Voos para o Japão: melhores opções do Brasil

Interior de aeroporto com pessoas circulando
16/04/2025 Por Bárbara Rocha Alcantelado

Para chegar ao Japão saindo do Brasil, você precisará fazer pelo menos uma conexão, já que não há voos diretos. As principais rotas costumam passar por cidades na América do Norte, Europa, Oriente Médio ou Ásia.

Se você sai de São Paulo ou Rio de Janeiro, as conexões mais comuns acontecem em lugares como Doha, Dubai, Istambul ou Frankfurt. Já quem voa com companhias americanas pode fazer escalas em Los Angeles, Dallas ou Houston.

É uma viagem longa, sim, geralmente durando entre 24 e 36 horas, dependendo das conexões. Mas, com um bom planejamento, dá para tornar o trajeto mais tranquilo — e até encontrar passagens mais baratas.

Aqui, vamos mostrar as principais opções de voos, companhias aéreas e algumas dicas práticas pra você chegar ao Japão sem complicações.

traveling

Como chegar ao Japão do Brasil

Durante a noite, aeroporto com avião na pista
O voo para o Japão pode ser longo, mas é bem mais simples do que você imagina. Como não há voos diretos do Brasil, é preciso fazer pelo menos uma conexão, geralmente na América do Norte, Europa ou Oriente Médio. E o tempo total varia de 24 a 35 horas. (Foto de Taiki Ishikawa na Unsplash)

Se você pensa que chegar ao Japão é complicado, pode ficar tranquilo.

Apesar da longa distância — são mais de 17 mil quilômetros entre Brasil e Japão — a viagem não é muito diferente de um trajeto para os Estados Unidos ou Europa. A principal diferença é o tempo de voo e a necessidade de fazer pelo menos uma conexão, já que não há voos diretos saindo do Brasil.

As rotas mais comuns passam pela América do Norte, Europa, Oriente Médio ou até mesmo por outros países da Ásia. Dependendo da companhia aérea e da cidade de conexão, o tempo total de viagem pode variar bastante.

Os trajetos mais rápidos levam cerca de 24 horas, enquanto aqueles com escalas mais longas podem ultrapassar 35 horas

O segredo para tornar a viagem mais confortável? Escolher uma conexão estratégica e, se possível, aproveitar para fazer um stopover e conhecer outro destino no caminho.

E, claro, fique atento ao fuso horário: o Japão está 12 horas à frente do Brasil. Essa diferença pode causar um certo desconforto nos primeiros dias, mas com algumas estratégias para reduzir o jet lag, você logo se adapta.

Principais rotas aéreas do Brasil para o Japão

Antes de escolher sua companhia aérea, pode ser útil visualizar as rotas mais comuns saindo do Brasil. A maioria dos voos parte de São Paulo (GRU) ou Rio de Janeiro (GIG), mas também há opções partindo de Salvador e Fortaleza

Um ponto essencial é verificar se a rota escolhida exige visto de trânsito para a conexão. Países como os Estados Unidos e o Canadá exigem um visto específico para brasileiros em trânsito, então não deixe de conferir essa informação antes da compra da passagem.

Abaixo, ilustramos uma das rotas mais comuns entre Brasil e Japão: São Paulo (GRU) com destino a Tóquio (NRT), com conexões em diferentes continentes.

Esse tipo de visualização ajuda a entender melhor por onde passam os voos, mesmo que os trajetos variem conforme a companhia aérea.

Principais companhias aéreas: o que esperar de cada uma

Avião decolando com cidade ao redor
Várias companhias conectam o Brasil ao Japão com diferentes opções de conforto e preço. Algumas oferecem stopovers e outras exigem visto de trânsito. Para mais conforto, JAL e ANA são ótimas escolhas, enquanto a Zipair é uma alternativa econômica. (Foto de Tsukada Kazuhiro na Unsplash)
  • Qatar Airways (via Doha) – Uma das companhias mais premiadas do mundo, com ótimo serviço, conforto e stopover no Oriente Médio. A conexão costuma ser tranquila e bem estruturada.
  • Emirates (via Dubai) – Excelente opção para quem busca conforto a bordo e uma conexão moderna. É possível fazer stopover em Dubai com facilidade.
  • Turkish Airlines (via Istambul) – Companhia com bons preços e serviço eficiente. A conexão em Istambul pode ser longa, mas o stopover gratuito pode valer a pena.
  • Lufthansa (via Frankfurt) – Prática para quem já está na Europa. Serviço confiável, com parcerias com a ANA nos trechos finais até o Japão.
  • Air France (via Paris) – Voos frequentes e aeroporto com boa infraestrutura. Uma das conexões mais rápidas da Europa.
  • KLM (via Amsterdã) – Comum para quem sai do Rio, Salvador e Fortaleza. Boa frequência e conexões para Tóquio e Osaka.
  • Companhias americanas (Delta, United, American) – Rotas com saída dos EUA (Los Angeles, Dallas, Houston, Chicago). Costumam ter sistemas mais práticos para remarcações e ajustes de última hora, mas exigem visto de trânsito.
  • JAL e ANA – As companhias japonesas costumam operar os trechos finais. Para mais espaço e conforto: oferecem bastante espaço para as pernas na Premium Economy, com serviço de bordo impecável e poltronas confortáveis.
  • Zipair – Para economizar com conforto: se estiver saindo de Los Angeles ou São Francisco, essa low-cost da JAL é uma ótima opção. Os assentos são totalmente reclináveis (lie-flat), mas sem os serviços completos das companhias tradicionais.
  • Etihad Airways (via Abu Dhabi) – Alternativa premium com excelente serviço, principalmente na classe executiva.

Nossa experiência de voo:

Na primeira vez que fomos para o Japão, escolhemos um voo com conexão em Doha, operado pela Qatar Airways

A escala foi longa, mas a estrutura do aeroporto ajudou bastante — deu até para relaxar em uma sala VIP antes do próximo trecho. Na chegada, desembarcamos em Haneda, o aeroporto mais próximo do centro de Tóquio.

Na segunda viagem, fomos para o Japão com a Zipair, saindo de Los Angeles (LAX) e voltando por lá também. A Zipair é a low-cost da Japan Airlines (JAL), e escolhemos a cabine premium com assentos totalmente reclináveis (lie-flat)

Qual o valor de uma viagem do Brasil para o Japão?

Bancos de avião com janela do lado
Passagens para o Japão variam de R$ 6.000 a R$ 15.000, mas promoções podem baixar esse valor. Voos com escalas longas ou saindo de Buenos Aires e Santiago costumam ser mais baratos. (Foto de amandazi photography na Unsplash)

As passagens de ida e volta para o Japão costumam custar entre R$ 6.000 e R$ 15.000, dependendo da época do ano, da companhia aérea e do tempo de conexão.

Se você tiver flexibilidade nas datas ou ficar de olho em promoções, pode encontrar passagens por menos de R$ 6.000, principalmente em voos com escalas mais longas ou com companhias low-cost.

Também vale a pena considerar voos com saída de cidades vizinhas, como Buenos Aires ou Santiago, que às vezes oferecem tarifas mais competitivas.

Para economizar, usar ferramentas como Google Flights ou Skyscanner para monitorar preços e ativar alertas de promoção pode fazer toda a diferença!

Principais aeroportos no Japão

Interior de aeroporto durante a noite com pessoas circulando
A maioria dos voos internacionais para o Japão chega por Tóquio, via Narita (NRT), que fica a 70 km do centro. O transporte inclui o Narita Express (1h até Tokyo Station), Keisei Skyliner (40 min até Ueno) e ônibus para hotéis. (Foto de Tunafish na Unsplash)

Se você está chegando do Brasil, a sua porta de entrada no Japão provavelmente será Tóquio, já que a maioria dos voos internacionais com conexão desembarca nos aeroportos da capital.

Mas dependendo do seu roteiro, também vale considerar outras portas de entrada — como Osaka ou Nagoya.

Esses aeroportos recebem voos internacionais, têm boa infraestrutura e podem ser mais práticos se você pretende explorar regiões além da capital logo na chegada. Abaixo, mostramos os principais:

✈️ Aeroporto Internacional de Narita (NRT)

Localizado a cerca de 70 km do centro de Tóquio, o Narita recebe a maior parte dos voos internacionais de longa distância. É uma escolha comum para quem chega de conexões via Estados Unidos, Europa ou Oriente Médio.

Apesar da distância, o aeroporto conta com diversas opções de transporte para o centro da cidade:

  • Narita Express (N’EX): Um trem direto até estações centrais como Shinjuku e Tokyo Station em cerca de 1 hora.
  • Keisei Skyliner: Outra opção rápida, conectando Narita a Ueno em aproximadamente 40 minutos.
  • Ônibus Limousine: Ideal para quem carrega muitas malas ou quer ir direto para hotéis específicos.

💡 Extras úteis: o aeroporto tem lockers, chuveiros, salas de descanso e até passeios curtos com guias voluntários da região (Narita Transit & Stay Program), que você pode reservar online antes de chegar.

✈️ Aeroporto Internacional de Haneda (HND)

Durante a noite, aeroporto iluminado com várias aeronaves na pista
Haneda (HND) é o mais próximo de Tóquio e de fácil acesso. Kansai (KIX) atende Osaka e Kyoto. Chubu Centrair (NGO) é ideal para Aichi e região. (Foto de Tsukada Kazuhiro na Unsplash)

O Haneda fica a apenas 20 km do centro de Tóquio e tem a vantagem de estar muito mais próximo da cidade em comparação com o Narita. Embora fosse conhecido principalmente por seus voos domésticos, ele agora também recebe muitos voos internacionais, especialmente de companhias japonesas como JAL e ANA.

Desde 2023, o aeroporto abriga o Haneda Airport Garden, um complexo novo com mais de 90 lojas, restaurantes, hotel cápsula e terminal rodoviário pra circular pelo Japão.

Se você quer chegar rápido ao centro de Tóquio, Haneda é uma excelente opção. As principais formas de transporte incluem:

  • Tokyo Monorail: Liga o aeroporto à estação de Hamamatsucho em cerca de 20 minutos, com fácil acesso à linha Yamanote.
  • Keikyu Line: Conecta Haneda a estações como Shinagawa em apenas 15 minutos.
  • Táxis e Transfers: Pela proximidade com o centro, um táxi pode ser conveniente, especialmente se você estiver com muitas malas.

Se você ainda estiver em dúvida sobre qual aeroporto escolher, a decisão geralmente depende da companhia aérea e da rota da sua conexão. Mas, se a opção for possível, Haneda tende a ser mais prático pela localização.

✈️ Aeroporto Internacional de Kansai (KIX) – Osaka

Perfeito pra quem vai explorar a região de Osaka, Kyoto e Nara. Fica a cerca de:

  • 30 min do centro de Osaka
  • 50 min do trem-bala em Shin-Osaka
  • 1h40 de Kyoto

Tem boa estrutura, chuveiros, lounges, serviço de bagagem e várias lojas. Ideal pra começar a viagem pelo oeste do Japão.

✈️ Aeroporto Internacional Chubu Centrair (NGO) – Nagoya

Menos comum, mas útil pra quem vai direto pra Aichi, Mie, Gifu ou Shizuoka, onde há muitos brasileiros.

Fica a 30 min da estação Meitetsu Nagoya e conecta bem com o restante do país. Apesar do foco em voos domésticos, tem estrutura moderna e costuma ser mais tranquilo.

👉 Tá pensando em explorar várias cidades do Japão durante a viagem? Dá uma olhada no nosso guia completo de como usar o JR Pass e veja se ele faz sentido para o seu roteiro!

Dicas para o desembarque

Aeroporto com pessoas circulando e luzes amarelas iluminando
Ao desembarcar no Japão, tenha passaporte com chip em mãos. Será necessário passar pela imigração, onde podem pedir passagens de volta, reserva de hospedagem e comprovante financeiro. (Foto de taro ohtani na Unsplash)

Seja desembarcando em Narita ou Haneda, sua chegada ao Japão vai ser o primeiro contato com a organização e eficiência do país. Pra garantir uma entrada tranquila, é bom estar preparado com os documentos certos e algumas dicas práticas na manga.

O que um brasileiro precisa para entrar no Japão?

Desde setembro de 2023, brasileiros não precisam mais de visto para visitar o Japão por até 90 dias, se a viagem for a turismo.

Mas atenção: a isenção é válida apenas para quem tem passaporte com chip eletrônico, emitido a partir de 2011.

Além do passaporte válido com chip, é necessário apresentar:

  • Passagens de ida e volta com datas definidas
  • Comprovante de hospedagem (pode ser reserva de hotel ou endereço de onde vai ficar)
  • Comprovação de recursos financeiros para se manter durante a viagem
  • Não ter antecedentes criminais

Essa isenção de visto é recíproca — ou seja, também vale para japoneses que vêm ao Brasil — e está prevista para durar até 30 de setembro de 2026.

Se a ideia for estudar, trabalhar ou ficar mais de 90 dias, aí sim será necessário solicitar um visto com antecedência.

Alfândega e regras na chegada

Área de fila com paineis, placas, contenções e caixas ao redor
A alfândega japonesa é rigorosa, especialmente com alimentos, medicamentos e produtos de origem animal ou vegetal. Se tiver dúvida, declare. (Foto de Jeremy Gunawan na Unsplash)

O Japão tem regras bem específicas sobre o que pode ou não ser levado para dentro do país. 

Produtos de origem animal ou vegetal, medicamentos e alimentos em geral estão entre os itens que mais chamam atenção da alfândega.

Se estiver em dúvida, o mais seguro é declarar tudo na chegada ou simplesmente evitar levar

Os fiscais japoneses são super educados, mas o controle é minucioso — e sim, pode rolar inspeção mesmo sem problema nenhum.

Dicas práticas para o desembarque

  • Câmbio: Há casas de câmbio e caixas eletrônicos nos aeroportos, mas às vezes a cotação não é a melhor. Vale trocar só o básico e deixar pra sacar depois na cidade, direto em caixas com suporte internacional.
  • Internet: É fácil encontrar chip local com internet ilimitada nos aeroportos ou alugar um pocket Wi-Fi, que é super comum no Japão e funciona muito bem.
  • Fuso horário: O Japão está 12 horas à frente do Brasil, e o jet lag costuma ser forte nos primeiros dias. Se conseguir segurar o sono até o fim do dia na chegada, ajuda bastante a se adaptar.
  • Seguro viagem: Altamente recomendado. O sistema de saúde é excelente, mas não cobre turistas — e uma simples consulta pode sair bem caro.

Extras que facilitam sua chegada ao Japão

Transporte e armazenamento de bagagens

Se você não quer se preocupar com malas nos primeiros momentos no Japão, dá pra contar com um serviço super prático: envio e guarda de bagagens direto no aeroporto.

Os principais aeroportos — como Narita, Haneda, Kansai e Fukuoka — oferecem balcões da Japan Hands-Free Travel, onde é possível deixar sua mala guardada ou pedir a entrega no seu hotel.

Dá pra usar o serviço no mesmo dia ou agendar para depois. Ele também funciona entre hotéis, lojas conveniadas ou outros aeroportos.

O valor depende do tamanho da mala, distância e tempo da entrega.

Além disso, quase todas as estações de trem e aeroportos têm lockers (guarda-volumes), que funcionam com moedas ou cartão, e são bem úteis para deixar bagagens por algumas horas ou o dia todo — ideal pra quem quer turistar leve logo na chegada.

Como lidar com o jet lag ao chegar no Japão

A diferença de fuso horário entre Brasil e Japão é de 12 horas — e, depois de um voo longo, o corpo costuma sentir. Mas dá pra minimizar o impacto com algumas estratégias simples:

  • Escolha voos noturnos que cheguem à noite no Japão, para ajudar o corpo a entrar no novo ritmo.
  • Tente ajustar seu horário aos poucos antes da viagem, dormindo e acordando mais cedo nos dias anteriores.
  • Beba bastante água durante o voo e evite café e bebidas alcoólicas.
  • Use roupas confortáveis durante o voo. Meias de compressão também ajudam a evitar inchaços nas pernas.
  • Ajuste o relógio do celular para o horário do Japão assim que embarcar — isso já ajuda o cérebro a se adaptar.
  • Evite passeios intensos no primeiro dia. Deixe esse momento para algo mais leve e próximo ao hotel.

Pronto para sua viagem ao Japão?

Chegar ao Japão exige planejamento, mas com as informações certas — e uma boa escolha de rota e companhia aérea — a jornada pode ser muito mais tranquila (e até agradável!).

Depois de tantos quilômetros, seu primeiro contato com o país já começa no aeroporto — e, como você viu, dá pra deixar esse momento bem mais prático com algumas dicas simples.

Agora que você já sabe como chegar ao Japão, é hora de planejar o que vem depois: onde ficar, como se locomover e o que não pode faltar no seu roteiro.

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