Guia de Cusco: Quando ir, o que fazer e onde ficar

Paisagem de cuscu com igreja no meio e montanhas atrás
15/04/2025 Bárbara Rocha Alcantelado

Guia de Cusco

Cusco é a principal base pra quem vai a Machu Picchu — mas está longe de ser só ponto de passagem.

A cidade tem história em cada esquina, ótima estrutura turística, comida boa e uma energia difícil de explicar.

Fica a mais de 3.000 metros de altitude, com ruas de pedra, construções coloniais e traços incas por todos os lados. O centro é compacto, fácil de explorar a pé, cheio de igrejas, mercados, lojinhas de artesanato e cafés com vista pros telhados vermelhos.

O turismo está por toda parte — das bancas simples aos restaurantes descolados.

E mesmo assim, Cusco tem identidade. É cidade andina, com clima seco, céu azul e um jeito tranquilo de receber.

Além de Machu Picchu e do Vale Sagrado, vale separar um tempinho só pra curtir Cusco com calma: visitar museus, entrar nas igrejas, fazer um tour gastronômico ou só sentar numa praça e ver o vai e vem.

Só não subestime a altitude — O ar é mais rarefeito, e o corpo sente. Vá no seu ritmo, beba bastante água e deixe os passeios mais puxados pros dias seguintes.

Neste guia de viagem para Cusco, a gente te ajuda a montar um roteiro redondo, entender como lidar com a altitude, onde ficar, o que incluir (ou pular) e como aproveitar o melhor da cidade — antes ou depois de Machu Picchu.

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Informações rápidas sobre Cusco

Lhama com pessoas ao redor e montanha colorida atrás
(Foto de Sofia Guaico na Unsplash)
  • Melhor época para visitar: De maio a setembro, na estação seca (menos chuva e céu limpo). Novembro a março é o período de chuvas — com menos turistas, mas trilhas podem ficar fechadas.
  • Brasileiros precisam de visto? Não. Basta ter passaporte ou RG com menos de 10 anos de emissão.
  • Vacinas obrigatórias: Nenhuma obrigatória, mas a vacina contra febre amarela é recomendada.
  • Moeda: Sol (PEN). Dólar é aceito em alguns lugares turísticos, mas o ideal é trocar por sol assim que chegar.
  • Idioma: Espanhol. Em áreas turísticas, dá pra se virar bem com português ou inglês básico.
  • Tomada: Tipo A e C (mesmo padrão brasileiro). Voltagem: 220V.
  • Fuso horário: GMT-5 (igual ao horário do Acre e 2h a menos que Brasília).
  • Principais atrações: Plaza de Armas, Qorikancha, Mercado de San Pedro, Sacsayhuaman, ruínas ao redor da cidade, museus, igrejas coloniais, além de tours pro Vale Sagrado, Rainbow Mountain e Machu Picchu.

Como chegar em Cusco do Brasil?

Não há voos diretos entre o Brasil e Cusco, então o caminho mais comum é voar até Lima e, de lá, pegar um voo doméstico até Cusco (cerca de 1h de voo).

As principais companhias que operam a rota são Latam, Avianca, Sky Airline e JetSmart. A vantagem de voar Latam é poder emitir todos os trechos no mesmo bilhete, o que facilita conexões e despacho de bagagem.

O desembarque em Lima é feito no terminal internacional, e quem continua viagem precisa fazer check-in novamente no terminal doméstico — exceto quando o voo é emitido em bilhete único.

Chegada no aeroporto de Cusco

O Aeroporto de Cusco (Alejandro Velasco Astete) fica a menos de 6 km do centro histórico. Dá pra sair de lá de:

  • Táxi comum (sem taxímetro — combine o valor antes)
  • Uber (cerca de S/. 25 até a Plaza de Armas)
  • Transfer agendado com o hotel ou agência

E a opção por terra?

É possível, mas não vale a pena. O trajeto entre Lima e Cusco leva mais de 20 horas, passando por regiões montanhosas da Cordilheira dos Andes.

A diferença de tempo e conforto faz o avião compensar — mesmo que seja um pouco mais caro.

5 hotéis em Cusco testados pelos leitores e aprovados por nós

  1. Palacio del Inka, a Luxury Collection Hotel – Hotel 5 estrelas super elegante, com decoração histórica e quartos confortáveis. Fica bem no centro, perto da Plaza de Armas.
  2. Antigua Casona San Blas – Aconchegante e cheio de charme, com atendimento excelente e um pátio interno super agradável. Ótima escolha no bairro de San Blas.
  3. Tariq Hotel Boutique – Hotel com vista linda da cidade, decoração moderna e clima tranquilo. Fica num ponto alto de Cusco, a poucos minutos do centro.
  4. Hotel Rumi Punku – Combina bem o estilo tradicional com conforto. Tem um pátio bonito, quartos espaçosos e localização ótima, perto de tudo.
  5. Quechua Hostal Recoleta – Econômico, com quartos simples e bem cuidados. Fica a duas quadras da praça principal e oferece café da manhã.

👉 Quer saber onde vale mais a pena se hospedar? Confira nosso guia com os melhores bairros e hoteis de Cusco para cada perfil de viajante e outro sobre os melhores albergues.

Quando ir a Cusco?

A melhor época para visitar Cusco é entre abril e outubro, durante a estação seca, quando os dias são ensolarados, o clima estável e as trilhas e sítios arqueológicos estão mais acessíveis. Esse período é ideal para explorar a cidade, fazer trilhas nos Andes e visitar Machu Picchu com boa visibilidade.

Abril, maio, setembro e outubro são ótimos meses para evitar as multidões, com clima agradável e menos chuvas. Já entre junho e agosto, a cidade vive o auge do turismo, com festividades como o Inti Raymi e o Corpus Christi.

A temporada de chuvas vai de novembro a março, com mais vegetação e temperaturas ligeiramente mais altas durante o dia, mas noites frias e possibilidade de chuvas frequentes, o que pode impactar passeios ao ar livre.

Quando ir para Cusco: estações, clima e experiência

Estação Meses Clima Experiência Geral
Estação Seca (Alta Temporada) Junho a Agosto ☀️ Dias ensolarados, clima estável e frio seco. 5°C a 20°C. Ideal para trilhas e visitas a Machu Picchu. ⭐⭐⭐⭐⭐
Estação Seca Alternativa (Meia Temporada) Abril, Maio, Setembro e Outubro 🌤️ Clima seco e agradável, com menos turistas. 7°C a 21°C. Ótima época para explorar com tranquilidade. ⭐⭐⭐⭐⭐
Estação Chuvosa (Baixa Temporada) Novembro a Março 🌧️ Período úmido, com chuvas frequentes e vegetação exuberante. 10°C a 22°C. Noites frias e menos visibilidade para trilhas. ⭐⭐⭐
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Dicas extras para sua viagem

Casas antigas ao redor e paisagem da cidade na frente
  • Aclimatação é real: A altitude pega. Evite esforço nas primeiras 24h, beba bastante água e pegue leve no álcool.
  • Chá de coca: Vai ver em todo canto — ajuda com a altitude. Mas cuidado pra não exagerar: é estimulante.
  • Dinheiro: Muitos lugares aceitam cartão, mas alguns passeios e mercados funcionam só com dinheiro vivo.
  • Passeios no Vale Sagrado: Dá pra fazer por conta com táxi ou trem, mas os tours em grupo são práticos e baratos.
  • Clima: Mesmo na estação seca, faz frio à noite. Leve casaco. De dia, a temperatura sobe rápido — vista-se em camadas.
  • Feirinhas e artesanato: O Mercado de San Pedro é ótimo pra comprar lembranças. Pesquise preços e negocie.
  • Comida: Prove o lomo saltado, o ají de gallina e, se tiver coragem, o cuy (porquinho-da-índia assado).
  • Água: Beba só mineral. Evite gelo e verduras cruas fora dos lugares mais turísticos.

Passagens, hospedagem e seguro viagem

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