29/04/2025 Por Bárbara Rocha Alcantelado
Viajar para o Japão sempre esteve no topo da nossa lista — e quando finalmente fomos, entendemos por quê.
A mistura do tradicional com o ultramoderno, o cuidado nos mínimos detalhes, a comida maravilhosa, o transporte que funciona — tudo impressiona.
Foi uma viagem que começou com muita expectativa (e um pouco de receio de não entender nada) e terminou com a gente completamente apaixonado pelo país.
Cada cidade trouxe uma surpresa, cada templo parecia saído de outro tempo, cada prato era uma descoberta nova.
É verdade que o Japão tem fama de caro, mas com um pouco de planejamento dá pra montar uma viagem equilibrada — seja de mochila nas costas, com mais conforto ou até focando em experiências culturais.
Neste guia, reunimos todas as dicas práticas pra você planejar sua viagem: como chegar, quando ir, como se locomover, onde ficar, o que fazer em cada cidade e como aproveitar o melhor do país sem perrengue.
Seja sua primeira vez na Ásia ou um sonho antigo, o Japão vale cada minuto. E a gente tá aqui pra te ajudar a montar o roteiro perfeito.

Guia de viagem para o Japão

Posts sobre o Japão
O Japão é daqueles destinos que pedem planejamento — e isso não quer dizer complicação, mas sim organização.
Pra ajudar, a gente reuniu aqui todos os nossos posts sobre o país: roteiros prontos, dicas de transporte, hospedagem, curiosidades e tudo o que descobrimos por lá.
É só escolher por onde começar e ir montando sua viagem no seu ritmo. Tá tudo separado por tema, pra facilitar a navegação.
Planejamento
Dicas práticas pra entender o clima, escolher a melhor época pra viajar e organizar sua chegada no Japão.
- Japão mês a mês: clima, eventos e dicas
- Como chegar ao Japão: voos, rotas e dicas úteis
- Guia do JR Pass: como funciona e se compensa
- Trem bala no Japão: como é viajar no Shinkansen
- IC Card no Japão: como usar e qual comprar
O que fazer
Onde ficar
Comida:
Curiosidades e vida prática no Japão
Top 5 experiências imperdíveis no Japão

- Ver o Monte Fuji de perto
O Monte Fuji, símbolo mais famoso do Japão, aparece em cartões-postais, mas nada se compara a vê-lo ao vivo. Dá pra admirar de cidades como Hakone e Kawaguchiko — e, em dias claros, até do trem bala entre Tokyo e Kyoto. - Dormir em um ryokan tradicional
Passar a noite em um ryokan, hospedagem japonesa clássica é uma experiência por si só. Tatame, futon no chão, banho de ofurô e jantar kaiseki fazem parte do pacote. É uma forma de mergulhar na cultura local sem sair do quarto. - Andar de trem bala (Shinkansen)
O Trem bala do Japão é rápido, silencioso, pontual e super eficiente. O Shinkansen não é só um meio de transporte — é um dos jeitos mais gostosos de cruzar o país. E, com o JR Pass, dá pra usar sem gastar muito. - Explorar templos e santuários em Kyoto
Kyoto tem mais de 1.600 templos — e a gente não está exagerando. Alguns são mais turísticos (como o Fushimi Inari, com seus mil portões vermelhos), outros super tranquilos, escondidos no meio do verde. Dá pra passar dias só nisso. - Provar comidas diferentes direto no balcão
Nem tudo é sushi (e ainda bem). Comer no Japão é uma aventura: tem ramen servido fumegante no balcão, izakayas com cardápio só em japonês, conbinis com opções surpreendentes e mercados de peixe onde tudo é fresquíssimo.
Onde viajar no Japão

Destinos clássicos
Tokyo
Capital, metrópole e caos organizado — tudo ao mesmo tempo. Tokyo é o tipo de cidade que dá pra explorar por semanas sem cansar.
Tem bairro agitado, templo silencioso, comida boa em cada esquina e muita coisa que parece ter saído de um filme de ficção.
Destaques: Shibuya, Akihabara, Asakusa, Shinjuku, Ueno e Odaiba.
É um ótimo ponto de partida pra entender como o Japão funciona — e se adaptar ao fuso também.
Kyoto
O lado mais tradicional do Japão está aqui. Kyoto tem templos milenares, ruas de pedra, casas de chá, gueixas andando no fim da tarde e uma energia completamente diferente de Tokyo.
Destaques: Fushimi Inari, Arashiyama, Kinkaku-ji, Gion e Ninenzaka.
É uma parada essencial pra quem quer mergulhar na cultura japonesa.
Osaka
Mais descontraída, vibrante e cheia de personalidade. Osaka é ótima pra comer bem (é conhecida como a capital gastronômica do Japão), fazer compras e curtir um lado mais descomplicado do país.
Destaques: Dotonbori, Osaka Castle, Kuromon Market e Shinsekai.
Combina super bem com Kyoto num mesmo roteiro.
Natureza e cultura além do óbvio

Miyajima
Miyajima é uma das ilhas mais lindas do Japão, famosa pelo torii “flutuante” do santuário Itsukushima. Dá pra fazer bate-volta a partir de Hiroshima, mas vale dormir por lá pra pegar a ilha mais vazia.
Tem trilha, cervos soltos, templos e um clima bem tranquilo.
Alpes Japoneses (Takayama, Shirakawa-go, Kanazawa)
Os Alpes Japoneses tem cidades menores, com casinhas tradicionais, ruas preservadas e um ritmo bem diferente do que se vê nas grandes metrópoles.
Shirakawa-go, por exemplo, é famosa pelas casas com telhado de palha em formato triangular — principalmente lindas no inverno.
Ideal pra quem quer conhecer o interior do Japão sem pressa.
Kamakura
Outra opção de bate-volta, dessa vez saindo de Tokyo. Kamakura é uma cidade litorânea cheia de templos e santuários, incluindo o Grande Buda, que fica ao ar livre.
Tem trilhas leves e praias nos arredores — ótimo pra dar uma pausa da correria da capital.
Takashima e o Lago Biwa
Pertinho de Kyoto, Takashima é uma cidadezinha à beira do Lago Biwa com clima tranquilo, trilha de cerejeiras, ruínas de castelo e o belíssimo torii flutuante do Shirahige Shrine.
Lembra o visual de Miyajima, mas sem multidão. Vale ir de trem e fazer um bate-volta — ou dormir por lá pra explorar também a ilha de Chikubushima, no meio do lago.
Mais experiências imperdíveis no Japão

Subir (ou ver) o Monte Fuji
Durante a temporada oficial, entre julho e setembro, dá pra subir o Fuji por trilhas bem estruturadas — mas exige preparo. Se a ideia for só admirar, cidades como Kawaguchiko e Hakone são ótimas bases, e o visual, em dias claros, é surreal.
Relaxar em um onsen tradicional
Nada como terminar o dia num banho de água termal com vista pra montanha. Os onsen estão espalhados pelo país — de cidades como Hakone e Beppu a vilarejos menores. Só atenção às regras: tatuagens às vezes não são permitidas (ou precisam ser cobertas).
Explorar Nara e alimentar os cervos soltos
Nara é uma cidade famosa pelos mais de mil cervos que andam livremente pelos parques. Eles são considerados sagrados, e você pode até comprar biscoitinhos próprios pra alimentar. Além disso, Nara tem templos lindos, como o Todai-ji, com uma estátua gigante de Buda.
Passear pelos mercados de peixe de Tokyo
O Toyosu é o novo mercado interno (e onde rolam os leilões de atum), mas o Tsukiji, com lojinhas e comida de rua, continua bombando. É um ótimo programa pra manhãs de jet lag — com sushi no café da manhã incluso.
Visitar Hiroshima e o Parque da Paz
A cidade tem uma energia difícil de explicar. O Museu da Paz, o Domo da Bomba Atômica e os memoriais são emocionantes — e importantes pra entender a história recente do Japão. Dá pra combinar com Miyajima num roteiro de dois dias.

Ver as cerejeiras floridas (sakura)
A florada das cerejeiras é um espetáculo nacional. Acontece entre o fim de março e o começo de abril, variando conforme a região. Tokyo, Kyoto, Nara e Kanazawa são ótimos lugares pra ver, mas o país inteiro entra nesse clima.
Explorar Nikko e os arredores
A duas horas de Tokyo, Nikko mistura natureza, templos grandiosos e clima de montanha. É um destino ótimo pra quem quer ver outono em tons vermelhos ou fugir um pouco da cidade grande.
Ver neve (ou esquiar) em Hokkaido
No inverno, a ilha ao norte vira um paraíso branco. Sapporo, Furano e Niseko são famosos pelas estações de esqui e paisagens congeladas. Mesmo se você não esquiar, vale pela vibe, pela comida e pelos festivais de neve.
Fazer trilhas em parques nacionais
O Japão tem dezenas de parques nacionais, muitos com trilhas bem sinalizadas, lagos, vulcões e onsen escondidos. Destaque pra Daisetsuzan (em Hokkaido), Yoshino-Kumano (no Kansai) e os arredores de Nikko e Hakone.
Castelo de Bitchu Matsuyama
O Castelo de Bitchu Matsuyama é um dos poucos castelos originais do Japão e o mais alto de todos, a 430 m de altitude. Em dias de névoa, parece flutuar acima das nuvens. A entrada custa ¥500 e o acesso exige uma subidinha (uns 30 minutos a pé).
Fica em Bitchu-Takahashi, na província de Okayama — dá pra ir de trem JR e depois pegar um táxi até o início da trilha.
Okinawa e as ilhas do sul
Quer descansar no fim da viagem? Okinawa é a pedida. Clima tropical, mar azul, ilhas menores quase desertas e uma vibe bem diferente do resto do Japão. A ilha principal tem boa estrutura, mas o ideal é explorar os arredores — como Zamami ou Iriomote.
Dá pra chegar de avião (desde Tokyo ou Osaka) e se locomover entre as ilhas de ferry.
Informações rápidas sobre o Japão

- Melhor época pra ir: Primavera (março a maio) e outono (outubro e novembro). Verão é quente e úmido; inverno é frio e seco.
- Precisa de visto? Não, para brasileiros em viagens de até 90 dias.
- Vacinas obrigatórias? Nenhuma.
- Moeda: Iene (JPY).
- Idioma: Japonês. Em cidades grandes, dá pra se virar com inglês básico e app de tradução.
- Tomada: Tipo A ou B (igual dos EUA). Voltagem: 100V.
- Fuso horário: 12h à frente do Brasil. Prepare-se pro jet lag.
Quando ir para o Japão: clima, estações e melhor época para viajar
O Japão tem as quatro estações bem marcadas — com neve no norte, sakura na primavera e outono super colorido.
O clima varia bastante de região pra região, mas dá pra visitar o país o ano todo. Aqui vai um resumo por estação:
Março a maio – Primavera (alta temporada)
A primavera no Japão é a época das cerejeiras floridas. As temperaturas são agradáveis, entre 10 e 20°C, e o país inteiro entra no clima do hanami. Pode ter multidões nos pontos mais famosos, então vale reservar com antecedência.
Junho a agosto – Verão e época das chuvas
O verão no Japão tem dias quentes e úmidos, com média de 30°C em Tokyo. Junho e julho são os meses mais chuvosos e marcam o início da temporada de tufões (que vai até outubro). Agosto tem menos chuva, mas ainda é abafado. Em compensação, é quando acontecem muitos festivais.
Setembro a novembro – Outono (meio de temporada)
O outono no Japão tem clima mais ameno, entre 12 e 20°C, com paisagens incríveis em tons de vermelho, laranja e amarelo. Boa época pra trilhas e parques. É quando o clima fica mais seco e confortável pra viajar.
Dezembro a fevereiro – Inverno (baixa temporada geral, alta nas montanhas)
O inverno no japão é frio, mas com dias ensolarados e pouca chuva. Tokyo raramente tem neve, mas Hokkaido e os Alpes Japoneses viram paraísos brancos — ótimos pra esquiar. Temperaturas entre 0 e 10°C no centro do país.
Qual a melhor época pra ir?
Depende do que você quer.
- Pra ver cerejeiras: março e abril
- Pra ver o outono: fim de outubro a novembro
- Pra evitar multidões e calor: novembro e fevereiro
- Pra esquiar: janeiro e fevereiro
- Pra festivais de verão: julho e agosto (com calor e umidade!)
📌 Para saber mais sobre o clima, as estações e quando viajar, leia nosso post completo sobre a melhor época para visitar o Japão
Como chegar ao Japão

Não há voos diretos do Brasil pro Japão, então é preciso fazer ao menos uma conexão. A viagem é longa, mas dá pra deixar mais tranquila escolhendo bem as rotas — e até aproveitando um stopover pelo caminho.
Principais rotas e conexões
- Do Brasil:
Voos saem principalmente de São Paulo ou Rio, com conexões em Dubai, Doha, Frankfurt, Zurique, Istambul, Paris ou cidades dos EUA (como Dallas ou Nova York). - De Portugal:
Saídas de Lisboa ou Porto, com escalas comuns em Frankfurt, Dubai, Doha, Londres, Paris ou Helsinque. - Da Ásia:
Se estiver viajando pela Ásia, o Japão é super conectado com voos diretos partindo de Bangkok, Seul, Taipei, Hong Kong, Cingapura, entre outras.
Companhias aéreas mais usadas
- Qatar Airways – via Doha
- Emirates – via Dubai
- Lufthansa / Swiss / Air France – via Europa
- Turkish Airlines – via Istambul
- LATAM / United / American Airlines – via EUA (exige visto americano)
Preços médios das passagens
- Do Brasil: R$ 6.000 a R$ 12.000 (ida e volta). Promoções abaixo disso são raras, mas podem aparecer.
- De Portugal: Entre €700 e €1.500, dependendo da época.
Dicas práticas
- Visto de trânsito: Alguns países exigem visto só pra conexão (ex.: EUA e Canadá). Verifique com antecedência.
- Stopover: Dubai, Doha, Istambul e Frankfurt são boas opções de parada pra descansar ou explorar entre os voos.
- Jet lag: O Japão está 12h à frente do Brasil. Se puder, chegue à noite e evite dormir no avião nas últimas horas.
Aeroportos principais:
- Tokyo – Narita (NRT) e Haneda (HND)
- Osaka – Kansai (KIX)
- Nagoya – Chubu Centrair (NGO)
- Fukuoka (FUK) – ideal pro sul do Japão
- Sapporo – New Chitose (CTS) – pra quem vai pra Hokkaido
📌 Leia também: Como chegar ao Japão: rotas e dicas
Dicas de cultura e segurança no Japão

É seguro viajar para o Japão?
Sim — o Japão é um dos países mais seguros do mundo. Assaltos, furtos e golpes são raríssimos. Dá pra andar com o celular na mão, esquecer coisas em cafés e encontrar tudo no mesmo lugar horas depois.
Mulheres viajando sozinhas também costumam se sentir seguras. Mas vale ter atenção nos trens cheios: infelizmente, casos de assédio acontecem, principalmente nos horários de pico. Várias linhas têm vagões exclusivos para mulheres — é só procurar as sinalizações rosas na plataforma.
Scams? Quase inexistentes. O preço que tá na prateleira é o que vale, sem truques ou jeitinhos pra turista.
O maior risco por lá vem da natureza: o país tem terremotos e tufões com certa frequência.
Nada que impeça de viajar, mas é bom ficar atento e baixar um app de alerta (como o Yurekuru Call). Ao chegar no hotel, repare onde ficam as saídas de emergência.
Se acontecer algum imprevisto:
- Polícia: disque 110
- Emergência médica e bombeiros: disque 119
- Ajuda geral (em inglês): Japan Helpline – 0570-000-911
- Embaixada do Brasil em Tokyo: ligue (03) 3404-5211
Drogas e leis locais
Porte de drogas é crime sério no Japão — mesmo maconha, em pequenas quantidades, pode dar prisão.
Beber na rua é permitido, mas com respeito. Em algumas regiões há restrições.
A idade mínima pra consumir álcool no Japão é 20 anos.
Não se entra calçado em casas, templos e alguns hotéis. Preste atenção aos sinais e siga o costume local.
Em trilhas e santuários, o clima é de respeito e silêncio. Evite barulho, música alta e lixo.
Seguro viagem
O sistema de saúde no Japão é excelente — mas pago. Uma consulta simples pode custar caro, e internações ainda mais.
Por isso, seguro viagem não é luxo: é essencial. Além da parte médica, ele cobre cancelamentos, bagagem extraviada e outros perrengues que ninguém quer passar tão longe de casa.
Quais costumes e regras culturais preciso conhecer?

- Pontualidade é regra: Chegar no horário (ou antes) é sinal de respeito. Isso vale pra passeios, reservas e até bate-papo marcado com alguém.
- Sapatos pra fora: Em casas, templos, ryokans e até alguns restaurantes, é comum tirar os sapatos antes de entrar. Se vir uma entrada com tatame ou prateleira com chinelos, já sabe.
- Evite barulho: Falar alto no transporte público ou em ambientes fechados é mal visto. Em trens e metrôs, o silêncio reina — até chamadas no celular são desencorajadas.
- Fila existe e funciona: Em estações, elevadores, caixas, tudo segue uma ordem. Respeite e entre na fila certinha.
- Nada de gorjeta: O serviço no Japão é excelente, mas gorjetas não fazem parte da cultura e podem até causar estranhamento.
- Reverência (ojigi): A saudação tradicional é uma leve curvada com o corpo. Um gesto simples que mostra respeito.
- Lixo? Leve com você: Lixeiras públicas são raras. A regra é guardar o lixo na mochila até achar onde jogar. E separe bem: reciclável, orgânico, latas…
- Evite contato físico: Beijos, abraços e toques não são comuns em público. Um aceno ou curvada de cabeça resolve.
Quanto custa viajar para o Japão?

Viajar pelo Japão não é barato como o Sudeste Asiático, mas também não precisa ser um absurdo. Dá pra ajustar o orçamento ao seu estilo — de mochilão econômico até viagens com mais conforto (ou puro luxo).
Estimativas por estilo de viagem
Mochileiro (¥15.000/dia)
Ficar em hostel (dormitório), comer ramen ou donburi, usar JR Pass ou IC Card, visitar atrações gratuitas ou baratas e fazer passeios por conta própria.
Intermediário (¥26.000/dia)
Ficar em hotel 3 estrelas ou ryokan simples, comer fora com frequência (incluindo izakayas), ter JR Pass, fazer passeios guiados, museus e experiências culturais.
Luxo (¥75.000+/dia)
Hotéis top, refeições completas (kaiseki, sushi de alto nível), tours privados, transporte confortável e experiências personalizadas.
Preços médios por categoria
Hospedagem
- Hostel (dormitório): ¥3.800 (até ¥6.800 em Tokyo)
- Quarto privativo em hostel: ¥7.500
- Hotéis econômicos: ¥7.600–11.000
- Ryokan básico: a partir de ¥10.000
- Camping: ¥1.000
- Airbnb: cada vez mais limitado por regras locais
Alimentação
- Ramen, curry, donburi: ¥600–800
- Refeição em izakaya ou bentô: ¥1.500–3.000
- Restaurantes tradicionais: ¥2.300–3.100
- Comida de esteira (sushi train): ¥150–600 por prato
- Lanche ou fast food: ¥750
- Supermercado (semana): ¥7.000
Bebidas
- Cerveja: ¥450–750
- Sake: ¥925
- Café com leite: ¥460
- Água: ¥115
Transporte
- JR Pass: a partir de ¥29.650 (7 dias)
- IC Card (transporte urbano): recarregável, com desconto por trecho
- Metrô em Tokyo: ¥170 a ¥320 por trecho
- Táxi: caro, melhor evitar a não ser que seja necessário
Passeios e atividades
- Templos e santuários: muitos são gratuitos ou custam até ¥500
- Museu Ghibli: ¥1.000
- TeamLab Planets: ¥3.800
- Parque temático (ex.: Disney): ¥8.400+
- Onsen: ¥800–1.500
- Show cultural ou experiência com gueixa: ¥8.000–20.000
Dicas pra economizar no Japão

O Japão tem fama de ser caro, mas dá pra gastar bem menos com alguns ajustes no roteiro. Abaixo vão estratégias que a gente usou (ou viu muita gente usando) pra economizar de verdade:
- Aproveite atrações gratuitas: Templos, santuários, bairros históricos e parques estão espalhados por todo o país — e muitos são de graça. Dá pra curtir bastante sem gastar quase nada.
- JR Pass ou ônibus? Se for viajar muito de trem bala, o JR Pass compensa (a partir de ¥29.650 por 7 dias). Mas se tiver tempo de sobra, os ônibus intermunicipais são bem mais baratos — só demoram mais.
- Coma bem e barato: Ramen, curry e donburi são refeições completas por ¥600–1.200. As lojas de conveniência (7-Eleven, FamilyMart, Lawson) têm comidas prontas boas e acessíveis.
- Cozinhe quando puder: Vários hostels no Japão têm cozinha equipada. Comprar no mercado e preparar o próprio jantar ajuda a equilibrar o orçamento.
- Compre à noite no mercado: Depois das 20h, muitos mercados baixam os preços dos pratos prontos — às vezes com até 50% de desconto.
- 100-yen shops: Essas lojinhas estão por todo lado e vendem de tudo: snacks, marmitas, itens de higiene, lembrancinhas… Vale muito a pena.
- Couchsurfing ou voluntariado: Se quiser economizar com hospedagem e ter experiências locais, dá pra buscar opções como Couchsurfing ou troca de trabalho por acomodação.
- Leve sua garrafinha: A água da torneira é potável. Dá pra economizar com água mineral e ainda ajudar o planeta.
- Evite táxis: O transporte público é eficiente e cobre praticamente tudo. Táxi só em último caso.
Como se locomover no Japão

O transporte no Japão é eficiente, pontual e bem conectado. Você pode se locomover de trem, metrô, ônibus, avião ou até carona — tudo depende do tempo e do orçamento.
Transporte público nas cidades
Tóquio, Kyoto, Osaka e outras grandes cidades têm redes de metrô e ônibus excelentes. Os bilhetes custam entre ¥150 e ¥300 por trecho. Dá pra comprar passes diários com uso ilimitado por cerca de ¥800–1.100.
Use o IC Card (tipo o Suica ou Pasmo) pra pagar direto na catraca e economizar.
Trem-bala e JR Pass
O Shinkansen é rápido, confortável e caríssimo se comprado avulso. Um trecho entre Tóquio e Osaka pode passar dos ¥14.000.
Pra viagens longas, o JR Pass vale muito a pena: permite uso ilimitado dos trens JR (inclusive o Shinkansen), alguns ônibus e até balsas. Os passes começam em:
- ¥50.000 (7 dias)
- ¥80.000 (14 dias)
- ¥100.000 (21 dias)
Dica: o passe só pode ser comprado fora do Japão — então planeje com antecedência.
Use o app Navitime: Mostra rotas de trem, metrô, horários, conexões e até mapas offline. Uma mão na roda pra se locomover — especialmente em cidades grandes ou nos primeiros dias.
Ônibus de longa distância
Mais baratos que o trem, mas demoram mais. Uma viagem de Tóquio a Osaka, por exemplo, pode custar ¥3.700 e durar 10 horas.
Empresas populares: Willer Express, Japan Bus Lines, JR Bus, Kansai Bus. Também dá pra comprar passes de ônibus com viagens ilimitadas a partir de ¥11.800 (3 dias).
Voos internos
Voar pode sair pelo mesmo preço do trem-bala (ou até menos, se for promo). Os principais trechos (Tóquio–Osaka, Tóquio–Sapporo, etc.) têm tarifas entre ¥6.000 e ¥14.000.
Atenção para a página oculta da ANA com tarifas especiais pra estrangeiros.
Aluguel de carro
Não é necessário, mas pode valer a pena em regiões mais isoladas (tipo Hokkaido ou Okinawa). Diárias a partir de ¥7.000. Lembre que se dirige na mão inglesa.
Compare preços no Rentalcars.
Carona
É seguro e comum entre os viajantes. Como os japoneses quase não pedem carona, você se destaca — e pode ter mais chance de conseguir.
Atenção: nem todo mundo fala inglês, então tenha um tradutor offline à mão.
Você pode tentar pelo HitchWiki, grupos no Facebook e até na beira da estrada, com plaquinhas simpáticas.
Passagens, hospedagem e seguro viagem no Japão
- Passagens aéreas – Melhores tarifas no Passagens Promo
- Seguro viagem com desconto – Garanta sua proteção com a Seguros Promo
- Hotéis – Confira no Booking
- Casas de temporada – Veja opções no Booking
- Aluguel de carro – Reserve com a RentCars
- Transfers e passeios – Confira as opções:
Dicas extras para sua viagem

- Viaje de campervan: É a melhor forma de explorar o Japão com liberdade. Mas fique atento às regras de estacionamento — nem todo lugar permite pernoite.
- Tenha um chip ou eSIM com internet: Facilita tudo — de checar horários de trem a traduzir cardápios. O Japão tem Wi-Fi público, mas nem sempre funciona bem.
- Compre o JR Pass com antecedência: Ele só pode ser adquirido fora do Japão (ou por um valor mais alto lá dentro). Planeje e compre antes de embarcar.
- Leve um adaptador de tomada tipo A/B: As tomadas no Japão são de dois pinos chatos (como nos EUA). A voltagem é 100V — a maioria dos eletrônicos funciona, mas vale conferir.
- Use apps úteis:
– Navitime: pra rotas de trem e metrô
– Google Translate com câmera ativada: pra menus e placas
– Hyperdia: ajuda a planejar os trajetos de trem - Evite gafes culturais: Tire os sapatos em casas e templos, fale baixo nos transportes e não aponte com o dedo. Pequenos gestos fazem diferença.
- Leve uma garrafinha de água: A água da torneira é potável e tem bebedouros em vários lugares — bom pro bolso e pro meio ambiente.
Perguntas frequentes
Preciso falar japonês pra viajar pelo Japão?
Não! Na viagem pelo Japão, dá pra se virar bem com inglês básico, mímica e um bom tradutor no celular. Placas em cidades grandes costumam ter versão em inglês, e muita gente está acostumada com turistas.
É fácil usar transporte público no Japão?
Super. As redes de trem e metrô funcionam bem, são pontuais e cobrem o Japão todo. Nas cidades, use os cartões IC (tipo Suica ou Pasmo) pra facilitar. E pra viagens longas, o JR Pass pode compensar bastante.
É caro viajar pelo Japão?
Depende do estilo. Dá pra economizar com comida de konbini (lojinhas de conveniência), passes de transporte e hospedagem econômica. Com planejamento, a viagem pelo Japão pode sair mais em conta do que parece.
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