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Qual a melhor forma de viajar para Nova Zelândia?

A Nova Zelândia parece uma viagem de outro mundo. Um país em que dá para ir de uma estação de esqui a uma praia paradisíaca em menos de uma hora. Um lugar onde pitorescos fiordes e vulcões em atividade convivem lado a lado. E um lugar com uma extensa lista de atividades emocionantes de fazer o sangue correr pelas veias.

Particularidades que fazem do Nova Zelândia um dos destinos preferidos de qualquer viajante. Mas qual a melhor forma de viajar para Nova Zelândia?

Seja dirigindo, voando, ou estendendo o polegar, há muitos serviços de transporte à sua disposição. Conheça aqui as melhores formas de explorar a Nova Zelândia, de acordo com seu tempo e orçamento.

Leia os artigos anteriores sobre a Nova Zelândia:

Opção 1) Compre um carro ou campervan!

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Assim como já dissemos no artigo Como Viajar de Forma Barata Pela Nova Zelândia, na nossa opinião não há melhor forma de explorar o país do que comprando uma campervan!

Poder acordar, abrir as janelas e apreciar um cenário diferente a cada manhã, jantar à luz das estrelas, de frente para o mar ou um lago, cheiro de mato, barulho de pássaros e ondas quebrando, novas descobertas… Muita paz e tranquilidade!

Se o lugar agrada, por que não passar uma semana ou duas ali? Quer liberdade maior que essa?

Anualmente, milhares de mochileiros e visitantes da Nova Zelândia fazem isso, o que cria um fornecimento constante de carros e vans baratas. A partir de NZD 1.000 (cerca de R$2.000) você compra um carro antigo, mas em boas condições, que garante sua viagem de pelo menos 6 meses pelo país. A maioria são carros japoneses, como: Subaro, Mitsubishi, Toyota, Nissan, Mazda, etc…

Ótimos sites de compra e venda de carros usados são: TradeMe, Auto TraderGumtree, mas se você chegar por Auckland, não deixe de ir também à Ellerslie Car Fair, que é a maior feira de carros usados do país e acontece todos os domingos.

Para resolver transporte e acomodação de uma única vez, compre uma campervan, carro adaptado com cama de casal na parte de trás, que muitas vezes vem até com pia, armários, fogão, geladeira. Compramos a nossa campervan ano 1994, em ótimas condições, por NZD 3.300 no TradeMe, mas é possível encontrar vans mais baratas.

O bônus adicional com a compra de um veículo deste tipo é que muitas vezes você vai herdar a maioria, se não todos, os equipamentos que você irá precisar para camping.

Leia aqui sobre trâmites e documentos necessários para andar com o carro em dia e regras de estrada.

Opção 2) Alugue um carro

Alugar um carro na Nova Zelândia é muito simples desde de que você tenha carteira de habilitação válida de seu país, e conheça as regras com que os carros são alugados. Há uma vasta variedade de opções e de veículos disponíveis para atender qualquer orçamento.

Você encontrará todas as grandes locadoras, além de uma ampla variedade de operadoras locais. Quase todas as locadoras de carros na NZ operam com vários escritórios distribuídos nas cidades de Auckland, Wellington, Christchurch, Picton e algumas em Queenstown. Na maioria dos casos, quanto maior for o tempo do aluguel, mais barata será a taxa diária.

Se você precisar devolver o carro em outro destino, escolha uma das locadoras de maior porte e sempre pergunte se há uma taxa pra isso, principalmente se for passar de uma ilha para outra.

Lembrando que se for visitar as duas ilhas, vale mais a pena voar para o destino final, digamos Auckland ou Queenstown, e de lá alugar o carro para deixá-lo em Christchurch, e assim não precisar ir e voltar pela mesma estrada, ganhando tempo, e economizando. Se devolver o carro no aeroporto em geral as companhias pagam o estacionamento.

De qualquer forma ambas as modalidades – carro normal e campervan /motohome – são bastante interessantes, e cabe a você decidir qual que se aproxima mais de seu estilo pessoal de viagem.

Aluguel de Carros de Passeio

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www.a2b-car-rental.co.nz

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Aluguel de Motocicletas

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Aluguel de Campervans/Motorhomes

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www.apollocamper.co.nz

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Opção 3) Ônibus entre cidades

Viajar de ônibus na Nova Zelândia é ideal pra quem quer sentar, relaxar e apreciar a vista!

O preço da passagem não é tão barato, e para trajetos longos é até mais caro do que ir de avião. Mas como nem todas as cidades turísticas na Nova Zelândia possuem aeroportos, a única maneira de se chegar, é por rodovia, (alguns lugares na ilha do Sul por trem).

A empresa de ônibus mais famosa é a Intercityque oferece alguns passes para quem pretende fazer várias viagens nas ilhas. Nesse caso, o ônibus te deixa nos pontos centrais de cada cidade e aí você se vira para arranjar acomodação e o que fazer em cada destino. Para os mochileiros viajando sozinhos, esse é o jeito mais barato.

Há três opções de passes para escolher: Travelpass (opções de itinerários fixos), Flexitrips (desconto para viagens múltiplas) e Flexipass (desconto por quantidade de horas de viagem). Todos são válidos por 12 meses e alterações podem ser feitas até 2 horas antes da partida, sem penalidade. Cada passagem tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do estilo de sua viagem, onde pretende ir e quanto pretende viajar.

Os passes de transporte da InterCity podem ser vendidos e transferidos para outra pessoa. Muitas vezes você vai encontrar pessoas que vendem passagens com poucas horas restantes no Facebook.

Opção 4) Ônibus hop-on hop-off

Além de lhe dar liberdade de viajar em seu próprio ritmo, pulando dentro e fora do ônibus em qualquer parada do caminho, os Ônibus hop-on hop-off são uma excelente alternativa pra quem quer conhecer gente do mundo inteiro.

A partir compra, você tem 12 meses para começar a usar o seu Bus Pass, e mais 12 meses para concluir sua viagem, então, a decisão é totalmente sua mesmo!! A única regra é que você não pode pegar o mesmo circuito duas vezes. Exemplo – você foi de Auckland para Wellington, você não pode repetir esse trecho. 

Funciona bem porque os roteiros já são pré-determinados e é tudo tão organizado que você não precisa se preocupar com nada. Basicamente existem 2 empresas de hop-on hop-off:

Kiwi Experience – É o maior e mais popular. Atrai, principalmente, jovens europeus em um ano sabático. Diria que 50% são jovens de 18-22 anos, 40% de 23-27 anos, e 10% 27 +.  Os motoristas são brincalhões, e criam vários jogos que ajudam os passageiros a se conhecerem e quebrarem o gelo. Além de motoristas, eles são também guias, portanto, sabem recomendar as melhores atividades. Essa empresa também oferece descontos para a maioria das atrações, atividades e albergues. Os ônibus são modernos e lhe deixam nos principais destinos. Público bem jovem querendo diversão.

Stray Travel tem ônibus menores proporcionando um ambiente mais íntimo e propício para conhecer pessoas. Além de cobrir todos os principais destinos do ônibus anterior, eles levam também a alguns pontos diferentes. É fácil utilizar o sistema para agendar as viagens e todos os passeios. A faixa etária varia, você vai tanto encontrar pós-adolescentes em um ano sabático, como um público um pouco mais “maduro” de 25-35 anos, interessados em ver algo além de noitadas. 

Agora, se você não está muito a fim de farra e quer passar mais tempo com os viajantes mais maduros, Stray é para você. Os horários de pick-up deles é quase sempre 06:30 hs da manhã, ou seja, não é pra qualquer um. Outra coisa, eles se denominam um ônibus para aventureiros, pois oferecem várias caminhadas grátis.

5) Carona

A Nova Zelândia é um país razoavelmente bom para se pegar carona pois, além da prática não ser considerada ilegal, o país é relativamente seguro e as pessoas amigáveis. É o jeito mais barato com certeza.

A maioria dos motoristas aceitam dar caronas para terem alguém com quem conversar durante suas viagens. Esta é a forma de viajar que mais permite conhecer habitantes locais genuínos – aqueles que não estão na indústria do turismo. Basta ter sorte de encontrar gente disposta a te dar uma carona.

6) Trem

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Viajar de trem na Nova Zelândia é muito bom em certos trechos, e embora não hajam muitas linhas de trem de passageiros, as que existem são basicamente turísticas, o que significa passeios de trem espetaculares, com cenários que você simplesmente não poderia ver a partir da estrada.

Na Ilha Norte, só existe uma linha, que é o trem que vai de Wellington para Auckland (e vice versa) chamado Overlander, e leva 12 horas para completar o trajeto passando e parando por várias cidades pequenas pelo caminho. Uma extraordinária jornada de 12 horas pelo coração vulcânico da ilha Norte, com paradas que inclem o Parque Nacional de Tongariro, e cidades de porte medio como Palmerston North e Hamilton.

Todos os vagões do Overlander tem grandes janelas para uma vista panorâmica das paisagens magníficas. Na parte traseira do trem, um vagão de observação especial inclui bancos estilo lounge cercado por vidro nos três lados. Há também áreas de observação ao ar livre e um vagão com buffet para refeições, bebidas e lanches.

A passagem custa em torno de NZ$ 90 (promocional), ou seja, praticamente o mesmo custo se fizesse o mesmo trajeto de avião.

Na Ilha Sul também existem poucas linhas, na verdade duas, mas em ferrovias magníficas.

O primeiro trajeto chama-se “Coastal Pacific,e vai de Picton até Christchurch (e vice-versa), passando por 22 túneis e 175 pontes.

O cenário é marcante, com as Kaikoura Ranges emergindo de um lado e as ondas do Oceano Pacífico cobrindo o litoral rochoso do outro lado. Normalmente, focas e pinguins podem ser vistos nas rochas.

Tudo isso atravessando vales verdejantes, cidades lindas das quais nunca se escutou falar, além da vista espetacular para a cordilheira de montanhas nas proximidades de Kaikoura. O trajeto num único sentido por pessoa, custa na promoção cerca de NZ$ 60, com duração de 5 horas que passam voado. Antes que eu me esqueça, existe um vagão aberto para se tirar fotos (se o seu casaco for bom).

O segundo trajeto é chamado de “TranzAlpine, e como o nome diz, cruza Southern Alps em uma jornada que liga a cidade de Christchurch à histórica Greymouth, uma cidade ribeirinha na acidentada West Coast.

Nós fizemos esta viagem e contamos tudo no post Viajar de trem pelos alpes da Nova Zelândia. Realmente imperdível!

O trem vai pelas encostas das montanhas, com os picos nevados ao redor, e depois entra num vale, onde embaixo um rio cristalino reflete as tonalidades da paisagem. O TranzAlpine cobre 223,8 quilômetros em quatro horas e meia, mas que parecem bem menos. Passa por 19 túneis e cinco viadutos.

Na cidade de Arthur’s Pass, o trem faz uma pausa e você pode esticar as pernas na plataforma. A cidade está dentro de um belo parque nacional alpino que tem uma rede de trilhas para caminhadas – desde caminhadas fáceis para família a caminhadas de vários dias para os mais experientes aventureiros alpinos.

Um vagão de observação externo o deixa perto do ar fresco alpino e do cenário espetacular.

A tranzscenic opera todas as viagens de trem e você pode comprar online.

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7) Avião

Viajar de avião pela Nova Zelândia deveria ser um crime, pois as paisagens vistas do chão são deslumbrantes, mas não há como negar que um avião pode fazer você economizar um bom tempo de viagem e até grana.

Para quem vai alugar um carro para viajar as duas ilhas, por exemplo, a estrada de ida e a de volta são as mesmas (exceto na Ilha do Norte onde há alternativas), por isso porque reservar dias de viagem para a volta, se é possível simplesmente voar em algumas horas?

Uma boa dica, principalmente para quem tem tempo contado, é voar para o lugar mais ao Sul possível (exemplo:Queenstown), e de lá alugar um carro para passear na área ou subir devagar até Auckland.

Isso serve também pra quem prefere se concentrar apenas em uma das ilhas.

No caso da ilha norte, uma boa é voar até Wellington, alugar um carro (ou volta de ônibus) até Auckland passando com calma pelos lugares de interesse. Na Ilha Sul, o melhor é voar até Christchurch ou Queenstown, e de carro, ônibus ou trem, explorar as cidades e regiões pelo caminho.

Os voos domésticos das companhias Air New Zealand e Jetstar são frequentes e baratos. Uma passagem ida e volta de Auckland para Queenstown (no outro oposto do país) sai por $ 138 (R$ 230). Na ilha do Norte, de Auckland para Wellington o bilhete custa algo em torno de NZ$ 90.

Em algumas das cidades menores, as empresas de propriedade local oferecem deslumbrantes vôos panorâmicos (Flightseeing) a preços competitivos, que vão fazer valer a pena os seus dólares a mais.

E pra você, qual a melhor forma de viajar pela Nova Zelândia? Conte pra gente!

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