega com respeito e curiosidade.
A vida na estrada teve seus desafios, claro. Mas também teve o nascer do sol visto da janela da van, os cafés com vista pra lago, os amigos de hostel que viraram família e a liberdade de mudar os planos a qualquer momento.
Se você também sonha em viver uma experiência mais profunda por lá, saiba que é possível — com planejamento, disposição e um pouco de coragem.
Posts sobre a Nova Zelândia

Seja qual for o seu estilo de viagem, a Nova Zelândia tem algo especial pra oferecer. Seja você fã de trilhas e aventura, cidades charmosas, viagens de campervan ou experiências de vida fora do Brasil, aqui estão alguns dos nossos principais conteúdos sobre o país:
Planejamento
Dicas práticas pra entender o clima, o melhor momento pra ir e como chegar até o outro lado do mundo.
- Quando ir para a Nova Zelândia: clima, estações e melhor época para viajar
- Como chegar à Nova Zelândia: voos, rotas e dicas úteis
O que fazer
Onde ficar
Comida
Vida prática e trabalho
Top 5 experiências imperdíveis

- Fazer a Tongariro Alpine Crossing
Considerada a melhor trilha de um dia do país, cruza vulcões ativos, lagos azuis e paisagens lunares. - Explorar os fiordes de Milford Sound
Paredões gigantes, cachoeiras e um silêncio impressionante em um dos lugares mais bonitos da Ilha Sul. - Ver o céu estrelado nas cavernas de Waitomo
Milhares de vaga-lumes bioluminescentes criam um efeito mágico dentro das cavernas — parece um céu estrelado subterrâneo. - Fazer um heli-hike no Franz Josef Glacier
Voo de helicóptero e caminhada em cima do gelo, entre fendas azuis e paisagens congeladas de outro mundo. - Relaxar nas praias e trilhas da Bay of Islands
No norte da Ilha Norte, essa região tem mar calmo, trilhas leves e um importante sítio histórico Maori.
Melhores destinos na Nova Zelândia
Destinos clássicos

Auckland
Principal porta de entrada do país, Auckland é uma cidade moderna, com clima de metrópole, mas cercada por vulcões, praias e ilhas tranquilas.
Destaques: vista do Mount Eden, bairro de Ponsonby, balsa pra Waiheke Island e pôr do sol em Mission Bay.
É perfeita pra se adaptar ao fuso e começar a viagem com calma.
Queenstown
Considerada a capital da aventura da Nova Zelândia, Queenstown é cercada por montanhas e banhada por um lago azul-turquesa.
Tem bungee jump, trilhas, esqui no inverno e ótimos bares e restaurantes. Clima jovem e animado o ano inteiro.
Natureza além do óbvio

A Nova Zelândia é um dos países com paisagens mais impressionantes do mundo, e boa parte da graça de viajar por lá está em sair da rota turística e se embrenhar pelas trilhas, parques e vilarejos menos conhecidos.
Tongariro National Park
Parque famoso pela Tongariro Alpine Crossing, trilha entre vulcões, lagos coloridos e cenários que parecem Marte, mas com outras trilhas incríveis e bem sinalizadas. O shuttle de ida e volta custa cerca de NZD 55 pra quem não está com carro.
Fiordland (Milford e Doubtful Sound)
Os dois fiordes são espetaculares, mas com vibes diferentes. Milford é mais popular e acessível; Doubtful é mais remoto e silencioso. Cruzeiros simples começam em NZD 80 e os mais completos passam dos NZD 300.
Rotorua
Famosa por suas águas termais, gêiseres ativos e forte presença da cultura Maori. Vários spas oferecem banhos em piscinas naturais por cerca de NZD 20–40. Um bom destino pra quem quer relaxar sem sair do roteiro cultural.
Wanaka
Uma das cidades mais fotogênicas da Ilha Sul. Tranquila, charmosa e cercada por natureza. A trilha da Roys Peak tem visual icônico e exige preparo (são 16 km ida e volta). É uma ótima alternativa a Queenstown.
Trilhas costeiras lindas e bem marcadas, com floresta de um lado e mar azul do outro. Dá pra caminhar por um trecho ou fazer tudo em 3 a 5 dias. Também há opções de caiaque com guia (a partir de NZD 90 por pessoa).
Heli-hike no Franz Josef Glacier
Um dos passeios mais impressionantes da Nova Zelândia. O heli-hike combina um voo panorâmico com caminhada sobre o gelo. O tour dura de 2 a 3 horas e custa a partir de NZD 695. Também há voos panorâmicos mais curtos a partir de NZD 350.
Clima de cidade pequena, boas praias e trilhas. O passeio de barco com avistamento de golfinhos custa em média NZD 130, e o acesso ao Waitangi Treaty Grounds fica em torno de NZD 60.
Flutuar no escuro total, vendo milhares de vaga-lumes brilharem sobre sua cabeça, é uma experiência que parece de outro mundo. O passeio clássico custa cerca de NZD 80 e dura 1h. Versões mais aventureiras, com rapel e boia, podem chegar a NZD 300. Há descontos em combos e durante a semana.
Mais experiências imperdíveis na Nova Zelândia

A Nova Zelândia é cheia de experiências únicas que vão além dos destinos tradicionais. Aqui vão outras que valem (muito) a pena incluir no seu roteiro — da cultura Maori às aventuras mais radicais.
Bungy jumping
Berço do bungy moderno, a Nova Zelândia é o lugar pra se jogar (literalmente). O salto mais radical é o Nevis Bungy, com 134 metros de queda — não é pra qualquer um. Pra quem prefere começar com algo menor, há outras plataformas em Queenstown e até em Auckland. O Nevis custa cerca de NZD 395.
Bungy jumping
Berço do bungy moderno, a Nova Zelândia é o lugar pra se jogar (literalmente). O salto mais radical é o Nevis Bungy, com 134 metros de queda — não é pra qualquer um. Pra quem prefere começar com algo menor, há outras plataformas em Queenstown e até em Auckland. O Nevis custa cerca de NZD 395.
Skydiving com paisagens surreais
Saltar de paraquedas é uma das aventuras mais procuradas do país. Os lugares mais famosos são Taupo, Wanaka e Franz Josef, todos com paisagens de tirar o fôlego lá de cima. Os saltos começam a partir de NZD 329, e há cursos de um dia pra quem quer aprender a saltar sozinho (por volta de NZD 499).
Hobbiton – O set de O Senhor dos Anéis
O pico mais alto do país está cercado por geleiras, trilhas e um dos céus mais escuros do mundo — perfeito pra quem curte astroturismo. A entrada é gratuita e há trilhas de todos os níveis, saindo da vila próxima ao Lake Pukaki.
Passeio de trem panorâmico (TranzAlpine)
O trajeto entre Christchurch e Greymouth cruza montanhas nevadas, vales profundos e florestas nativas. São cerca de 4h30 de viagem num dos trens mais cênicos do mundo. As passagens custam entre NZD 199 e 249, dependendo da época.
Stewart Island
A terceira ilha da Nova Zelândia é selvagem, pouco explorada e perfeita pra quem gosta de trilhas e natureza em estado puro. A trilha Rakiura Track dura 3 dias. O acesso é por ferry (cerca de NZD 110) ou voo curto a partir de Invercargill (NZD 256 ida e volta).
Observação de baleias em Kaikoura
Um dos melhores lugares pra ver baleias, golfinhos e orcas. Os passeios duram em média 4h e custam de NZD 150 a 210. A Whale Watch Kaikoura, operada por uma comunidade Maori local, garante o avistamento — ou devolve parte do valor.
Wine tour pelas regiões vinícolas
As regiões de Martinborough e Central Otago são famosas pelos vinhos e pelos cenários de cinema. Dá pra visitar por conta ou fazer um tour guiado. Os passeios de meio dia saem a partir de NZD 125 e os de dia inteiro custam em torno de NZD 290.
Shows culturais Maori em Rotorua
Uma forma incrível de conhecer mais sobre os povos indígenas da Nova Zelândia. Os shows incluem dança, música, a tradicional haka e um jantar hangi. Custam entre NZD 170 e 260, com duração média de 3 a 4 horas.
Christchurch Gondola
O bondinho sobe o Mount Cavendish em 10 minutos e oferece vistas panorâmicas da cidade. Lá em cima, tem restaurante, trilhas e muita natureza. O bilhete ida e volta custa NZD 42. Queenstown e Wellington também têm gôndolas com vistas lindas.
Wellington cultural
A capital do país é cheia de personalidade. Tem museus como o Te Papa, o funicular até os Jardins Botânicos, e o incrível Weta Workshop, estúdio responsável por filmes como “O Senhor dos Anéis” e “Avatar”.
Esquiar na Ilha Sul
Entre junho e setembro, estações como Cardrona, Treble Cone e Mt. Hutt recebem esquiadores do mundo todo. O passe diário custa de NZD 95 a 165, e dá pra alugar tudo na hora — até mesmo contratar aula, se for a primeira vez na neve.
Informações rápidas sobre a NZ
- Melhor época pra ir: De novembro a março, com clima seco, dias longos e perfeitos pra explorar o país. Junho a agosto é inverno — bom pra quem quer ver neve ou esquiar.
- Precisa de visto? Sim, brasileiros precisam tirar a NZeTA, uma autorização eletrônica simples, que vale por 2 anos.
- Vacinas obrigatórias? Nenhuma. Mas vale levar a carteirinha atualizada (vai que…).
- Moeda: Dólar neozelandês (NZD).
- Idioma: Inglês (e Maori, que também é oficial). Dá pra se virar tranquilo.
- Tomada: Tipo I — três pinos achatados. Leve adaptador!
- Fuso horário: De 15 a 16 horas à frente do Brasil, dependendo da época do ano. Prepare-se pro jet lag!
Quando ir para a Nova Zelândia?

A Nova Zelândia fica no hemisfério sul, então as estações seguem o mesmo calendário do Brasil. O clima por lá é temperado, com variações suaves ao longo do ano — e, apesar de alguns períodos serem mais populares, dá pra visitar em qualquer época.
Dependendo do que você quer fazer (praia, trilha, neve, roadtrip), a estação pode influenciar bastante. Aqui vai um resumo com prós, contras e médias de temperatura:
Dezembro a fevereiro – Verão e alta temporada
O verão é a época mais quente e popular pra visitar a Nova Zelândia. Longos dias de sol, temperatura média entre 20 e 25°C e clima perfeito pra curtir trilhas, praias e roadtrips pelas duas ilhas.
Mas prepare-se: é alta temporada também pros neozelandeses, então espere atrações cheias, preços mais altos e hospedagem concorrida — especialmente entre o Natal e o Ano Novo. Reserve tudo com antecedência.
Março a maio – Outono (meio de temporada)
O outono é uma das melhores épocas pra visitar a Nova Zelândia. Os dias ainda são agradáveis, com temperaturas entre 16 e 23°C no norte (como Auckland) e entre 9 e 16°C no sul (como Queenstown).
O fluxo de turistas diminui, os preços caem e o clima é mais estável — ainda que mais chuvoso e com noites frias.
É ideal pra quem quer natureza, trilhas e um clima mais tranquilo!
Junho a agosto – Inverno (temporada de neve)
O inverno marca a baixa temporada na maioria das regiões da Nova Zelândia, mas alta temporada nas montanhas. Se você curte esportes de neve, Queenstown, Wanaka e o Central Plateau (na Ilha Norte) ficam com estações de esqui em pleno funcionamento.
No sul, as mínimas podem chegar a 0°C ou menos. No norte, o clima é mais ameno: Auckland costuma ficar entre 13 e 15°C. Espere dias mais curtos e chance de chuva — e até neve, dependendo da altitude.
Setembro a novembro – Primavera
A primavera na Nova Zelândia tem dias mais longos, paisagens floridas e trilhas reabrindo. As temperaturas vão subindo: 14 a 17°C em Auckland e 9 a 15°C em Queenstown. Pode chover bastante, principalmente na Ilha Sul, então vale levar roupa impermeável.
É uma boa época pra quem quer evitar multidões, pegar paisagens lindas e ver a natureza em transformação — com menos gente e preços mais em conta.
Qual a melhor época pra ir?
Depende do que você quer.
- Pra trilhas, roadtrips e natureza: março a maio
- Pra neve e esportes de inverno: junho a agosto
- Pra viajar com céu azul e calor: dezembro a fevereiro
- Pra economizar e pegar paisagens floridas: setembro a novembro
📌 Para mais detalhes sobre clima, estações e quando viajar, veja nosso post completo sobre a melhor época para visitar a Nova Zelândia
Como chegar à Nova Zelândia?

Chegar à Nova Zelândia exige ao menos uma conexão — não existem voos diretos saindo do Brasil ou Portugal. Mas com planejamento dá pra fazer essa longa jornada de forma tranquila (e até com stopover interessante no caminho).
Principais rotas e conexões
- Do Brasil: Os voos saem geralmente de São Paulo ou Rio, com conexões em Santiago, Buenos Aires, Doha, Sydney ou Melbourne.
- De Portugal: A maioria parte de Lisboa, com escalas em Frankfurt, Londres, Dubai, Doha ou Singapura.
- Da Austrália: Se estiver viajando por lá, há voos diretos para várias cidades da Nova Zelândia, como Auckland, Queenstown, Christchurch e Wellington.
Companhias aéreas mais usadas
- LATAM – Via Santiago ou Buenos Aires
- Air New Zealand – Via Buenos Aires
- Qantas – Via Sydney ou Melbourne
- Qatar Airways – Via Doha
- Emirates – Via Dubai e Sydney
- Singapore Airlines – Via Singapura
- United e American Airlines – Via EUA (exigem visto americano)
Preços médios das passagens
- Do Brasil: De R$ 5.000 a R$ 18.000 (ida e volta). Promoções por menos de R$ 5.000 são raras, mas possíveis.
- De Portugal: Entre €800 e €2.000 (aprox. R$ 4.500 a R$ 11.000), com trajetos mais curtos e preços mais estáveis.
Dicas práticas
- Fique atento ao visto de trânsito: Países como EUA, Canadá e Austrália exigem visto mesmo para conexão.
- Considere um stopover: Lugares como Dubai, Doha, Sydney e Santiago oferecem boas estruturas para descanso entre voos — e até passeios.
- Cuidado com o jet lag: A Nova Zelândia está até 16h à frente do Brasil.
- Aeroportos principais:
- Auckland (AKL) – principal porta de entrada
- Christchurch (CHC) – ideal para quem vai explorar a Ilha Sul
- Wellington (WLG) – na capital do país
- Queenstown (ZQN) – opção charmosa no sul
- Auckland (AKL) – principal porta de entrada
📌 Veja também: Como chegar à Nova Zelândia: rotas e dicas
É seguro viajar para a Nova Zelândia?

Sim, a Nova Zelândia é um dos países mais seguros do mundo para viajar — inclusive para mulheres sozinhas.
A população é educada, respeitosa e acolhedora. Já viajamos muito por lá, de campervan, a pé, de bike, e nunca tivemos nenhum problema sério.
A gente passou quase dois anos rodando por lá de carro, e em nenhum momento nos sentimos ameaçados andando na rua ou viajando sozinhos. Mas isso não significa que dá pra vacilar.
Viajando de van? Cuidado redobrado com os pertences.
Tivemos duas experiências chatas com isso. Na primeira vez, arrombaram nossa van enquanto fazíamos um curso de inglês e levaram tudo: câmera, roupas, equipamentos de filmagem… Foi tenso.
Por sorte, o lado positivo foi que a comunidade local foi incrível — a gente acabou até saindo no jornal, e uma universidade se ofereceu pra emprestar equipamentos pra continuarmos filmando nossa série na Nova Zelândia.
Na segunda vez, aconteceu em Christchurch. Estávamos dormindo num albergue e, mesmo com a van estacionada ali, tentaram arrombar de novo. Vimos depois nas câmeras do hostel duas pessoas mexendo na van e levando uma bolsa vazia.
A sensação foi péssima, mas nos ajudou a ficar mais atentos. É raro, mas acontece — especialmente com viajantes.
Se estiver viajando de campervan, evite deixar itens de valor visíveis ou dentro do carro, principalmente à noite ou em cidades maiores. Prefira estacionar em campings ou áreas bem iluminadas.
Outros cuidados importantes:
- Trilhas e aventura: sempre verifique a previsão do tempo e leve água e protetor solar. O clima muda rápido por lá.
- Terremotos e tsunamis: são raros, mas acontecem. O app da Cruz Vermelha da Nova Zelândia, o Hazard App, é gratuito e envia alertas em tempo real.
- Emergências: o telefone oficial é 111 (vale pra polícia, bombeiros e ambulância).
- Seguro viagem: essencial. A gente nunca viaja sem — e já precisou em mais de uma ocasião. Melhor prevenir do que se enrolar depois.
Drogas e leis locais
A Nova Zelândia tem leis rígidas em relação a drogas. O porte e uso recreativo de maconha ainda são proibidos, mesmo em pequenas quantidades.
O consumo pode levar a multa ou até prisão, especialmente se houver intenção de tráfico.
Bebidas alcoólicas são permitidas, mas com regras claras: não se pode beber em locais públicos em várias cidades (como ruas e praias), principalmente à noite. As multas são altas.
A idade mínima para consumo de álcool é 18 anos.
Respeitar as leis locais é essencial — o país é seguro, mas as regras são levadas a sério.
Seguro viagem
Viajar pela Nova Zelândia é tranquilo, mas imprevistos acontecem. O sistema de saúde para turistas é pago, e custos com consultas, acidentes ou internações podem ser altos.
Recomendamos contratar um seguro viagem antes de embarcar. Além da parte médica, ele cobre cancelamentos, extravio de bagagem e outros perrengues que ninguém quer viver do outro lado do mundo.
- Quais costumes e regras culturais preciso conhecer?
- Seja educado, mas direto: Os neozelandeses (ou “kiwis”) são amigáveis e informais. Um “hi” com sorriso já resolve. Mas evite interromper ou forçar intimidade logo de cara.
- Pontualidade importa: Chegar no horário é sinal de respeito, tanto em passeios quanto em encontros casuais.
- Tire os sapatos: Em muitas casas e até em alguns Airbnbs, é comum deixar os sapatos do lado de fora. Se vir outros fazendo isso, faça também.
- Silêncio na natureza: Em trilhas e áreas remotas, o clima é de respeito e silêncio. Gritar, ouvir música alta ou deixar lixo é visto como falta de educação.
- Respeito com o povo Maori: A cultura indígena é levada a sério. Evite tocar ou subir em locais sagrados (como pedras e montanhas), a menos que seja permitido.
- Nada de buzina: Buzinar é raro e geralmente mal visto. Só use se for absolutamente necessário.
- Álcool com moderação: Beber em público é proibido em muitas cidades. Fique atento às placas e regras locais — as multas não são baratas.
Quanto custa viajar para a Nova Zelândia?

Os custos de viagem na Nova Zelândia variam bastante de acordo com o seu estilo.
No geral, o país é mais caro que destinos como o Sudeste Asiático ou América do Sul, mas dá pra economizar com planejamento.
Estimativas de gasto por estilo de viagem:
- Mochileiro (NZD 70–100/dia)
Ficar em albergues ou campings, cozinhar no hostel ou na campervan, usar ônibus ou carona, fazer trilhas e passeios gratuitos. Se beber com frequência, some uns NZD 20–40 a mais por dia. - Intermediário (NZD 120–180/dia)
Ficar em hotéis simples ou Airbnbs, comer em cafés e restaurantes locais, alugar carro, fazer alguns passeios pagos e curtir o país com mais conforto. - Luxo (NZD 250+/dia)
Hotéis de alto padrão, refeições completas, passeios privados, wine tours, transporte mais confortável e roteiros personalizados.
Custos médios por categoria
Hospedagem
- Albergues: NZD 30–60 (dormitório)
- Quarto privativo em hostel: NZD 100–150
- Hotéis 3 estrelas: NZD 130–200
- Airbnbs (quarto): NZD 85–120
- Airbnbs (apto inteiro): NZD 120–170
- B&Bs: NZD 220–250
- Hotéis de luxo: NZD 300+
- Campings: NZD 20–25
- Cabines em campings: NZD 60–100
Alimentação
- Supermercado: NZD 10–15/dia (pra quem cozinha)
- Café, pub, comida de rua: NZD 15–35
- Restaurante completo: NZD 50–85
Bebidas
- Cerveja: NZD 10
- Taça de vinho: NZD: 9–15
- Café: NZD 5–6
- Água: NZD 2
Transporte
- Aluguel de carro: NZD 50+/dia (sem seguro)
- Campervan: NZD 80–200/dia
- Ônibus intermunicipal: NZD 15–60 por trecho
- Gasolina: média de NZD 2,70/litro
Passeios e atividades
- Trilhas e parques nacionais: maioria gratuita
- Passeios de barco: NZD 100–200
- Aventura (heli-hike, bungee, skydive): NZD 200–400
- Tour em vinícolas: NZD 125 (meio dia) até NZD 290 (dia inteiro)
- Hobbiton: a partir de NZD 120
- Show Maori com jantar: NZD 170–260
Dicas pra economizar
- Viaje de campervan: junta transporte + hospedagem numa só.
- Cozinhe: comer fora é caro, mas a maioria dos hostels tem cozinha equipada.
- Use apps locais: CamperMate (campings), Gaspy (gasolina), BookMe (passeios).
- Cartão multimoeda: Wise ou Revolut evitam taxas de câmbio/saque.
- Roteiro inteligente: combustível é caro — evite trechos longos sem necessidade.
Outras formas criativas de economizar:
- Troque trabalho por hospedagem: Muitos hostels oferecem acomodação gratuita em troca de algumas horas de limpeza ou recepção. Pergunte na chegada — vale muito a pena pra esticar a viagem.
- WWOOFing: Trabalhar em fazendas orgânicas em troca de comida e cama é comum por lá. Ideal pra quem quer passar mais tempo no país com menos gastos.
- Relocation de campervans: Sites como o Transfercar.co.nz conectam viajantes com empresas que precisam mover veículos de uma cidade a outra. Você pega a van de graça e ainda ganha combustível em alguns casos.
- Caronas e rideshare: É bem comum viajar de carona (ou oferecer lugar no carro pra dividir combustível). Dá pra encontrar nos murais dos hostels, em grupos do Facebook ou em apps como CarpoolWorld.
- Walking tours gratuitos: Cidades como Auckland e Wellington têm free walking tours (só deixar uma gorjeta no final). Ótimos pra entender a história e já pegar boas dicas locais.
- Leve garrafinha de água: A água da torneira é potável e de ótima qualidade — não precisa gastar com água mineral.
- Evite ônibus turísticos tipo Kiwi Experience: São divertidos, mas caros. Se o orçamento estiver apertado, melhor alugar carro, dividir campervan ou ir de ônibus público mesmo.
- Foque na natureza: O melhor da Nova Zelândia — trilhas, lagos, praias, parques — é gratuito. Dá pra aproveitar muito sem gastar quase nada.
Como se locomover pela Nova Zelândia?

Viajar pela Nova Zelândia é fácil e seguro. Você pode explorar de ônibus, campervan, avião ou até carona — tudo depende do seu tempo, orçamento e estilo de viagem.
Transporte público nas cidades
Auckland e Wellington têm boas redes de ônibus e trem. Um trecho custa de NZD 2 a 3. Use os cartões locais para economizar:
Ônibus intermunicipais
A forma mais econômica de se deslocar entre cidades da Nova Zelândia são os ônibus intermunicipais. A principal empresa é a InterCity, com rotas cobrindo quase todo o país.
- Auckland para Taupo: 5h, a partir de NZD 46
- Auckland para Wellington: 11h, a partir de NZD 67
- Tarifas médias: NZD 25 a 60 por trecho (quanto antes comprar, mais barato)
Trens panorâmicos
Não são os mais práticos pro dia a dia, mas valem como experiência. As três rotas são:
- TranzAlpine
- Northern Explorer
- Coastal Pacific
Preços: de NZD 199 a 249 por trecho
Voos domésticos
As principais companhias são Air New Zealand e Jetstar.
- Auckland para Christchurch: NZD 95–125 (antecipado), até NZD 200 de última hora
- Wellington para Auckland: entre NZD 100–150
Aluguel de carro ou campervan
Ótima opção pra quem quer flexibilidade, especialmente na Ilha Sul. Compare preços em:
- Discover Cars (carros)
- Camper Champ (campervans)
Valores médios:
- Carros: a partir de NZD 50/dia
- Campervans: NZD 80–200/dia
Para relocations:
Carona (rideshare)
Muito usada entre viajantes. Combine via:
- Murais de hostels e grupos no Facebook
Ônibus para mochileiros (hop-on hop-off)
Funciona no esquema de passe — você sobe e desce quando quiser. É mais caro, mas ótimo pra socializar.
Empresas principais:
Passes a partir de NZD 255 (4 dias)
Passagens, hospedagem e seguro
- Passagens aéreas – Melhores tarifas no Passagens Promo
- Seguro viagem com desconto – Garanta sua proteção com a Seguros Promo
- Hotéis – Confira no Booking
- Casas de temporada – Veja opções no Booking
- Aluguel de carro – Reserve com a RentCars
- Transfers e passeios – Confira as opções:
Dicas extras para sua viagem
- Viaje de campervan: É a melhor forma de explorar o país com liberdade. Mas fique atento às regras de estacionamento — nem todo lugar permite pernoite.
- Use apps locais: O CamperMate mostra campings gratuitos, banheiros, postos de gasolina e chuveiros. O Gaspy ajuda a encontrar combustível mais barato.
- Cuidado com multas: Respeite os limites de velocidade e sinalizações — as multas são caras e chegam mesmo em aluguel de carro ou campervan.
- Evite gastos bobos: Leve um adaptador de tomada tipo I e garrafa de água reutilizável. Pequenas coisas ajudam a economizar bastante no dia a dia
Perguntas frequentes

Quais são os melhores parques nacionais para trilhas e natureza?
- Tongariro National Park: Casa da famosa Tongariro Alpine Crossing, trilha que passa por vulcões, lagos azuis e paisagens que parecem de outro planeta.
- Abel Tasman: Trilhas à beira-mar, praias escondidas e trilhas bem sinalizadas. Dá pra caminhar ou explorar de caiaque.
- Fiordland National Park: Região dos fiordes, com paisagens dramáticas, cachoeiras e o famoso Milford Sound.
Onde ver a cultura Maori de forma respeitosa?
A melhor opção é visitar centros culturais como o Te Puia, em Rotorua, ou participar de experiências com comunidades locais. Evite atrações muito “turistificadas”, que acabam estereotipando a cultura.
Como é o clima nas trilhas?
Depende da estação. No verão, os dias são longos e ideais pra caminhadas. No inverno, algumas trilhas fecham por conta da neve, especialmente no sul. Sempre verifique as condições antes de sair — o clima muda rápido.
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