Islândia: guia completo para planejar sua viagem

Durante a noite, aurora boreal no céu da Islândia com geleira do lado e água ao redor
31/08/2025 Bárbara Rocha Alcantelado

Guia de viagem para Islândia

Se você está pensando no que fazer na Islândia, prepare-se para um lugar que parece outro planeta: terra de ovelhas, aurora boreal, vulcões com nomes impronunciáveis (tente dizer Eyjafjallajökull), cachoeiras, montanhas e fontes termais naturais.

Apesar de pequena no mapa, a Islândia é intensa: em um único dia, você pode dirigir pela Ring Road e ver geleiras, praias de areia preta e paisagens que não se encontram em nenhum outro lugar. O país é seguro, organizado e cheio de gente acolhedora.

Sim, viajar para a Islândia é caro, mas com planejamento dá pra aproveitar muito sem estourar o orçamento. Mesmo que você não viva no luxo, o que vai ver por aqui compensa cada centavo.

Neste guia da Islândia, você vai descobrir quando ir, o que fazer, onde comer e onde se hospedar para explorar o país no seu ritmo — seja numa viagem rápida ou com tempo para cada canto.

airplane
aurora boreal no céu com água embaixo refletindo e terra do lado
A Islândia é um destino surreal: aurora boreal, vulcões, geleiras e praias de areia preta. Caro? Sim. Mas seguro, acolhedor e cheio de experiências únicas que valem cada centavo. (Foto de Luke Stackpoole na Unsplash)

Informações rápidas sobre Islândia

  • Melhor época pra ir: Junho a agosto, com dias longos, clima mais ameno e estradas acessíveis. Entre setembro e abril, o destaque é a temporada da aurora boreal, mas o frio é intenso e algumas estradas ficam fechadas.
  • Precisa de visto? Não. Brasileiros podem ficar até 90 dias sem visto, apenas com passaporte válido.
  • Vacinas obrigatórias: Nenhuma exigência formal.
  • Moeda: Coroa islandesa (ISK). Cartões de crédito e débito são aceitos praticamente em todos os lugares.
  • Idioma: Islandês, mas praticamente todo mundo fala inglês.
  • Tomada: Tipo C e F. Voltagem 230 V.
  • Fuso horário: GMT (3 horas à frente de Brasília no horário de verão brasileiro).
  • Principais atrações: Reykjavík, Blue Lagoon, Círculo Dourado (Geysir, Gullfoss, Parque Nacional Thingvellir), cachoeiras como Seljalandsfoss e Skógafoss, lagoas glaciais e a região de Mývatn.
  • Clima e o que levar: Casacos impermeáveis, roupas térmicas, calçado à prova d’água e camadas leves que possam ser retiradas — o clima muda muito rápido.

Como funcionam os passeios na Islândia?

Explorar a Islândia é uma mistura de aventura e praticidade. O país é famoso por suas paisagens dramáticas — geleiras, vulcões, cachoeiras e campos de lava — e a maioria dos passeios parte de Reykjavík ou de cidades-base próximas às atrações.

Muita gente opta por fechar tours com agências locais ou plataformas como GetYourGuide e Viator, que oferecem desde roteiros clássicos, como o Círculo Dourado, até aventuras de snowmobile e caminhadas em geleiras. Na alta temporada (junho a agosto), o ideal é reservar com pelo menos alguns dias de antecedência, já que a procura é grande.

Também há quem alugue um carro e faça tudo por conta própria, especialmente para explorar a Ring Road, estrada que contorna toda a ilha. Essa opção dá mais liberdade, mas exige atenção às condições climáticas, que mudam rápido e podem afetar o trajeto.

Os passeios costumam ser de meio dia ou dia inteiro, e muitos incluem guias especializados, roupas térmicas e transporte. Seja num ônibus turístico, num jipe 4×4 ou no seu próprio carro, a cada curva surge um cenário de filme — e é isso que faz da Islândia um destino tão único.

O que fazer na Islândia: 12 passeios que realmente valem a pena

Durante o entardecer, queda d'água no meio das montanhas com vegetação ao redor
Cachoeiras, praias de areia preta, geleiras e fontes termais: a Islândia é um espetáculo da natureza em cada canto, perfeita para quem busca paisagens únicas e momentos inesquecíveis. (Foto de Andrey Andreyev na Unsplash)
  1. Explorar o Círculo Dourado
    Roteiro clássico pra ver o essencial: o Parque Nacional Thingvellir (onde as placas tectônicas se separam), a cachoeira Gullfoss e os gêiseres Strokkur e Geysir. Dá pra fazer em um dia saindo de Reykjavik — vá cedo pra evitar os ônibus de excursão e inclua, se der, a cratera vulcânica Kerið.
  2. Relaxar na Blue Lagoon ou Mývatn Nature Baths
    A Blue Lagoon é o cartão-postal: piscina geotermal azul-leitosa cercada por lava, ótima pra relaxar depois da estrada (reserve antes). Quer algo mais calmo? As Mývatn Nature Baths, no norte, entregam o mesmo clima com menos gente e até “pão de geyser” no café local.
  3. Caminhar na praia de areia preta de Reynisfjara
    Perto de Vík, com colunas de basalto e ondas fortes que pedem respeito. O visual é incrível, especialmente em dias nublados. Vale esticar até o arco de pedra Dyrhólaey.

     

  4. Ver de perto a Skógafoss
    Queda d’água poderosa com 60 metros e arco-íris frequente. A base rende fotos lindas, mas subir a escadaria dá outra perspectiva e acesso a trilhas que seguem o rio.
  5. Caminhar atrás da Seljalandsfoss
    O grande barato aqui é passar por trás da cortina d’água, o que rende fotos incríveis. Mas molha bastante — capa de chuva e capinha pro celular são obrigatórios. No verão, aproveite pra seguir a trilha até a vizinha Gljúfrabúi, que fica meio escondida num cânion.
  6. Explorar Jökulsárlón e a Diamond Beach
    No lago Jökulsárlón, blocos de gelo que se soltaram da geleira Vatnajökull flutuam lentamente até o mar. Do outro lado da estrada, na Diamond Beach, eles encalham na areia preta, brilhando como se fossem cristais. É um cenário surreal, especialmente no pôr do sol. Quem quiser pode fazer passeio de barco entre os icebergs.
  7. Caçar a aurora boreal (de setembro a abril)
    Não é garantido, mas quando aparece, é inesquecível. Saia das áreas iluminadas, use aplicativos pra checar as chances e se prepare pro frio. Tours saindo de Reykjavik aumentam as chances, porque os guias sabem onde encontrar céu limpo.
  8. Dirigir pela Ring Road
    Essa estrada dá a volta na ilha e é um prato cheio pra quem ama dirigir com paisagem cinematográfica: vulcões, campos de lava, fiordes, geleiras e praias. Dá pra fazer em uma semana (correndo) ou duas (no ritmo certo).
  9. Fazer trilha no Parque Nacional Skaftafell
    Parte do Vatnajökull National Park, tem caminhadas pra todos os níveis. A mais famosa leva à Svartifoss, rodeada por colunas de basalto. No verão, há tours que levam até geleiras próximas.
  10. Ver puffins de perto
    Essas aves de bico colorido chegam entre abril e agosto pra se reproduzir. Os Westfjords e as Westman Islands são campeões de avistamento, mas dá pra vê-las em outros pontos do litoral.
  11. Conhecer Reykjavik com calma
    A capital mais ao norte do mundo é pequena, mas cheia de personalidade: casas coloridas, cafés aconchegantes, museus como o Nacional e o do Pênis (sim, ele existe) e uma cena gastronômica que vai de hot-dog islandês a alta cozinha.
  12. Fazer um tour de Game of Thrones (se for fã)
    Vários cenários “ao norte da Muralha” foram filmados na Islândia. Tem passeios que mostram as locações e contam curiosidades das gravações.

👉 Quer planejar seus passeios? Dá uma olhada nas experiências na Islândia no GetYourGuide — tem Círculo Dourado, caça à aurora, tours de geleira, mergulho entre placas tectônicas e muito mais.

Sugestão de roteiro pela Islândia: para 7, 10 ou 15 dias

Em um dia nublado, rio no meio de paredões de pedra com vegetação
Islândia é pura aventura: em poucos dias você vê vulcões, cachoeiras, praias negras e geleiras. De Reykjavík ao sul e pela Ring Road, cada canto revela paisagens de outro planeta. (Foto de Serey Morm na Unsplash)

A Islândia é um destino de natureza intensa — vulcões, cachoeiras, geleiras e praias de areia preta no mesmo dia. É fácil de explorar de carro e, apesar das distâncias, as estradas principais (como a Ring Road) ligam os principais pontos turísticos.

Se você tiver 7 dias: foque no sul da ilha:

  • Comece por Reykjavík (2 dias):
    Explore o centro, a Hallgrímskirkja (igreja icônica) e aproveite cafés e restaurantes locais. Faça um bate-volta para o Golden Circle, incluindo o Parque Nacional Thingvellir, a cachoeira Gullfoss e o gêiser Strokkur.

     

  • Depois, siga pela costa sul (5 dias):
    Passe por Seljalandsfoss e Skógafoss (duas das cachoeiras mais famosas), a praia de areia preta em Vík e a lagoa glacial de Jökulsárlón. Se o tempo permitir, encaixe trilhas curtas no Parque Nacional Skaftafell.

Se você tiver 10 dias: complete a volta pela Ring Road

Tudo acima, e mais:

  • Continue pela região leste, conhecida por fiordes tranquilos e vilarejos de pescadores, até chegar ao norte.
  • No norte, inclua Akureyri (segunda maior cidade do país), o Lago Mývatn (área geotérmica com crateras e banhos termais) e, se for verão, tente ver baleias em Húsavík.

Se você tiver 15 dias: adicione os Westfjords e a península de Snæfellsnes

  • Tudo acima, e mais:

     

  • Os Westfjords são mais remotos e menos visitados, com falésias dramáticas como as de Látrabjarg e piscinas termais naturais.
  • Na península de Snæfellsnes, explore o Parque Nacional Snæfellsjökull, praias de areia preta e vilarejos como Arnarstapi.

Como chegar à Islândia

Em um dia de sol com nuvens, rio do lado de montanhas com rua no meio, vegetação e neve ao redor
Chegar à Islândia é simples: voos chegam via Keflavík, a 50 km de Reykjavík. Cruzeiros também atracam no país. Pra explorar, alugue um carro e siga pela Ring Road. (Foto de André Filipe na Unsplash)

A Islândia é uma ilha isolada no Atlântico Norte, entre a Groenlândia e a Noruega — e isso significa que praticamente todo mundo chega lá de avião (ou, em alguns casos, de navio).

De avião

O Aeroporto Internacional de Keflavík (KEF), a 50 km de Reykjavík, é a principal porta de entrada. Recebe voos diretos de cidades como Londres, Paris, Lisboa, Copenhague, Nova York e Toronto

Do Brasil, não há voos diretos, mas é fácil ir com uma conexão em Lisboa, Londres ou Paris. Do aeroporto até Reykjavík, dá pra ir de ônibus expresso (Flybus e Airport Direct) ou carro alugado — leva uns 45 minutos.

De navio

Alguns cruzeiros pelo Atlântico Norte incluem paradas na Islândia, atracando em portos como Reykjavík, Akureyri e Ísafjörður. É menos comum, mas a paisagem é de tirar o fôlego.

De carro (já na ilha)

Não há trens na Islândia e o transporte público fora da capital é bem limitado. A melhor forma de explorar é alugando um carro no aeroporto. A Ring Road (Rota 1) dá a volta completa na ilha e passa por quase todas as atrações principais.

Onde se hospedar na Islândia: melhores cidades e regiões para ficar

Paisagem da cidade com água na frente e cisne no meio
Na Islândia, onde ficar faz diferença: Reykjavík é prática, o Círculo Dourado facilita passeios, a Costa Sul tem cachoeiras e geleiras, Akureyri leva ao norte e Ísafjörður aos fiordes. (Foto de Evelyn Paris na Unsplash)

Na Islândia, a localização da hospedagem é ainda mais estratégica: as distâncias são grandes e o clima pode mudar rápido. Escolher a base certa garante mais tempo curtindo a natureza e menos horas na estrada.

  • Reykjavík: Centro e área do porto são as mais práticas pra fazer passeios de um dia e aproveitar restaurantes, museus e vida noturna.
  • Círculo Dourado: Selfoss, Laugarvatn ou Hveragerði encurtam o caminho entre Geysir, Gullfoss e Thingvellir.
  • Costa Sul: Vik, Kirkjubæjarklaustur e Hof dão acesso fácil a cachoeiras, praias de areia preta e geleiras.
  • Norte (Akureyri): Base ideal pra explorar o Lago Mývatn e ver baleias em Húsavík.
  • Fiordes do Oeste: Ísafjörður é o principal ponto, com estrutura básica mas ótimo acesso à região.

Quando ir à Islândia?

A melhor época para visitar a Islândia vai de junho a agosto, quando as temperaturas ficam entre 8°C e 15°C e os dias parecem não acabar — chegando a 20 horas de luz. É a temporada ideal pra explorar a natureza, fazer trilhas e dirigir pela Ring Road.

Maio e setembro são boas opções pra evitar multidões, com clima ainda agradável e belas paisagens, mas já com menos luz do dia.

De outubro a abril, as temperaturas caem para perto de 0°C e as estradas podem fechar por causa da neve. Em compensação, é quando se pode ver a Aurora Boreal e aproveitar atividades de inverno.

Se o objetivo for natureza verde e estradas abertas, vá no verão. Se quiser o espetáculo das luzes do norte, encare o inverno.

Como é a comida na Islândia?

Comer na Islândia é mergulhar em uma culinária moldada por clima extremo, mares frios e séculos de tradição. Aqui, cada prato conta um pouco da história de sobrevivência e criatividade dos islandeses.

O peixe é protagonista: bacalhau, arinca, linguado, salmão e truta chegam fresquíssimos às mesas, muitas vezes grelhados, defumados ou curados. O plokkfiskur, ensopado cremoso de peixe com batata e cebola, é puro conforto. E não estranhe se encontrar pratos de peixe seco para beliscar — é o snack mais tradicional do país.

Carnes também têm espaço, especialmente o cordeiro, criado solto nos campos e considerado um dos mais saborosos do mundo. Aparece assado, cozido em sopas ou até defumado. Para os mais aventureiros, há iguarias históricas como o hákarl (tubarão-curado, de sabor forte) e svið (cabeça de ovelha cozida).

No campo doce, os islandeses capricham nos skyr (creme de leite fermentado, semelhante a um iogurte espesso) com frutas silvestres, e nos pães de centeio escuros, muitas vezes assados no calor geotérmico da terra.

E pra beber?

A cerveja local ganhou força nas últimas décadas — rótulos artesanais como Einstök fazem sucesso. No frio, vale experimentar o Brennivín, aguardente de batata com cominho, apelidada de “Morte Negra” pelos locais.

Na Islândia, a comida é simples, fresca e profundamente ligada à natureza, perfeita para aquecer depois de um dia explorando geleiras, vulcões ou fiordes.

Como se locomover na Islândia

Em um dia nublado, jipe andando na terra com rio do lado e montanhas atrás
Viajar na Islândia faz parte da aventura: nas cidades, ônibus funcionam bem, mas pra explorar de verdade o ideal é alugar um carro. Também dá pra usar tours, voos internos ou até pegar carona. (Foto de Jon Flobrant na Unsplash)

Viajar pela Islândia é uma experiência em si — as estradas já são parte do roteiro. Dá para se virar de transporte público em algumas cidades, mas, para explorar de verdade, o ideal é alugar um carro ou combinar ônibus com passeios.

Valores em coroas islandesas (ISK), com equivalência aproximada em real (1 ISK ≈ R$ 0,04).

Transporte público nas cidades

Reykjavik e Akureyri têm redes confiáveis de ônibus operadas pela Strætó, mas ambas são pequenas e podem ser exploradas a pé.

  • Tarifa: 650 ISK (~R$ 26) por viagem.

Ônibus entre cidades

A Strætó cobre boa parte do país (com algumas regiões sem cobertura e horários menos frequentes). É transporte ponto a ponto, sem paradas turísticas.
Exemplos de preços:

  • Reykjavik → Akureyri: 13.200 ISK (~R$ 528)
  • Akureyri → Húsavík: 3.000 ISK (~R$ 120)
  • Reykjavik → Vík: 8.400 ISK (~R$ 336)

Além do transporte público, há empresas voltadas para viajantes:

  • Reykjavík Excursions — tours, bate-voltas e o passe “Iceland On Your Own” para mais flexibilidade.
  • SBA-Norðurleið — opera rotas no norte e leste.
  • Trex Hiker — voltada para trilheiros, conecta Reykjavik a rotas como Landmannalaugar e Þórsmörk.

Voos domésticos

Companhias: Icelandair e Eagle Air.
Cobrem destinos como Reykjavik, Akureyri, Grímsey, Ísafjörður e Egilsstaðir.

  • Tarifa média: 15.000–17.500 ISK (~R$ 600–700) por trecho.
    Ideal para quem tem pouco tempo e quer ir direto ao norte.

Aluguel de carro

A forma mais flexível e popular de explorar.

Dica: use o site Samferda para encontrar passageiros e dividir custos.

Carona (Hitchhiking)

A Islândia é extremamente segura e fácil para caroneiros, especialmente no sul e ao longo da Ring Road (M1). Perguntar em hostels funciona bem.

Resumo rápido:

  • Dentro das cidades: ônibus ou a pé.
  • Entre cidades: Strætó ou empresas de tours.
  • Mais liberdade: carro alugado.
  • Econômico e aventureiro: carona.

Quanto custa viajar para a Islândia?

Visão aérea de cidade com casinhas coloridas
A Islândia é cara, mas dá pra economizar: cozinhe, acampe, evite álcool, leve garrafa reutilizável e aproveite trilhas e cachoeiras grátis pelo caminho. (Foto de Tom Podmore na Unsplash)

A Islândia é um destino caro — quase tudo é importado, os impostos são altos e o turismo em alta mantém os preços elevados. Mas com planejamento e aproveitando atividades gratuitas (que não faltam), dá para controlar o orçamento.

Estimativa de gastos por dia

  • Mochileiro (~14.500 ISK/dia | ~R$ 580): cama em hostel, cozinhar a maioria das refeições, transporte público ou carona, passeios gratuitos e poucas atividades pagas.
  • Intermediário (~27.000 ISK/dia | ~R$ 1.080): quarto privativo no Airbnb, refeições rápidas ou ocasionais em restaurantes, dividir aluguel de carro e incluir tours como observação de baleias ou passeio para ver papagaios-do-mar.
  • Conforto (~36.000 ISK+/dia | ~R$ 1.440+): hotel, refeições em restaurantes, carro alugado próprio e passeios mais caros, como caminhadas em geleiras ou mergulho.

💡 Dica econômica extrema: com ~10.000 ISK/dia (~R$ 400) você pode acampar, cozinhar tudo, pegar carona, evitar álcool e aproveitar trilhas e cachoeiras de graça.

Custos médios por categoria

Hospedagem

  • Cama em hostel: 6.000–10.500 ISK (~R$ 240–420)
  • Quarto privativo em hostel: 18.000–28.000 ISK (~R$ 720–1.120)
  • Hotel econômico: 16.000–24.000 ISK (~R$ 640–960)
  • Airbnb (quarto): 13.000 ISK (~R$ 520)
  • Airbnb (apto.): 19.000–25.000 ISK (~R$ 760–1.000)
  • Camping: 4.000–6.200 ISK (~R$ 160–248)

Comida

  • Refeição em posto de gasolina: 800–1.100 ISK (~R$ 32–44)
  • Restaurante barato: 2.000–3.000 ISK (~R$ 80–120)
  • Restaurante à la carte: 8.200 ISK (~R$ 328)
  • Fast-food: 2.500 ISK (~R$ 100)
  • Cerveja: 950–1.400 ISK (~R$ 38–56)
  • Cappuccino/latte: 615 ISK (~R$ 25)
  • Água engarrafada: 300 ISK (~R$ 12)
  • Mercado para 1 semana: 9.500 ISK (~R$ 380)

Dicas para economizar na Islândia

  • Cozinhe suas refeições — supermercados como Bónus têm os preços mais baixos.
  • Leve garrafa reutilizável — a água da torneira é pura e potável (até de rios e cachoeiras!).
  • Acampe — camping custa a partir de 2.400 ISK (~R$ 96) por noite; considere o Campingcard para descontos.
  • Evite beber álcool — os impostos são altos, e a conta cresce rápido.
  • Coma hot dogs — baratos e encontrados em postos e barraquinhas.
  • Leve lençóis próprios — alguns hostels cobram taxa de ~1.350 ISK (~R$ 54) pelo enxoval.

A Islândia é segura?

A Islândia é considerada o país mais seguro do mundo. Casos de violência ou furtos praticamente não existem, e a maioria dos visitantes nunca passa por qualquer situação de risco. Ainda assim, há um detalhe importante: o que realmente exige atenção aqui não são as pessoas, mas sim a natureza.

O que exige atenção:

  • Clima imprevisível: o tempo pode mudar drasticamente em poucos minutos, especialmente no inverno. Antes de sair, consulte sempre o Icelandic Meteorological Office e o Icelandic Road and Coastal Administration.
  • Trilhas e passeios ao ar livre: leve água, protetor solar e capa de chuva.
  • Vento forte: é tão intenso que pode arrancar portas de carro — literalmente. Segure firme ao abrir e fechar.
  • Estradas F-Roads: só trafegue nelas com veículo 4×4. Sem isso, é perigoso e pode até danificar o carro.

Para mulheres viajando sozinhas:

O país é extremamente seguro, mas mantenha cuidados básicos como não deixar a bebida desacompanhada e evitar andar sozinha à noite sob efeito de álcool.

Emergências:

Número de emergência: 112

Dicas extras:

  • Tenha seguro viagem — ele cobre imprevistos como doenças, acidentes, furtos ou cancelamentos.
  • Faça um checklist rápido do clima e das condições de estrada antes de sair para qualquer passeio.
  • Não subestime o poder do vento ou da neve, mesmo em percursos curtos.

Dicas extras para sua visita à Islândia

Em um dia de sol, quedas d'água com montanhas ao redor
Clima instável, estradas desafiadoras e natureza selvagem pedem preparo. Reserve antes, cozinhe pra economizar e não deixe de relaxar nas piscinas termais islandesas. (Foto de Khamkéo na Unsplash)
  • O clima muda rápido: Sol, vento, chuva e neve podem acontecer no mesmo dia. Vista-se em camadas e sempre leve capa de chuva.
  • Dirigir é a melhor forma de explorar: Alugue um carro (ou 4×4 no inverno) para ter liberdade. Estradas secundárias podem ser desafiadoras.
  • Acomodações e passeios esgotam rápido: Reserve tudo com meses de antecedência, especialmente no verão.
  • Natureza é selvagem e sem cercas: Mantenha distância de penhascos, águas termais naturais e animais — acidentes são comuns.
  • Alimentação é cara: Aproveite mercados e cozinhe parte das refeições para economizar.
  • Piscinas termais fazem parte da cultura: Blue Lagoon é famosa, mas há opções menores e mais baratas em várias cidades.
  • Luz do dia varia muito: No verão, quase 24h de sol; no inverno, apenas algumas horas — planeje atividades de acordo.

Passagens, hospedagem e seguro viagem

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.