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Como ser um nômade digital: o Guia Definitivo

casal viajando o mundo Vagner Alcantelado e Babi Rocha
23/05/2024 Por Bárbara Rocha

Nômade Digital: O guia definitivo

Sonha em transformar o mundo no seu escritório, trabalhando enquanto explora novos horizontes? Se sim, pode ser que esteja na hora de descobrir como ser um nômade digital.

Nômades digitais são aqueles profissionais que, armados com a tecnologia, não precisam de um lugar fixo para trabalhar. Eles escolhem viver uma vida sem fronteiras, aproveitando a liberdade que o trabalho remoto oferece.

Eu e o Vagner abraçamos esse estilo há mais de uma década, viajando o globo enquanto produzimos vídeos e documentários. Nossa aventura nos levou a morar em mais de 200 “lares”, desde apartamentos até barracas e veículos de todos os tipos.

Quando nos lançamos nessa vida, o conceito de nômade digital mal era conhecido. Foi uma jornada de descobertas, iniciada mais no instinto que em qualquer guia.

Hoje, ser nômade digital já é um estilo de vida mais reconhecido, mas ainda envolto em mistérios para muitos. Decidimos, então, compartilhar este guia repleto de dicas e insights para você que deseja mergulhar nesse universo. Pronto para começar?

nomade digital
Bárbara Rocha, nômade digital brasileira, sentada em sofá
Foto: Vagner Alcantelado

Entendendo o estilo Nômade Digital

Vamos lá: nômade digital é aquele profissional que leva o escritório nas costas, trabalhando de onde quiser, graças à internet. Mas, olha, ser nômade é bem mais do que só isso.

A maioria dos nômades digitais sacou que tempo é luxo de verdade e que ficar enclausurado num escritório nos anos mais cheios de energia da vida não faz muito sentido. Por que esperar até os 60 e tantos anos, depois de aposentar, pra começar a viajar? O negócio é aproveitar o agora!

Era assim que a gente se sentia, trampando sem parar, do amanhecer ao anoitecer, sem nem pegar um solzinho. Cansamos dessa vida.

Aí, muita gente decide chutar o balde em busca de mais qualidade de vida e liberdade. Pra quem curte colocar o pé na estrada, virar nômade digital é a saída perfeita pra viver aventuras pelo mundo afora.

casal viajando o mundo Vagner Alcantelado e Babi Rocha
Babi e Vagner, nômades digitais brasileiros. Casal viajando o mundo desde 2012 sem endereço fixo.

Características dos nômades digitais

Primeiro, vale dizer que nem todo mundo que vive na estrada tem as mesmas manias, mas tem uns traços que são bem típicos:

  • Criativos: Ser nômade digital é sinônimo de usar a cabeça para tudo: desde bolar um projeto que pague as contas até encontrar um jeito de escapar de uma roubada em algum canto do mundo.
  • Conectados: A liberdade vem junto com a necessidade de se virar sozinho, mas ó, isso não significa viver isolado. Trocar ideias e experiências com a galera, seja online ou cara a cara, faz toda a diferença.
  • Minimalistas: Carregar a vida numa mochila te ensina que menos é mais. Não dá para curtir as melhores aventuras carregando um monte de tralha.
  • Adaptáveis: Mudança é a única constante para quem vive assim. Cada dia pode ser em um lugar diferente, com novos desafios e culturas para se adaptar.

Se você se identificou com essas características pode ser um sinal, hein… quer saber como ser um nômade digital?

viajante de braços abertos em mirante, observa o mar
Foto: Vagner Alcantelado

Com o que trabalha um nômade digital? 

A internet mudou tudo. Não apenas a forma como trabalhamos, mas de onde.

O primeiro ponto é pensar se a sua profissão pode ser exercida de qualquer lugar, ou se você está disposto a mudar de carreira, quem sabe criar o seu próprio negócio.

É comum que nômades digitais sejam produtores de conteúdo, escritores, designers gráficos, web designers, fotógrafos, video makers, mas pode ser um profissional de qualquer ramo, que consiga trabalhar online. Há muitas formas de como ganhar dinheiro viajando

O básico é: ter um celular, notebook, e uma boa conexão de internet.

Notebook, planta, caderno e garrafa de água em cima de mesa de trabalho de nômade digital

Onde conseguir trabalhos remotos ou empregos?

  1. Emprego Fixo – Home Office: A vibe do home office pegou pra valer, especialmente depois da pandemia, e muita empresa tá nessa onda, até economizando grana. Se o seu trampo atual permite, que tal convencer o chefe a te deixar livre, leve e solto pra trabalhar de onde quiser? Mas ó, precisa de disciplina pra manter a produtividade.
  2. Mão na Massa:
    Curtir ser seu próprio chefe? Monte seu portfólio e manda ver, oferecendo seu serviço por esse mundão. A gente mesmo fazia assim: escolhia um destino e já ia mandando e-mail pra todo lado.

  3. Trabalhos remotos: Outra opção é buscar trabalhos em sites que oferecem trabalhos remotos no mundo inteiro. Alguns dos sites mais conhecidos no mundo são:

4. Ganhar Grana de Outras Formas:

  • Marketing de Afiliados: Rola uma grana divulgando produtos/serviços.
  • Bancos de Imagens: Tira foto que chama atenção? Vende online!
  • E-books: Sabe muito sobre algo? Escreve um livro digital.
  • Sites de Nicho: Achou um gap no mercado? Cria um site sobre isso.

Mas não para por aí! Há muitas opções de empregos para quem quer, ao mesmo tempo, trabalhar e viajar, como contamos neste post sobre os 26 melhores trabalhos pelo mundo para ganhar dinheiro viajando. 

Bárbara Rocha, nômade digital, em frente a motorhome
Foto: Vagner Alcantelado

Quanto custa viver viajando?

“Quanto você gasta viajando?” é a pergunta que não quer calar. Só que a resposta varia demais pra ter um número mágico.

Se você já tá acostumado com a vida cara de cidades grandes tipo Rio ou São Paulo, e gosta desse estilo, talvez queira manter o padrão mundo afora.

Mas se você vive numa boa com menos, vai achar tranquilo economizar viajando.

Basicamente, o que mais pesa no bolso são alimentação, moradia e diversão. O lugar onde você escolhe ficar faz toda a diferença no orçamento.

Pra ter uma ideia: morar em cidades como Amsterdã ou Paris pode custar entre US$ 3 a 8 mil por mês. Já em Chiang Mai ou Bali, onde a gente morou, você pode viver com US$ 1 a 3 mil tranquilamente, e ainda sobra pra uns mimos.

Se planeja ficar mais de três meses num canto, vale a pena caçar apartamentos em grupos do Facebook da área ou pechinchar no Airbnb. Sempre dá pra conseguir um descontão.

Caderno, notebook e caneca em cima de mesa câmera fotográfica e notebook em cima de mesa preta

Prós e Contras de Ser Nômade Digital

Vamos aos prós? Aqui estão as razões que fazem as pessoas se aventurarem pelo mundo:

  • Liberdade Total: Escolha seu destino, defina seu escritório em qualquer canto do planeta. Hoje aqui, amanhã acolá, com vistas que mudam conforme seu desejo.
  • Autonomia no trabalho: Sem chefe para responder, seu horário é flexível. Você organiza sua rotina, definindo quando e como trabalhar.
  • Imersão cultural: Viajar é abrir-se para novas experiências, ampliando horizontes e enriquecendo sua vida com cada cultura explorada.
  • Rotina? Que Rotina?: A monotonia fica longe do dia a dia de um nômade digital. Cada amanhecer é um novo capítulo!
  • Amigos pelo mundo: A socialização acontece em espaços de coworking, cafés locais e em cada esquina. Amigos internacionais e aprendizado de idiomas são bônus inclusos.
  • Descobertas e oportunidades: Novos ambientes inspiram novas possibilidades, sejam elas profissionais ou pessoais.

E os contras? Nem tudo é simples na vida nômade:

  • Falta de rotina e ansiedade: Manter hábitos saudáveis de alimentação e exercícios pode ser um desafio, e a constante mudança e tomada de decisões podem aumentar a ansiedade.
  • Saudades de casa: O coração às vezes aperta com a distância de familiares e amigos.
  • Desafios burocráticos: Vistos, seguros e documentações variam por destino, exigindo paciência e planejamento.
  • Gestão financeira: Manter as finanças equilibradas exige disciplina, especialmente quando a renda varia.
  • Conexão instável: A luta por internet de qualidade pode ser um desafio constante.

Cada desafio traz a oportunidade de crescimento e aprendizado. Pronto para a vida nômade?

viajante com pés para fora de carro em estrada

Melhores lugares para nômades digitais

As melhores cidades e países para se viver para os nômades digitais variam muito de acordo com o gosto pessoal – e, é claro, o orçamento. Existem pessoas que preferem locais mais urbanos, outras preferem a natureza. Isso influencia diretamente na escolha dos locais.

O site Numbeo permite que você compare o custo de vida entre duas cidades e saber quanto custa, por exemplo, itens de mercado, uma cerveja ou um jantar em cada local.

Outro site que ajuda muito é o Nomad List, pois oferece uma seleção das melhores cidades para nômades digitais, com base em vários fatores, como: 

Clima, preços, velocidade da internet, poluição, popularidade entre nômades, segurança, fácil acesso a outros destinos, entre outros.

Essas cidades geralmente são as “queridinhas” do nômades digitais por reunirem quase todos os fatores acima em um mesmo lugar:

  • Canggu em Bali
  • Chiang Mai na Tailândia
  • Bangkok, na Tailândia
  • Saigon no Vietnam
  • Brasov na Romênia
  • Sofia na Bulgária
  • Krakow na Polônia
  • Belgrado na Sérbia
  • Kiev na Ucrânia
  • CDMX no México
  • Medellin na Colômbia

Dentre as que vivemos, recomendamos especialmente as três cidades abaixo:

Bárbara Rocha, nômade digital brasileira em frente a templo na Tailândia
Foto: Vagner Alcantelado
  • Chiang Mai, Tailândia: é um imã para nômades digitais, e não é por acaso. Esta cidade oferece tudo o que um nômade poderia querer: hospedagem acessível, comida deliciosa e barata, e internet de alta velocidade. Vivemos lá por mais de dois anos, e entendemos perfeitamente o porquê de sua popularidade.
  • Bangkok, Tailândia: é vibrante, cheia de vida e perfeita para nômades digitais em busca de uma experiência urbana. Comida incrível, internet estável e uma cena de coworking florescente fazem dela um local ideal para quem busca combinar trabalho e lazer.
  • Bali, Indonésia: Bali nos cativou durante os dois meses em que moramos lá. A ilha é um destino desejado por muitos nômades digitais, graças à sua beleza natural, acomodações baratas e uma ótima infraestrutura de trabalho remoto. É um lugar onde o trabalho se encontra com o paraíso.

Mas a lista não para por aí! Há muitos lugares pelo mundo que são excelentes para os nômades digitais. Confira nosso post sobre os 10 lugares para viajar barato gastando menos de US$30 por dia

macaco olha para câmera, durante o dia
Foto: Vagner Alcantelado

Como economizar em taxas bancárias como Nômade Digital?

  • Wise (antiga Transferwise): A Wise é um game changer para enviar grana pro exterior. Aqui, o IOF cai pra 0,38%, bem menos que os 6,38% habituais. Eles fazem transações locais, então nada de Wire Transfer caro. Tem limite anual, mas vale cada centavo economizado. Se tiver um endereço nos EUA, dá pra pegar o cartão de débito Borderless.
  • Nomad: Essa é para os brasileiros que querem facilidade sem fronteiras. Com a Nomad, dá pra fazer compras e saques em moeda estrangeira economizando nas taxas. Ideal para quem tá sempre de rolê pelo mundo e quer evitar dor de cabeça com burocracia de banco.

Lembrete: Planeje suas finanças e fique de olho nas taxas. Wise e Nomad são parceiros top para quem vive na estrada e quer gastar menos com taxas e mais com experiências.

Com essas dicas, seu dinheiro rende mais e você fica livre para descobrir o mundo sem se preocupar com as finanças!

notebook, caneca, lápis em cima de mesa de trabalho de nômade digital

Sites úteis para viajantes

Outros sites de interesse para nômades digitais e viajantes:

  • Internations: Assim como o ASW (no entanto, menos luxuoso), ele foca em expatriados que vivem pelo mundo. Seus “embaixadores” regionais organizam a cada mês eventos para os membros em diversas cidades participantes.
  • CouchSurfing: uma rede social de mochileiros, que permite que você conheça gente gente do mundo do todo, ainda que este não for seu estilo. O App oferece uma função de Hangouts, na qual você pode chegar em uma cidade, mostrar-se disponível, e  encontrar outros “mochileiros” que estejam naquela cidade.
  • MeetUp: Aqui o foco dele é fazer com que as pessoas se encontrem e façam algo em comum, seja praticar yoga em algum parque, provar comidas em um restaurante, conversar sobre tecnologia em um happy hour, são inúmeras as opções, e os eventos geralmente são gratuitos.
  • InnerCircle: uma espécie de rede social para viajantes, porém, com foco em encontros  amorosos. Você precisa ser convidado a participar e boa parte dos membros são estrangeiros.

Nossa jornada como Nômades Digitais

Caiu aqui de paraquedas? Tá pensando em se jogar na vida nômade, né? Bom, deixa eu compartilhar um pouco da nossa saga, quem sabe ajuda você a decidir.

Zarpamos nessa em 2012, com aquela sede de liberdade, buscando uma rotina menos rotina e mais aventura. E não deu outra: essa vida nos trouxe exatamente isso, mas ó, nem tudo são flores.

Viver na estrada é uma montanha-russa: já rolou de morar num cubículo só com uma cama e, noutro momento, descolamos uma casa maravilhosa com piscina e vista pro pôr do sol de cinema. O esquema é estar pronto pra tudo, do simples ao chique.

Mas olha, se a ideia é trabalhar menos, esquece. A gente acaba ralando mais do que se tivesse num escritório fixo. Então, se joga, mas se joga sabendo que precisa de disciplina e jogo de cintura pra gerenciar essa vida.

estátua de elefante

No fim, a vida nômade digital é feita de altos e baixos, como qualquer outra. Ela tem sua cota de correria e ansiedade, enfrenta desafios similares aos de estilos de vida mais convencionais e definitivamente não é uma garantia de felicidade plena. Mas, sinceramente, é o que mais ressoa com o que buscamos na vida: aventura, liberdade, e a chance de conhecer o mundo.

Até agora, nossa jornada nos levou através de continentes – da Oceania à Europa, da Ásia à África e às Américas – e nos permitiu explorar mais de 50 países. No caminho, não só vivenciamos momentos inesquecíveis como também fomos produtivos, criando cinco temporadas da série de TV “Melhores Momentos da Vida” e trabalhando em vídeos promocionais para marcas ao redor do globo.

Então, se você sonha em adotar o estilo de vida nômade digital, acredite em si mesmo. Com um bom planejamento e uma dose de coragem, além de revisitar as dicas que compartilhamos, você pode fazer desse sonho uma realidade. Vá em frente, o mundo está te esperando.

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