01/04/2025 Por Bárbara Rocha Alcantelado
Para chegar à Nova Zelândia é necessário fazer pelo menos uma conexão na América do Sul, América do Norte, Ásia ou Oriente Médio, já que não há voos diretos saindo do Brasil ou de Portugal.
Se você sai do Brasil, os voos mais comuns partem de São Paulo ou Rio, com conexões em lugares como Santiago, Buenos Aires, Doha ou Sydney.
Saindo de Portugal, a maioria dos voos parte de Lisboa e costuma fazer conexão em cidades como Frankfurt, Londres ou Dubai.
A gente morou na Nova Zelândia por dois anos e lembra bem como foi encarar o trajeto até lá pela primeira vez. É uma viagem longa, sim, mas totalmente possível com um bom planejamento.
A seguir, mostramos as principais rotas, companhias e algumas dicas práticas pra tornar esse trecho mais leve (e, quem sabe, até mais barato).

Voos para a Nova Zelândia: saindo do Brasil

Se você pensa que chegar à Nova Zelândia é complicado, vai se surpreender.
Apesar da distância, voar para lá não é muito diferente de uma viagem para os Estados Unidos ou Europa.
Os voos que partem de Buenos Aires ou Santiago levam cerca de 13 horas diretas até Auckland – praticamente o mesmo tempo de um voo para Los Angeles. Ou seja, bem mais tranquilo do que parece!
Mas, considerando o trajeto completo desde o Brasil, o tempo total de viagem pode variar bastante.
As rotas mais rápidas levam em torno de 20 horas no total, enquanto conexões mais longas podem ultrapassar 30 ou até 40 horas, dependendo do tempo de espera nos aeroportos.
Na primeira vez que fui para a Nova Zelândia, escolhi um voo via Chile. Pegamos um voo do Rio de Janeiro para Santiago e, como tínhamos um tempo longo de espera, aproveitamos para sair para jantar e dar uma volta rápida.
Conhecemos um restaurante ali perto do hostel e depois voltamos para descansar um pouco antes da maratona de voos.

De Santiago, seguimos para Melbourne, na Austrália, onde fizemos mais uma parada antes do último trecho até Auckland. Como o voo seguinte era só no dia seguinte, acabamos indo direto para o hotel para dormir.
Na época, essa era a melhor maneira de fazer esse trajeto – as conexões eram longas e viajar descansado fazia toda a diferença.
Na minha segunda ida ao país, saí direto da Europa, partindo de Lisboa com conexão em Doha.
Esse trajeto foi bem mais direto, e, mesmo com as horas de voo, achei o serviço da Qatar Airways excelente, o que ajudou a tornar a viagem mais confortável.
A maioria dos voos para a Nova Zelândia saindo do Brasil parte de São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG), mas também há opções saindo de outras cidades brasileiras, sempre com pelo menos duas escalas. Não existem voos diretos do Brasil para a Nova Zelândia.
Além da duração da viagem, é essencial verificar se a rota escolhida exige visto para o país da conexão. Algumas escalas podem exigir um visto de trânsito, então vale conferir essa informação antes da compra.
Outro ponto importante é o fuso horário: a Nova Zelândia está 15 horas à frente do Brasil, e ao cruzar a Linha Internacional de Data, pode parecer que você ‘perdeu um dia’ na viagem de ida.
Na volta, o efeito é o contrário: dependendo do horário do voo, é possível sair da Nova Zelândia à noite e chegar ao Brasil na manhã do mesmo dia.
Companhias aéreas que operam voos para a Nova Zelândia:
- LATAM – Conexão em Santiago ou Buenos Aires e Auckland
- Air New Zealand – Conexão em Buenos Aires (EZE) e Auckland, com trechos do Brasil operados por Aerolíneas Argentinas, Austral, LATAM e Turkish Airlines
- Qantas – Conexão em Sydney ou Melbourne, opção interessante para quem quer chegar direto na Ilha Sul
- Emirates – Conexão em Dubai e Sydney
- Qatar Airways – Conexão em Doha e Auckland
- United Airlines – Conexão em Houston e Auckland
- American Airlines – Conexão em Dallas ou Los Angeles e Auckland
- Singapore Airlines – Conexão em Singapura e Christchurch
Essas são algumas das principais opções para chegar à Nova Zelândia saindo do Brasil, mas a melhor rota depende da sua cidade de origem, do tempo total de viagem e do preço da passagem.
Voando com a LATAM

A LATAM opera voos diretos entre Santiago (SCL) e Auckland, com saídas diárias no início da madrugada.
Para quem sai do Brasil, é possível comprar passagens a partir de qualquer cidade com operação da LATAM, mas apenas os voos de São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG) chegam diretamente a Santiago.
Passageiros de outras cidades precisarão fazer uma conexão extra antes de seguir viagem.
Por conta do horário da decolagem de Santiago para Auckland, quem sai do Brasil deve embarcar para o Chile um dia antes.
O voo entre Santiago e Auckland tem duração de aproximadamente 13 horas.
Voando com a Air New Zealand
A Air New Zealand opera voos para Auckland partindo de Buenos Aires (EZE). O primeiro trecho, do Brasil para a capital argentina, pode ser feito em parceria com Aerolíneas Argentinas, Austral, LATAM ou Turkish Airlines.
O aeroporto de chegada em Buenos Aires varia, então é essencial conferir o tempo de conexão, principalmente se houver troca entre Aeroporto Internacional de Ezeiza (EZE) e Aeroparque (AEP).
O ideal é priorizar voos que cheguem direto a Ezeiza, de onde sai o voo da Air New Zealand.
Os voos de Buenos Aires para Auckland operam às segundas, quintas e sábados, sempre no início da madrugada.
Como o voo parte tarde da noite, quem sai do Brasil deve embarcar para Buenos Aires um dia antes. O tempo de voo direto entre Buenos Aires e Auckland é de aproximadamente 13h30.
A Air New Zealand se destaca pelo bom serviço de bordo, garantindo um voo mais confortável mesmo em longas horas de viagem.
A companhia oferece um sistema de entretenimento individual com dezenas de filmes, músicas e guias sobre a Nova Zelândia.
Há também conteúdos interativos, incluindo um tutorial sobre como dirigir na mão inglesa, algo útil para quem pretende alugar um carro no país.
Voando com a Qantas
A Qantas oferece diferentes rotas para a Nova Zelândia partindo de Santiago (SCL), seja por meio de um voo direto para Auckland (operado pela LATAM) ou por meio de uma conexão na Austrália (Sydney – SYD), onde a própria Qantas opera o trecho seguinte.
Para quem deseja desembarcar direto em outra cidade da Nova Zelândia sem passar por Auckland, a opção via Sydney pode ser mais conveniente.
A partir da Austrália, há voos diretos para Queenstown, Christchurch e Wellington, permitindo que viajantes cheguem diretamente à Ilha Sul sem precisar passar pela Ilha Norte.
Qual o valor de uma viagem do Brasil para a Nova Zelândia?

As passagens de ida e volta para a Nova Zelândia costumam custar entre R$ 5.000 e R$ 18.000, variando conforme a época do ano, a rota e a demanda.
Se der sorte, é possível encontrar promoções por menos de R$ 5.000, especialmente em voos com escalas mais longas ou partindo de cidades vizinhas, como Buenos Aires e Santiago.
Se quiser economizar, veja nossas dicas para viajar barato pela Nova Zelândia e descubra como reduzir os custos da sua viagem.
Mas o que realmente influencia no preço?
Época da viagem: Entre dezembro e fevereiro, durante o verão neozelandês, os preços costumam ser mais altos devido à alta temporada.
Já entre maio e setembro, no inverno, as tarifas podem ser mais acessíveis, mas é preciso estar preparado para temperaturas mais baixas, especialmente na Ilha Sul.
Dia da semana: Se sua viagem for flexível, vale testar diferentes datas. Terças e quartas costumam ter tarifas mais baixas do que sextas e sábados.
Tempo de conexão: Voos com escalas longas ou múltiplas conexões costumam ser mais baratos. No entanto, será que vale a pena?
Às vezes, a economia pode significar uma viagem de mais de 40 horas e muito tempo de espera em aeroportos.
Escolha da companhia aérea: Em geral, a LATAM e a Air New Zealand costumam oferecer boas tarifas para Auckland, especialmente em compras antecipadas.
Já companhias como Qatar Airways, Emirates e Qantas podem ter preços um pouco mais altos, mas oferecem serviços mais completos e escalas mais estratégicas.
Visto para conexões: Algumas rotas exigem visto de trânsito para o país da conexão. Isso pode gerar custos extras e burocracia. Sempre verifique essa informação antes da compra para evitar surpresas.
📌 Dica: Se quiser economizar, ative alertas de passagens em plataformas como Google Flights e Skyscanner e fique de olho em promoções relâmpago.
Voos para Nova Zelândia: saindo de Portugal

Quem vai de Portugal para a Nova Zelândia tem uma vantagem: o trajeto costuma ser um pouco mais curto em comparação com os voos partindo do Brasil.
O tempo total de viagem varia entre 24 e 35 horas, dependendo das conexões e do tempo de espera entre os trechos.
A maioria dos voos parte de Lisboa (LIS), mas também há opções saindo do Porto (OPO), sempre com pelo menos uma conexão.
Companhias aéreas e principais conexões:
- Emirates – Conexão em Dubai
- Qatar Airways – Conexão em Doha
- Lufthansa – Conexão em Frankfurt
- Air France – Conexão em Paris
- British Airways e Qantas – Conexão em Londres
- Singapore Airlines – Conexão em Singapura
- Turkish Airlines – Conexão em Istambul
Quanto custa a passagem para a Nova Zelândia Saindo de Portugal?
As passagens de ida e volta costumam custar entre €800 e €2.000 (aproximadamente R$4.500 a R$11.000), geralmente mais baratas do que as saindo do Brasil.
Voando da Austrália para a Nova Zelândia
A Austrália é um dos principais pontos de conexão para quem viaja para a Nova Zelândia, oferecendo o maior número de voos diretos para diversas cidades do país.
Se o plano inclui visitar tanto a Ilha Sul quanto a Ilha Norte, essa pode ser uma alternativa estratégica, evitando conexões desnecessárias dentro da Nova Zelândia.
Além de Auckland, há rotas frequentes para Christchurch, Queenstown e Wellington, o que facilita a chegada para quem deseja explorar diferentes regiões.
Para quem sai do Brasil ou de Portugal, isso pode ser vantajoso, pois há mais opções de voos para a Austrália do que para a Nova Zelândia.
Basta pegar um voo até Sydney, por exemplo, e seguir direto para Auckland ou outra cidade neozelandesa, evitando conexões muito longas em outros continentes.
Stopover e conexões: como tornar a viagem mais confortável

Depois de algumas viagens longas até a Nova Zelândia, aprendi que um stopover bem planejado faz toda a diferença na experiência de voo.
Dependendo do tempo de conexão, pode ser uma oportunidade para descansar ou até explorar um novo destino pelo caminho.
Já fiz escalas em Santiago, Doha, Sydney e algumas cidades europeias, e sempre avalio se vale a pena sair do aeroporto ou apenas relaxar entre os voos.
Em alguns casos, uma parada estratégica pode deixar a viagem menos cansativa e até mais interessante.
A escolha da melhor rota e companhia aérea depende do destino final e do tempo disponível. Algumas conexões que já experimentei e podem valer a pena:
- Sydney (com a Qantas ou Emirates): Opção interessante para quem quer explorar a Austrália antes de seguir para a Nova Zelândia.
- Dubai (com a Emirates): Stopover com infraestrutura excelente, possibilidade de hospedagem gratuita e passeios organizados pela companhia aérea.
- Santiago (com a LATAM): Boa alternativa para quem prefere uma conexão na América do Sul antes de embarcar no longo trecho até Auckland.
- Doha (com a Qatar Airways): Uma das melhores companhias aéreas do mundo, com possibilidade de stopover e voos bem avaliados para a Oceania.
📌 Dica importante: Antes de planejar um stopover, verifique se o país da conexão exige visto para brasileiros ou portugueses. Em alguns casos, é possível solicitar um visto de trânsito gratuito na chegada.
Se tiver flexibilidade no roteiro, incluir um stopover pode deixar sua viagem ainda mais especial e proporcionar uma experiência extra sem aumentar muito os custos. A seguir, explico como escolher a melhor opção para sua viagem!
Precisa de visto para fazer stopover na viagem para a Nova Zelândia?
Depende do país onde será feita a conexão. Algumas escalas permitem entrada sem visto, enquanto outras exigem um visto de trânsito ou até um visto comum de turista.
Países que não exigem visto para stopover:
- Dubai (Emirados Árabes) – Emirates
- Doha (Qatar) – Qatar Airways
- Santiago (Chile) – LATAM
- Sydney (Austrália) – Qantas, Emirates, LATAM (para conexões curtas dentro do aeroporto)
- Auckland (Nova Zelândia) – Air New Zealand, LATAM (para trânsito internacional sem sair da área de embarque)
Nesses países, o tempo máximo permitido varia conforme o tipo de entrada concedida. Em geral, brasileiros podem permanecer por até 90 dias para turismo sem necessidade de visto prévio, mas o ideal é sempre confirmar as regras antes da viagem.
Países que exigem visto para stopover:
- Estados Unidos (Los Angeles, Houston, Dallas, São Francisco) – American Airlines, United Airlines → Necessário solicitar o visto americano (B1/B2) ou um visto de trânsito (C1).
- Canadá (Toronto, Vancouver) – Air Canada → Necessário solicitar o eTA (Electronic Travel Authorization) com antecedência.
- Austrália (para stopovers acima de 8 horas e saída do aeroporto) – Qantas, Emirates, LATAM → Necessário o visto eletrônico australiano (eVisitor ou ETA).
📌 Dica importante: Mesmo nos países que não exigem visto para stopover, algumas companhias aéreas podem pedir comprovante de passagem de saída, seguro viagem e reservas de hospedagem. Sempre confira as regras antes da viagem para evitar imprevistos.
Se você quer aproveitar a conexão para conhecer outro país, priorize companhias que oferecem stopover facilitado – pode ser uma experiência extra sem aumentar muito os custos da viagem.
Principais aeroportos na Nova Zelândia

Depois de escolher seu voo e possível stopover, é hora de saber onde você vai aterrissar na Nova Zelândia.
Se você está chegando do Brasil ou de Portugal, seu desembarque provavelmente será em um dos três principais aeroportos internacionais do país:
- Aeroporto Internacional de Auckland (AKL):
O maior e mais movimentado aeroporto da Nova Zelândia, localizado a 20 km do centro de Auckland. É a principal porta de entrada para turistas internacionais e oferece diversas opções de transporte, incluindo ônibus, táxis e serviços de transfer.
Auckland é o principal hub aéreo do país, com conexões para várias cidades neozelandesas, como Wellington, Christchurch e Queenstown.
- Aeroporto Internacional de Wellington (WLG):
Localizado na capital do país, a 8 km do centro da cidade, o aeroporto de Wellington recebe voos domésticos e algumas conexões internacionais da Austrália. Apesar de ser menor que o de Auckland, é uma opção estratégica para quem deseja explorar a Ilha Norte.

- Aeroporto Internacional de Christchurch (CHC):
Situado a 12 km do centro de Christchurch, este é o principal aeroporto da Ilha Sul da Nova Zelândia. Recebe voos internacionais da Austrália e de algumas cidades asiáticas, além de diversas conexões domésticas. Para quem pretende explorar as montanhas, lagos e paisagens da Ilha Sul, pode ser a melhor escolha.
- Aeroporto Internacional de Queenstown (ZQN):
Localizado na região dos lagos e montanhas da Ilha Sul, o aeroporto de Queenstown é uma alternativa interessante para quem deseja começar a viagem direto em um dos destinos mais turísticos do país.
Ele recebe voos domésticos e algumas conexões internacionais, principalmente da Austrália.
- Aeroporto Internacional de Dunedin (DUD) e Aeroporto de Rotorua (ROT):
Esses dois aeroportos oferecem algumas conexões internacionais, mas são utilizados principalmente para voos regionais dentro da Nova Zelândia.
Dunedin é um dos pontos de entrada para o sul da Ilha Sul, enquanto Rotorua é uma opção conveniente para explorar a região geotérmica e cultural da Ilha Norte.
📌 Dica: Se o seu roteiro inclui a Ilha Sul, vale considerar um voo direto para Christchurch ou Queenstown, evitando conexões extras dentro do país. Isso pode economizar tempo e tornar a viagem mais confortável.
Chegada à Nova Zelândia: Aeroporto, transporte e dicas úteis

Seja desembarcando em Auckland, Wellington ou Christchurch, sua experiência no aeroporto será o primeiro contato com o país.
Para garantir uma chegada tranquila, é importante estar preparado para os procedimentos de imigração, transporte e outras exigências.
Se for sua primeira vez no país, vale conferir essas 19 curiosidades sobre a Nova Zelândia antes da viagem!
O que é necessário para entrar na Nova Zelândia?
Brasileiros e portugueses não precisam de visto para turismo na Nova Zelândia por até três meses.
No entanto, desde 1º de outubro de 2019, viajantes de países que fazem parte do acordo de isenção de visto – o que inclui o Brasil – devem solicitar o NZeTA (New Zealand Electronic Travel Authority).
A NZeTA deve ser solicitada com antecedência, pois o processamento pode levar até 72 horas. O pedido é feito online no site oficial do governo neozelandês.
Além disso, é necessário pagar a taxa International Visitor Conservation and Tourism Levy (IVL), que contribui para a infraestrutura turística e preservação ambiental do país.
Valores:
- NZeTA: NZD $9 pelo aplicativo (IOS ou Android) ou NZD $12 pelo site oficial
- IVL: NZD $35 (cobrada junto da NZeTA)
A NZeTA tem validade de dois anos e permite estadias de até 90 dias por visita.
Para entrar na Nova Zelândia, você também precisará apresentar:
- Passaporte válido por pelo menos três meses após a data da viagem
- Passagem de ida e volta
- Comprovante de hospedagem ou endereço onde ficará hospedado
- Meios financeiros para a estadia, caso solicitado na imigração
Na chegada, a imigração pode pedir esses documentos para garantir que você atende aos requisitos de entrada no país.
Para mais informações sobre a NZeTA e a IVL, acesse o site oficial da Immigration New Zealand.
Dicas para uma chegada tranquila

A Nova Zelândia tem uma das alfândegas mais rígidas do mundo quando o assunto é controle sanitário. Nada de entrar no país com alimentos não industrializados, sementes ou qualquer item que possa representar risco ambiental.
Eu mesma já passei por isso quando minha mãe foi me visitar e resolveu me levar feijão do Brasil. Eu estava morrendo de saudades da comida de casa, mas, assim que ela desembarcou, os fiscais da alfândega barraram tudo – simplesmente porque o feijão poderia germinar!
Eles explicaram que o país tem regras muito rígidas para evitar a entrada de pragas e doenças que possam afetar a agricultura local.
Eu já estava sonhando com aquele feijãozinho, mas tive que me despedir dele na chegada. Pelo menos minha mãe tentou, né?
Minha madrinha também teve um susto parecido: ela esqueceu que tinha uma semente na bolsa e quase teve que pagar uma multa por isso.
No final, tudo se resolveu, mas foi um alerta importante: se você está levando qualquer coisa de origem vegetal ou animal, declare na chegada ou, para evitar dores de cabeça, simplesmente não leve.
Se estiver na dúvida, o melhor a fazer é jogar fora antes da imigração. Caso contrário, o risco é pagar uma multa bem salgada logo no desembarque.
Além disso, algumas dicas para facilitar sua chegada:
- Câmbio: No Aeroporto de Auckland, há diversas casas de câmbio, como a Travelex, abertas todos os dias do ano para atender os voos de chegada e partida. Além disso, há caixas eletrônicos (ATMs) disponíveis para saques em moeda local.
- Internet: No aeroporto, é possível comprar um chip de celular local com internet ilimitada ou alugar um roteador portátil para a viagem.
- Fuso horário: A Nova Zelândia está entre 15 e 16 horas à frente do Brasil, dependendo do horário de verão. O jet lag pode ser intenso nos primeiros dias.
- Seguro viagem: Altamente recomendado, pois os custos médicos no país são elevados para turistas.
Como sair do aeroporto de Auckland

Depois de longas horas de voo, tudo o que você quer é chegar ao hotel sem complicações. Veja as melhores opções de transporte saindo do Aeroporto Internacional de Auckland:
- Ônibus SkyBus → A opção mais econômica para quem vai ao centro da cidade. O trajeto leva cerca de 45 minutos e custa a partir de NZ$ 17.
- Táxi ou Uber → Pegue um táxi oficial no ponto indicado ou chame um Uber. A corrida até o centro de Auckland custa entre NZ$ 40 e NZ$ 70, dependendo do trânsito.
- Transfer privado → Se estiver com muita bagagem ou quiser mais conforto, reservar um transfer com antecedência pode ser a melhor opção.
Se o seu voo chegar pelo Aeroporto de Wellington (WLG) ou Aeroporto de Christchurch (CHC), o funcionamento é semelhante. Ambos oferecem opções de transporte público, táxis e transfers diretos para o centro da cidade.
Agora é só escolher a melhor rota, preparar as malas e aproveitar esse destino incrível! Se ainda tiver dúvidas sobre onde se hospedar, veja nossa seleção com os melhores albergues na Nova Zelândia.
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