Polônia: guia completo para planejar sua viagem

23/10/2025 Bárbara Rocha Alcantelado

Guia de viagem para a Polônia

Se você está pensando no que fazer na Polônia, já adianto: é um dos destinos mais subestimados da Europa. 

Tem história incrível, cidades medievais, museus de primeira, parques lindos, litoral e montanhas — tudo isso por um custo bem menor que o da Europa Ocidental e com bem menos turistas.

Muita gente vai só a Cracóvia ou passa um dia em Varsóvia antes de seguir viagem, mas o país tem muito mais pra mostrar. Dá pra explorar semanas inteiras e ainda sentir que só arranhou a superfície.

Entre caminhar por centros históricos que são patrimônio da UNESCO, provar comidas típicas sem estourar o orçamento, conhecer o litoral do Báltico ou se perder nas trilhas das montanhas Tatra, é fácil encontrar experiências autênticas e locais.

Neste guia da Polônia, você vai descobrir quando ir, o que fazer, onde comer e onde se hospedar pra aproveitar o melhor do país, gastando menos e vivendo mais.

snow globo
Durante o entardecer, paisagem de pário com pessoas circulando, estrutura ornamental no meio e construções ao redor
A Polônia é um destino cheio de história, cidades medievais, parques lindos, montanhas e um litoral incrível — tudo com preços acessíveis e bem menos turistas que outros países da Europa.(Foto de Victor Malyushev na Unsplash)

Informações rápidas sobre a Polônia

  • Melhor época pra ir: Maio, junho e setembro têm clima agradável e cidades menos cheias. Julho e agosto são o auge do verão e alta temporada, enquanto o inverno (dezembro a fevereiro) é frio, mas encantador para quem gosta de neve e mercados de Natal.
  • Precisa de visto? Não. Brasileiros podem ficar até 90 dias sem visto, apenas com passaporte válido.
  • Vacinas obrigatórias: Nenhuma exigência formal.
  • Moeda: Złoty (PLN). Cartões são amplamente aceitos, mas vale ter dinheiro em espécie para feiras e lugares menores.
  • Idioma: Polonês. Inglês é comum em áreas turísticas e nas grandes cidades.
  • Tomada: Tipo C e E. Voltagem 230 V.
  • Fuso horário: GMT+2 (5 horas à frente de Brasília no horário de verão europeu).
  • Principais atrações: Varsóvia, Cracóvia, Castelo de Wawel, Campo de Auschwitz-Birkenau, Gdansk, Zakopane (montanhas Tatra) e Minas de Sal de Wieliczka.
  • Clima e o que levar: No verão, roupas

Como funcionam os passeios na Polônia?

Viajar pela Polônia é simples e bem estruturado. As cidades históricas, como Cracóvia, Varsóvia e Gdańsk, têm centro compacto, ótimo para explorar a pé ou de bicicleta. 

Já os passeios mais longos, como as visitas às Minas de Sal de Wieliczka ou a Auschwitz-Birkenau, geralmente são feitos com agências locais ou plataformas como GetYourGuide e Civitatis.

Em roteiros muito procurados, vale reservar com alguns dias de antecedência, especialmente na alta temporada (primavera e verão). Muitos tours incluem transporte, guia em português ou inglês e ingressos, o que facilita bastante.

Quem prefere autonomia pode viajar de trem ou ônibus — o transporte público polonês é eficiente e conecta bem as principais cidades turísticas. Já no interior e nas regiões de montanha, como Zakopane e os Tatras, os passeios costumam sair em vans ou micro-ônibus, com grupos pequenos e paradas combinadas.

Seja para mergulhar na história medieval, conhecer lugares marcantes da Segunda Guerra ou se perder pelas ruas de paralelepípedo, o turismo na Polônia equilibra bom custo-benefício, organização e muita riqueza cultural.

O que fazer na Polônia: 12 passeios que a gente achou que valem a pena

Em um dia de sol, paisagem da cidade com rio do lado e barcos aportados
Na Polônia, dá pra explorar a charmosa Cracóvia, com seu centro histórico e o Castelo de Wawel, ou conhecer Varsóvia, que mistura modernidade e história em cada esquina.(Foto de Andrea Anastasakis na Unsplash)
  1. Explorar o centro histórico de Cracóvia
    A Praça do Mercado é o coração da cidade: enorme, cheia de vida, músicos de rua, cafés e a Basílica de Santa Maria com seu famoso toque de trompete. Vale entrar no Mercado dos Tecidos, que existe desde a Idade Média, e até descer para ver as ruínas medievais no subsolo. Se for no inverno, o mercado de Natal transforma tudo em cenário de filme.
  2. Visitar o Castelo de Wawel
    No alto de uma colina com vista pro rio Vístula, esse castelo mistura arquitetura gótica, renascentista e barroca. Tem catedral, tesouros da coroa polonesa e até uma caverna chamada Toca do Dragão. Dá pra passar horas explorando — e, nas segundas de verão, algumas partes têm entrada gratuita.
  3. Conhecer o Bairro Judeu de Kazimierz (Cracóvia)
    Antigo centro da comunidade judaica, hoje combina história pesada com um clima boêmio: sinagogas, arte de rua, galerias e bares alternativos. Algumas locações de A Lista de Schindler foram filmadas aqui, e vale entrar em uma ou duas sinagogas para entender melhor a história local.
  4. Fazer o tour por Auschwitz-Birkenau
    É uma visita difícil, mas essencial pra compreender o impacto da Segunda Guerra. O complexo, a 70 km de Cracóvia, é enorme e preserva barracões, câmaras e exposições históricas. Um guia ajuda muito a contextualizar o que você está vendo — prepare-se para andar bastante e manter um tom respeitoso.
  5. Descer nas Minas de Sal de Wieliczka
    A 13 km de Cracóvia, esse labirinto subterrâneo tem mais de 300 km de túneis, esculturas de sal, lagos e uma capela toda talhada pelos próprios mineiros. É impressionante e declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
  6. Passear pela Cidade Velha de Varsóvia
    Reconstruída depois de ser quase totalmente destruída na guerra, mas com charme de sobra. O Castelo Real e a Coluna de Sigismundo são os pontos mais famosos, e a área é Patrimônio Mundial da UNESCO.
  7. Andar pela Rota Real de Varsóvia
    Essa avenida conecta o centro ao Palácio Wilanów, passando por palácios, igrejas e jardins. É um passeio pra ir parando pelo caminho e entrando nos lugares.
  8. Visitar o Museu da Segunda Guerra Mundial, em Gdańsk
    Um dos mais bem montados da Europa. As exposições são interativas e mostram não só a história militar, mas também o impacto da guerra na vida das pessoas.
  9. Passear pelas praias do Mar Báltico
    No verão, cidades como Sopot e Gdynia ganham vida, com calçadões, píeres e um clima bem diferente do resto da Polônia.
  10. Conhecer Wrocław
    Menos turística e cheia de pontes, canais e arquitetura colorida. Vale caçar as pequenas estátuas de anões espalhadas pela cidade — são mais de 300!
  11. Explorar o Parque Nacional de Białowieża
    Último pedaço da floresta primitiva que cobria a Europa, lar dos bisões europeus em estado selvagem. Dá pra fazer trilhas e provar pratos típicos influenciados pela culinária de Belarus.
  12. Experimentar a culinária local
    Pierogi (pastéis recheados), bigos (ensopado de repolho e carne) e sopas como barszcz são clássicos. Em Cracóvia, não perca os “milk bars” — cantinas simples e baratas com comida caseira.

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Sugestão de roteiro pela Polônia: para 7, 10 ou 15 dias

Em um dia nublado, prédio alto com árvores ao redor e pessoas circulando
Explore a Polônia: Cracóvia e Varsóvia em 7 dias, Gdańsk e o Báltico em 10, e Zakopane com as Montanhas Tatra em 15. História, cultura e natureza sem correria.(Foto de Ostap Senyuk na Unsplash)

A Polônia é um país fácil de percorrer de trem ou ônibus e oferece muito mais do que as paradas mais conhecidas. Com um bom planejamento, dá pra misturar cidades históricas, regiões de natureza e vilarejos charmosos sem transformar a viagem em correria.

Se você tiver 7 dias: foque nos clássicos:

  • Comece por Cracóvia (4 dias):
    Reserve um dia para o centro histórico, incluindo a Praça do Mercado e o Castelo de Wawel. Dedique outro dia para visitar Auschwitz-Birkenau — é uma experiência pesada, mas importante. No terceiro dia, explore o bairro judeu de Kazimierz e as minas de sal de Wieliczka. No quarto, aproveite para fazer passeios mais tranquilos ou revisitar lugares que gostou.
  • Depois, siga para Varsóvia (3 dias):
    Explore a Cidade Velha (Stare Miasto), reconstruída após a Segunda Guerra, e visite o Museu da História dos Judeus Poloneses (POLIN). Caminhe pela Rua Krakowskie Przedmieście e veja a mistura de arquitetura antiga e moderna. Reserve uma noite para conhecer a cena gastronômica local.

Se você tiver 10 dias: adicione o litoral

Tudo acima, e mais:

  • Gdańsk (3 dias):
    Cidade portuária com arquitetura colorida e muita história ligada ao movimento Solidariedade. Caminhe pelo centro antigo, visite o Museu da Segunda Guerra Mundial e aproveite um dia para ir a Sopot ou Gdynia, cidades vizinhas com praias no Mar Báltico.

Se você tiver 15 dias: inclua natureza e montanhas

  • Tudo acima, e mais:
  • Zakopane e Montanhas Tatra (4 dias):
    Cidade base para explorar o Parque Nacional Tatra, ótimo para trilhas no verão e esportes de neve no inverno. Caminhe pela rua Krupówki, prove pratos típicos como o queijo oscypek e suba até o Morskie Oko, um dos lagos mais bonitos da região.

Como chegar à Polônia

Visão aérea da cidade com várias construções e árvores ao redor
A Polônia é super conectada: dá pra chegar de avião via Varsóvia, Cracóvia ou Gdańsk, além de trens rápidos, ônibus econômicos e estradas bem sinalizadas para quem vai de carro. (Foto de Sebastian Huber na Unsplash)

A Polônia fica bem no coração do leste europeu, cercada por Alemanha, República Tcheca, Eslováquia, Ucrânia, Bielorrússia, Lituânia e o mar Báltico. É fácil combinar a viagem com outros destinos da Europa, já que o país é super bem conectado por avião, trem e ônibus.

De avião

O principal aeroporto é o Aeroporto de Varsóvia-Chopin (WAW), a apenas 10 km do centro. Outras boas portas de entrada são Cracóvia (KRK), Gdańsk (GDN) e Wrocław (WRO)

Não existem voos diretos do Brasil para a Polônia, mas é fácil encontrar conexões por hubs como Lisboa, Paris, Londres ou Frankfurt. Dentro do país, voos domésticos são rápidos e baratos, ligando as principais cidades.

De trem

A Polônia faz parte da malha ferroviária europeia, com trens diretos saindo de Berlim, Praga, Viena e até Budapeste. Uma vez no país, o trem de alta velocidade Pendolino liga cidades como Varsóvia, Cracóvia e Gdańsk em poucas horas — confortável e prático.

De ônibus

As empresas FlixBus, Polonus e Ecolines conectam a Polônia a diversas capitais europeias. É a opção mais econômica, mas exige mais tempo de viagem.

De carro

Se a ideia é fazer um roteiro rodando pela Europa, dá pra chegar fácil de carro. Por exemplo, de Berlim a Varsóvia são cerca de 6 horas pela A2, com estradas bem sinalizadas.

Onde se hospedar na Polônia: melhores cidades e áreas para ficar

Em um dia de sol, paisagem da cidade com árvores e rio ao redor
Na Polônia, cada cidade tem seu charme: Varsóvia mistura moderno e histórico, Cracóvia é viva e cultural, Gdańsk tem clima de porto e praia, e Wrocław encanta com canais e pontes. (Foto de Anastasiia Chepinska na Unsplash)

Escolher onde ficar na Polônia não é só questão de preço — o país tem cidades históricas, capitais agitadas e regiões tranquilas, e cada uma oferece uma experiência diferente. Saber a melhor área evita perder tempo com deslocamentos e garante que você aproveite mais a viagem.

  • Varsóvia: Regiões como Śródmieście (centro) e Stare Miasto (cidade velha) combinam atrações, transporte e vida cultural. Vale saber quando compensa ficar na parte histórica ou na área mais moderna.
  • Cracóvia: Bairros como Stare Miasto e Kazimierz deixam você perto de praças, castelos e vida noturna. Dá pra escolher entre o centro medieval ou áreas mais tranquilas.
  • Gdańsk: O centro histórico é a base mais prática pra explorar a arquitetura e o porto. Bairros costeiros como Sopot são ideais pra quem busca praia e clima de veraneio.
  • Wrocław: Perto da Rynek (praça principal) é perfeito pra fazer tudo a pé e aproveitar os canais e pontes da cidade.

Quando ir à Polônia?

A melhor época para visitar a Polônia é na primavera (maio e junho) e no outono (setembro), quando as temperaturas ficam entre 12°C e 22°C e as cidades ganham vida sem o excesso de turistas. É ideal pra explorar Varsóvia, Cracóvia e Gdansk com clima agradável e boa luz pra fotos.

De junho a agosto, o verão traz dias longos, festivais e temperaturas que podem chegar a 30°C, mas também preços mais altos e mais gente nos principais pontos turísticos.

De dezembro a fevereiro, o inverno é frio — com mínimas que podem ficar abaixo de 0°C — mas perfeito pra ver mercados de Natal, esquiar nas montanhas de Zakopane e sentir o charme das cidades sob a neve.

Se quiser equilíbrio entre clima e movimento, aposte na primavera ou no início do outono.

Como é a comida na Polônia?

Comer na Polônia é mergulhar em uma cozinha confortável e robusta, feita para aquecer em dias frios e reunir famílias em volta da mesa. Os sabores combinam influências eslavas, germânicas e judaicas, com pratos generosos e ingredientes simples, mas bem trabalhados.

O pierogi é o queridinho nacional — um tipo de dumpling cozido ou frito, recheado de batata com queijo, carne moída, repolho com cogumelos ou até frutas no verão. Outro clássico é o bigos, ensopado de chucrute, repolho fresco e carnes variadas, cozido por horas até ganhar sabor profundo.

Nas sopas, a estrela é o żurek, feito com fermento de centeio e servido com linguiça e ovo cozido. No inverno, o barszcz (sopa de beterraba) aquece e colore a mesa, enquanto o rosół (caldo de galinha com macarrão) é receita de conforto garantida.

Nas ruas e feiras, vale provar o zapiekanka (baguete aberta com cogumelos, queijo e ketchup) e as kiełbasa (linguiças grelhadas). Para adoçar, nada como um pączek — sonho polonês recheado de geleia de rosa ou ameixa.

E pra beber?

O vodka é patrimônio cultural, mas a Polônia também produz boas cervejas artesanais. No inverno, o grzane piwo (cerveja quente com mel e especiarias) e o grzane wino (vinho quente) fazem sucesso.

Como se locomover na Polônia

Durante o entardecer, prédios altos com pessoas circulando e bonde do lado
Na Polônia, transporte é fácil e barato: ônibus, bondes e metrô em Varsóvia; trens rápidos entre cidades; ônibus low-cost como FlixBus; voos internos acessíveis e até caronas. (Foto de Valentyn Chernetskyi na Unsplash)

Viajar pela Polônia é simples e barato, com boas opções de transporte público nas cidades e conexões eficientes entre elas.

Valores em zloty polonês (PLN), com equivalência aproximada em real (1 PLN ≈ R$ 1,25).

Transporte público nas cidades

A maioria das cidades usa ônibus e bondes (trams). Apenas Varsóvia tem metrô.

  • Passagem avulsa: 3–5 PLN (~R$ 3,75–R$ 6,25), dependendo da distância.
  • Passe diário: a partir de 15 PLN (~R$ 18,75).
  • Passe de 3 dias em Varsóvia: 36 PLN (~R$ 45).

Ônibus intermunicipal

A rede é ampla, confortável e confiável. FlixBus (que incorporou a PolskiBus) oferece preços acessíveis, Wi-Fi, tomadas e banheiro.

  • Varsóvia → Cracóvia (4h): ~44 PLN (~R$ 55)
  • Varsóvia → Gdańsk (7h): ~50 PLN (~R$ 62,50)

Trem

Mais rápidos que os ônibus em rotas principais, mas geralmente mais caros.

Principais categorias:

  • EIP (ExpressInterCity Premium): rápidos, modernos, com primeira e segunda classe e vagão-restaurante. Reserve com antecedência para pagar menos.
  • EIC (ExpressInterCity): um pouco mais lentos, mas confortáveis e mais baratos que os EIP.
  • IC (InterCity): econômicos, mais lentos e com mais paradas.
  • IR (InterRegio): sem reserva de assento, param em cidades médias — mais baratos, mas podem lotar.
    Exemplos:
  • Varsóvia → Gdańsk (2h30): ~175 PLN (~R$ 218,75)
  • Varsóvia → Cracóvia (2h): ~50 PLN (~R$ 62,50)
    Pesquise horários e preços no Trainline.

Voos domésticos

Companhias low-cost como Ryanair oferecem voos baratos.

  • Varsóvia → Cracóvia (1h): ~280 PLN (~R$ 350) ida e volta.
  • Varsóvia → Gdańsk (1h): ~180 PLN (~R$ 225) ida e volta.

Com antecedência, é possível achar passagens por 50 PLN (~R$ 62,50) para outros países da Europa.

Carona compartilhada

BlaBlaCar é popular, barato e seguro (motoristas verificados). Mas tenha flexibilidade, pois mudanças de horário são comuns.

Aluguel de carro

A partir de 75 PLN/dia (~R$ 93,75) em locações de vários dias. É necessário ter habilitação há pelo menos 1 ano e, para alguns países, a Carteira de Motorista Internacional (IDP).

Pesquise preços no Discover Cars.

Carona (Hitchhiking)

A Polônia é amigável para caroneiros — um cartaz com o destino e boa apresentação ajudam. O site HitchWiki traz dicas detalhadas.

Resumo rápido:

  • Dentro das cidades: ônibus, bondes e metrô em Varsóvia.
  • Entre cidades: ônibus (mais barato) ou trem (mais rápido).
  • Exploração livre: carro alugado.
  • Low-cost para outros países: Ryanair e Wizz Air.

Quanto custa viajar para a Polônia?

Em um dia nublado, construções coloridas ao redor de um pátio com pessoas circulando e árvore de natal
A Polônia é barata: dá pra comer bem, dormir em hostel ou hotel, se locomover fácil e visitar atrações pagando menos que na Europa Ocidental.(Foto de Elijah G na Unsplash)

A Polônia é um dos destinos mais baratos da Europa para quem quer história, cultura e boa comida sem gastar muito. Dá para comer bem, visitar museus e se deslocar entre cidades pagando menos do que em qualquer país da Europa Ocidental.

Estimativa de gastos por dia

  • Mochileiro (~175 PLN/dia | ~R$ 228): cama em hostel, cozinhar as refeições, transporte público e atividades gratuitas como free walking tours e museus com entrada grátis. Se for beber, adicione +10–20 PLN (~R$ 13–26).
  • Intermediário (~330 PLN/dia | ~R$ 429): quarto privativo no Airbnb ou hostel, refeições em milk bars, alguns táxis e passeios pagos como o Museu do Levante de Varsóvia ou Auschwitz.
  • Conforto (~600 PLN/dia | ~R$ 780): hotel, refeições em restaurantes à escolha, aluguel de carro e tours guiados.

Custos médios por categoria

Hospedagem

  • Cama em hostel: 55–95 PLN (~R$ 72–124)
  • Quarto privativo em hostel: 120–200 PLN (~R$ 156–260)
  • Hotel econômico: 150–275 PLN (~R$ 195–358)
  • Airbnb (quarto): 75–150 PLN (~R$ 98–195)
  • Airbnb (apto.): 100–200 PLN (~R$ 130–260)
  • Camping: 40 PLN (~R$ 52) — proibido acampar selvagem em parques nacionais

Comida

  • Comida de rua: 5–6 PLN (~R$ 6,50–7,80)
  • Restaurante simples: 35–75 PLN (~R$ 45,50–97,50)
  • Take-away casual: 15–30 PLN (~R$ 19,50–39)
  • Fast-food: 25 PLN (~R$ 32,50)
  • Cerveja: 8–12 PLN (~R$ 10,40–15,60)
  • Taça de vinho: 12 PLN (~R$ 15,60)
  • Cappuccino/latte: 11 PLN (~R$ 14,30)
  • Água engarrafada: 5 PLN (~R$ 6,50)
  • Mercado para 1 semana: 150–165 PLN (~R$ 195–214,50)

Dicas para economizar na Polônia

  • Leve garrafa reutilizável — a água da torneira é potável; evite gastar com água engarrafada.
  • Coma em milk bars — refeições fartas por cerca de 30 PLN.
  • Compre cartão turístico — cidades como Kraków e Varsóvia oferecem transporte ilimitado e entrada em museus.
  • Aproveite os bilhetes de trem especiais — como o Bilet Weekendowy, que permite viagens ilimitadas de sexta 19h até segunda 6h.
  • Modere na bebida — festas em cidades como Cracóvia saem caro se você beber só em bares.
  • Participe de free walking tours — empresas como Walkative oferecem tours grátis (gorjeta sugerida).
  • Use bike share — no Veturilo, a inscrição custa 10 PLN e os primeiros 20 min são grátis.

A Polônia é segura?

A Polônia é, no geral, um país muito seguro para viajar. O risco de furtos ou assaltos é baixo, especialmente se comparado a outros destinos da Europa. Ainda assim, vale manter atenção em áreas turísticas e no transporte público para evitar contratempos.

O que exige atenção:

  • Objetos de valor: mantenha carteira, celular e câmera guardados e próximos ao corpo, principalmente em lugares movimentados.
  • Táxis: golpes são raros, mas prefira sempre carros com taxímetro ligado. Se o motorista se recusar, encerre a corrida e procure outro. Para evitar táxis falsos, peça para o hotel ou hostel chamar um para você.
  • Caixas eletrônicos (ATMs): pode haver casos de clonagem de cartão. Dê preferência a máquinas dentro de bancos e evite as que ficam na rua.

Para mulheres viajando sozinhas:

O país é seguro, mas mantenha cuidados básicos: não deixe sua bebida desacompanhada, evite caminhar sozinha à noite sob efeito de álcool e esteja sempre atenta aos arredores.

Se for alugar carro:

Não deixe objetos de valor no veículo durante a noite. Arrombamentos são incomuns, mas prevenir é sempre melhor.

Emergências:

Número de emergência: 112

Dicas extras:

  • Use seguro viagem para cobrir possíveis imprevistos como doenças, acidentes, furtos ou cancelamentos.
  • Em cidades grandes, planeje rotas de transporte para evitar pegar táxis aleatórios na rua.
  • Guarde cópias (digitais e físicas) dos documentos importantes.

Dicas extras de viagem para a Polônia

Em um dia de sol, paisagem de prédio alto com árvores e contruções ao redor
Na Polônia: inverno rigoroso, verão agradável, transporte eficiente, moeda zloty, centros históricos a pé, comida barata e museus que exigem reserva. (Foto de Victor Malyushev na Unsplash)
  • Clima pode ser extremo: Inverno é rigoroso, com neve e temperaturas negativas; no verão, dias longos e clima agradável para explorar a pé.
  • Transporte público funciona muito bem: Trens e ônibus são pontuais e cobrem praticamente todo o país. Comprar online costuma ser mais barato.
  • Moeda local é o zloty: Muitos lugares não aceitam euro, então troque um pouco de dinheiro logo na chegada.
  • Centros históricos são para caminhar: Varsóvia, Cracóvia e Gdańsk têm áreas planas e compactas — sapatos confortáveis são indispensáveis.
  • Museus e memoriais precisam de reserva antecipada: Auschwitz e a Fábrica de Schindler têm ingressos limitados e esgotam rápido.
  • Comida é farta e barata: Experimente pierogi, żurek e bigos; restaurantes fora das áreas turísticas são bem mais em conta.
  • Cuidado com o frio nos passeios externos: No inverno, use camadas e luvas, mesmo para caminhadas curtas.

Passagens, hospedagem e seguro viagem

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