26/07/2025 Bárbara Rocha Alcantelado
Guia de viagem para Roterdã
O que fazer em Roterdã além do circuito turístico moderno?
Roterdã não tem canais fofinhos nem casinhas inclinadas como Amsterdam — e esse é justamente o ponto. A cidade foi praticamente reconstruída depois da Segunda Guerra e virou referência em arquitetura moderna, design e inovação.
Aqui, o destaque não está no passado, mas no presente (e futuro). As Cube Houses, a ponte Erasmus e o Markthal são só o começo. Roterdã respira criatividade, com museus como o Boijmans Van Beuningen, galerias alternativas e uma cena cultural que vive em constante movimento.
Esqueça também o clichê de “cidade que se vê em um dia”. Roterdã tem vida própria, cheia de bares descolados, restaurantes bons e uma cena noturna que surpreende.
Quer fugir ainda mais do básico? Pegue uma bike e explore o porto, o maior da Europa, ou cruze até Delfshaven, uma das poucas áreas que sobreviveram aos bombardeios e mantêm aquele charme antigo.
Neste guia de viagem para Roterdã, você vai descobrir quando ir, o que fazer além dos prédios modernos, onde comer bem e como curtir a cidade mais ousada da Holanda — onde tradição dá lugar à inovação, e isso é um elogio.
Informações rápidas sobre Roterdã
- Melhor época pra ir: De maio a setembro, com clima mais seco e temperaturas agradáveis. Junho e julho são ótimos pra aproveitar a cidade ao ar livre.
- Precisa de visto? Não. Brasileiros podem ficar até 90 dias com passaporte válido (parte do Espaço Schengen).
- Vacinas obrigatórias: Nenhuma exigência formal.
- Moeda: Euro. Cartões são aceitos em praticamente tudo, mas ter um pouco em espécie ajuda em mercados e cafés locais.
- Idioma: Holandês. Mas o inglês é falado fluentemente na cidade.
- Tomada: Tipo C e F. Adaptador pode ser necessário dependendo do plug.
- Fuso horário: GMT+2 (5 horas na frente de Brasília durante o horário de verão europeu).
- Principais atrações: Casas cubo, Markthal (mercado futurista), passeio de barco pelos canais e porto, pontes modernas como a Erasmusbrug, museus de arte e arquitetura inovadora por todos os lados.
O que fazer em Roterdã: 10 atrações que valem a pena visitar
- Ver de perto as Casas Cubo (e entrar em uma delas)
Um dos símbolos da cidade, com arquitetura toda torta e moderna. Dá pra ver por fora ou visitar uma casa-museu por dentro, só pra entender como alguém vive ali. - Subir na Euromast pra ter uma visão geral da cidade
O mirante mais alto da cidade. Dá pra subir de elevador e ver o porto, os prédios modernos e até pegar pôr do sol, se o tempo ajudar. - Andar pelo Markthal e experimentar as comidas locais (ou não tão locais)
O mercado coberto tem estandes de tudo — desde stroopwafel até ramen. A estrutura por si só já impressiona, com o teto colorido em forma de arco. - Cruzar a Ponte Erasmus a pé ou de bike
Moderna e imponente, é uma das pontes mais bonitas da Europa. Liga o centro à parte sul da cidade e é boa pra ver a arquitetura de Roterdã de outro ângulo. - Fazer um passeio de barco pelo maior porto da Europa
O porto de Roterdã é enorme, e o passeio ajuda a entender a importância da cidade. Os barcos saem do centro e passam por áreas industriais, navios enormes e guindastes em funcionamento. - Visitar o Museu Boijmans Van Beuningen (ou o novo Depot, se estiver aberto)
Pra quem gosta de arte, é um dos melhores da Holanda. O novo prédio redondo espelhado (Depot) também chama atenção e tem acervo exposto de forma diferente. - Explorar o bairro Katendrecht
Antiga área portuária que virou zona cool da cidade. Tem restaurantes, bares e clima alternativo — uma boa pedida pra jantar ou tomar algo depois do fim da tarde. - Ver a arquitetura moderna da cidade andando sem pressa
Roterdã foi quase toda reconstruída depois da guerra, então parece outra Holanda. Tem prédios ousados, blocos de concreto com design diferente e avenidas largas. Dá pra ver isso só andando pelo centro. - Pegar uma balsa até o Hotel New York e caminhar pelo Wilhelminapier
O hotel fica no antigo prédio da companhia de navios para os EUA, e a área ao redor foi toda revitalizada. Ótima pra caminhar no fim do dia ou tomar um café olhando o rio. - Fazer um bate-volta até Kinderdijk (pra ver os moinhos clássicos)
Se quiser equilibrar a modernidade de Roterdã com o lado clássico da Holanda, Kinderdijk tem uma fileira de moinhos que parece cenário de filme. Dá pra ir de bike, barco ou ônibus.
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Onde ficar em Roterdã: melhores bairros e hotéis bem localizados
Procurando onde se hospedar em Roterdã com boa localização e acesso fácil às atrações?
Aqui estão as áreas mais práticas pra montar base e explorar a cidade com eficiência holandesa:
- Centrum: O coração moderno da cidade. Lojas, restaurantes, arquitetura arrojada e boa conexão com tudo. Ideal pra quem quer praticidade.
- Delfshaven: Bairro histórico com canais e construções antigas — um alívio visual na cidade das linhas retas. Mais tranquilo, com charme e história.
- Kop van Zuid: Zona revitalizada na margem sul, com prédios imponentes, museus e vista do skyline. Ótimo pra quem curte modernidade com estilo.
- Oude Westen: Multicultural, descolado e com muitos restaurantes. Boa base alternativa, ainda central, mas com vibe menos polida.
- Blijdorp: Residencial e mais afastado, perto do zoológico e com boas conexões. Ideal pra quem quer um ambiente calmo e mais local.
Sem tempo? Aqui vão 5 hotéis em Roterdã bem localizados e confiáveis:
5 hotéis bem localizados em Roterdã, testados e aprovados:
- Mainport Design Hotel – Kop van Zuid: Luxuoso, moderno e com vista pro rio. Perto de museus e do Erasmusbrug.
- citizenM Rotterdam – Centrum: Estilo compacto, tech-friendly e com localização excelente. Prático e moderno sem frescura.
- Hotel New York – Kop van Zuid: Instalado na antiga sede da Holland America Line. Histórico por fora, confortável por dentro.
- The James Rotterdam – Centrum: Conforto, design e bom custo-benefício a poucos passos da Lijnbaan.
- Supernova Hotel – Oude Westen: Boutique com decoração criativa, atendimento informal e localização alternativa central.
Como chegar à Roterdã?
Roterdã não tem aquele aeroporto gigantesco com voos do Brasil, mas isso não é problema. O caminho mais prático é voar até Amsterdã (Aeroporto Schiphol) e de lá pegar um trem rapidinho.
Se você sai do Brasil, o melhor é:
- KLM: voa direto de São Paulo e Rio pra Amsterdã
- Air France, TAP Air Portugal, Iberia ou Lufthansa: todas fazem conexão em cidades como Paris, Lisboa, Madri ou Frankfurt antes de chegar em Amsterdã
Do aeroporto de Amsterdã até Roterdã Centraal, você pega o trem Intercity Direct — são só 30 minutinhos e você compra no site da NS.
Já está rodando pela Europa? Ótimo, dá pra chegar assim:
- Trem: super fácil vindo de Bruxelas, Paris, Antuérpia ou Amsterdã. Olha os horários no NS International ou Trainline
- Ônibus: mais econômico, com FlixBus e BlaBlaCar Bus
- Carro: tranquilo pra quem vem de países vizinhos. E as estradas são ótimas!
Ah, Roterdã também tem seu próprio aeroporto, o Aeroporto de Haia-Roterdã (RTM), que recebe alguns voos regionais — principalmente da Transavia.
Quando ir a Roterdã?
A melhor época pra visitar Roterdã é entre maio e setembro, quando o clima colabora (18°C a 25°C), as ruas ganham vida e a cidade mostra seu lado mais descolado: arquitetura futurista, street art, museus inteligentes e bares com gente que parece saber o que está fazendo.
Verão (junho a agosto) é animado, leve e cheio de eventos culturais. Dá pra caminhar pelos canais, andar de bike como se fosse local e tomar cerveja artesanal em container-bar sem precisar de cachecol.
Maio e setembro são perfeitos se você prefere clima bom com menos multidão. Ainda tem sol, cafés ao ar livre e uma energia mais tranquila, mas a cidade continua pulsando.
Outubro a abril é pra quem curte cidade com ar de galeria de arte em dia nublado. Temperaturas variam de 3°C a 12°C, com chuva ocasional e muito espaço nos museus — ótimo pra curtir a cena criativa e se esconder do vento.
Quando ir à Roterdã: estações, clima e experiência
| Estação | Meses | Clima | Experiência Geral |
|---|---|---|---|
| Primavera – criativa e leve | Abril a Junho | 🌤️🌼 15 °C a 22 °C. Canais floridos, cafés ao ar livre e muita arte moderna espalhada pela cidade. | ⭐⭐⭐⭐⭐ |
| Verão – animado e cultural | Julho a Agosto | ☀️🍻 20 °C a 25 °C. Eventos ao ar livre, bares cheios, festas criativas e muita cerveja artesanal. | ⭐⭐⭐⭐ |
| Outono – moderno com charme urbano | Setembro a Novembro | 🌥️🍂 10 °C a 18 °C. Clima ameno, folhas douradas e museus cheios de exposições boas. | ⭐⭐⭐⭐ |
| Inverno – nublado e artístico | Dezembro a Março | ☁️🧥 3 °C a 10 °C. Frio úmido, galerias e cafés como refúgio e arquitetura ainda mais dramática sob o céu cinza. | ⭐⭐⭐ |
Dicas extras para sua viagem
- Use pesos argentinos em espécie: Muitos lugares oferecem desconto no pagamento em dinheiro. E se trocar dólar pelo câmbio paralelo, a viagem sai muito mais barata.
- Aproveite os cafés: Buenos Aires tem uma tradição forte de cafés históricos e também uma cena moderna de cafeterias especiais. Ótimo pra parar, observar e entrar no ritmo da cidade.
- Domingos em San Telmo: A feira de antiguidades é clássica, mas o bairro também tem empanadas, tango ao vivo e um clima delicioso pra passar o dia.
- Palermo funciona pra tudo: Hospedagem, comida boa, lojas, bares e parques. É o bairro que a gente mais recomenda pra quem quer curtir a cidade com calma.
- Museus interessantes e gratuitos: O MALBA (moderno), o Museu Nacional de Belas Artes e o Museu Evita são boas pedidas — muitos têm entrada livre em dias específicos.
- Transporte barato: O metrô funciona e os táxis/Apps são bem mais em conta do que no Brasil. Dá pra circular muito sem gastar muito.
Passagens, hospedagem e seguro viagem
- Passagens aéreas – Melhores tarifas no Passagens Promo
- Seguro viagem com desconto – Garanta sua proteção com a Seguros Promo
- Hotéis – Confira no Booking
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- Aluguel de carro – Reserve com a RentCars
- Transfers e passeios – Confira as opções:
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