Bali é seguro para viajar? Dicas e alertas

Em um dia de sol, paisagem de um templo com tendas, árvores, montanhas ao redor e lago do lado
05/05/2025 Por Bárbara Rocha Alcantelado

A pergunta “Bali é seguro?” aparece bastante — e com razão. A ilha é linda, tem comida boa, templos, surf, massagem e tudo mais que o marketing promete. Mas não é só isso.

A resposta curta é: sim, é seguro. Mas tem pegadinha.

Bali não é um destino perigoso, mas também não é o paraíso zen que muita gente espera. Já viemos várias vezes e nunca rolou nada realmente tenso. Mas já ouvimos histórias — e já caímos em umas ciladas leves também.

O que mais exige atenção aqui é o trânsito (especialmente se for pilotar motinho), golpes bobos em turistas desavisados (tipo aluguel de prancha com “danos invisíveis”), e o clássico preço de gringo em tudo quanto é canto. E sim, em algumas áreas mais turísticas, furto de celular e carteira rola.

Nada grave. Mas tem que ficar esperto.

Neste post, reunimos dicas práticas e atualizadas sobre segurança em Bali — especialmente se você vai sozinho(a), é mulher, faz parte da comunidade LGBTQIA+, ou simplesmente quer evitar perrengue.

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Nossa experiência em Bali

Em um dia nublado, flats com piscina na frente e plantas decorativas
Depois de duas temporadas explorando Bali de motinho, a conclusão é simples: o lugar é seguro, sim! Nada de violência, assalto ou perrengue, só é bom ficar esperto com os famosos "esqueminhas" de turista.

A gente já passou duas temporadas em Bali — a última agora, em fevereiro de 2025 — e rodou bastante. Ubud, Canggu, Uluwatu, Munduk, Amed… tudo de motinho, ou transfer. E o resumo é: Bali é segura, sim. Mais segura do que muito lugar por aí.

A gente nunca passou por nada violento. Nenhum perrengue de assalto, furto, ameaça, nada. Dá pra andar com o celular na mão, sair à noite, deixar a mochila no canto do café enquanto pega café. Coisas que, no Brasil, a gente evita fazer ou faz sempre com o pé atrás.

O que tem — e aí sim é bom ficar ligado — são os esqueminhas de turista: preço diferente no estacionamento, ingresso inflado, motorista que quer te levar pra loja do primo. Nada muito grave, mas cansa se você estiver desprevenido.

No mais, Bali é intensa e turística, sim. Mas não é um lugar onde você precisa andar com medo. Só com olho aberto, como em qualquer lugar.

O que dizem os rankings

Gosta de número? Vamos lá:

  • 48º lugar no Global Peace Index 2024 (de 163 países)
    A Indonésia está bem colocada. Bali, que é mais turística e isolada dos conflitos do país, se beneficia dessa posição.
  • Nota de segurança no Numbeo: moderada
    Segurança durante o dia: 61/100
    Segurança à noite: 47/100
    Níveis moderados de furto, vandalismo e golpes — nada extremo, mas exige atenção.
  • Corrupção: alta
    Pontuação de 77/100 — a mais alta de todas. Isso aparece em pequenas extorsões, “multas” inventadas, propinas e favores forçados.
  • Violência? Baixa
    Assaltos e agressões têm nota abaixo de 50. Dá pra sair à noite, andar com o celular na mão, deixar a bolsa na cadeira do café — só não vacila.
  • Classificação dos EUA: Nível 2 – Cautela aumentada
    Igual a países como França, Reino Unido e Alemanha. Ou seja: não é o fim do mundo, mas atenção é bem-vinda.

Em resumo?

Bali é segura para quem viaja com o radar ligado.

O maior risco está no excesso de confiança — e não no crime real.

Evite deixar objetos soltos, saiba quanto custa uma corrida antes de subir no táxi e não esqueça que, no fim das contas, é uma ilha turística, com todos os bônus (e pegadinhas) que isso traz.

Segurança em Bali: o que é tranquilo e o que exige atenção

Tuktuk com pessoas e árvores ao redor
Bali é tranquila, sim, mas não dá pra dar bobeira. Assalto violento é raríssimo, mas pequenos furtos e golpes de turista rolam, especialmente em áreas cheias. O trânsito é caótico e merece atenção, mas a vibe da ilha ajuda a manter tudo mais leve. (Foto de Farhan Abas na Unsplash)

Nada de violência pesada

Em Bali, a chance de você ser assaltado com arma na cara é quase nula. A ilha é bem tranquila nesse sentido. 

Dá pra sair à noite, andar com o celular na mão, deixar a mochila no canto do café. Mas como todo lugar turístico, exige atenção — principalmente nos arredores de Kuta, Seminyak e áreas muito cheias.

Furto e golpezinho

O que mais rola são os pequenos furtos: celular puxado da mão, bolsa levada da moto, carteira sumindo no mercado lotado. Não é todo dia, não é com todo mundo — mas pode acontecer. Especialmente se você der bobeira.

Vale evitar deixar coisas sozinhas na praia, andar de moto com bolsa pendurada no ombro ou sacar dinheiro em lugar muito isolado.

Trânsito caótico (e perigoso)

Se for alugar moto, saiba: o trânsito de Bali é um caos criativo. Ninguém usa seta, capacete é opcional por costume e a sinalização é, digamos, conceitual.

Se não estiver super confiante, melhor usar Grab, Bluebird ou contratar um motorista — que, aliás, costuma ser barato e salva muito a energia (e o seguro).

Cultura local ajuda muito

Bali é majoritariamente hindu, e isso muda tudo. Eles acreditam em karma — de verdade. 

A ideia de que tudo o que você faz volta influencia até as pequenas ações do dia a dia. Por isso, a violência é mal vista e até os golpes mais bobos costumam parar na insistência, não na agressividade.

A vibe é de respeito mútuo, hospitalidade e leveza. Dá pra sentir no jeito que te recebem, te ajudam, ou só te deixam em paz.

No fim, é tudo sobre o combo atenção + respeito

Bali não exige medo, só consciência. Cuida das suas coisas, não ostenta, respeita a cultura local — e vai dar tudo certo.

Golpes mais comuns em Bali (e como não cair neles)

Pessoa segurando notas de dinheiro
Nada violento, mas os golpes em Bali vão de troco sumido na casa de câmbio até scooter “roubada” pelo próprio dono. Tem também táxi com tarifa mágica, guia que aparece do nada e raspadinha que te leva pra uma cilada. (Foto de Abiwin Krisna na Unsplash)

Bali é segura, sim — mas é turística. E lugar turístico atrai golpe. Não tem nada muito agressivo ou perigoso, mas tem cilada que dá raiva de cair. Especialmente se você estiver cansado, distraído ou não leu esse guia até o fim.

Abaixo, os golpes mais comuns e como evitar sair com menos rúpias (e mais dor de cabeça) do que entrou.

1. Casa de câmbio “profissional” que te enrola

O golpe mais clássico de Bali. O atendente conta o dinheiro na sua frente várias vezes, tudo certo — mas na última, some uma nota e você nem vê. Quando percebe, já tá longe demais pra reclamar.

Como evitar:

Prefira casas grandes, com vitrine, ar-condicionado e nome conhecido (como BMC). E conte você mesmo o dinheiro no final. Melhor ainda? Use caixa eletrônico — mais prático e seguro.

2. Guias que aparecem do nada

Em Uluwatu, Ubud ou no porto de Sanur, sempre tem alguém se dizendo “guia local”, te oferecendo ingresso ou passeio mais barato. No fim, ele só vai até o balcão oficial com você e embolsa a diferença.

Como evitar:

Não compre de quem te aborda na rua. Use agências com review, apps como GetYourGuide ou peça indicação pro hotel.

3. Táxi com tarifa aleatória

Você pede um táxi e o motorista diz que o app não funciona, o taxímetro quebrou, ou que “o preço é esse”. Geralmente o valor é três vezes o normal.

Como evitar:

Use Grab ou Gojek. Se estiver numa zona onde os apps são proibidos (tipo portos e algumas praias), ande um pouco pra fora da área e chame de lá. Se não der, negocie antes — mostrando o preço justo no app.

4. “Parabéns, você ganhou uma estadia!”

O golpe da raspadinha ainda rola. Você “ganha” uma viagem ou jantar grátis, mas tem que ir num hotel ouvir uma “apresentação”. Spoiler: é uma venda forçada de plano de férias.

Como evitar:

Não tem prêmio nenhum. Recusa educadamente e segue o baile. Tempo é mais precioso que jantar grátis.

5. Caixa eletrônico com armadilha

Alguns caixas em Bali são alterados com dispositivos que copiam os dados do seu cartão. Você só descobre quando sua conta começa a ser usada por alguém do outro lado do mundo.

Como evitar:

Use caixas de bancos grandes, de preferência dentro da agência. E nunca deixe muito dinheiro na conta principal. Use um cartão só pra viagens e transfira aos poucos.

6. “Tem que comprar sarong pra entrar”

Em vários templos, o uso de sarong é obrigatório — mas normalmente eles são emprestados gratuitamente na entrada. O golpe? Vendedores antes da bilheteria dizem que sem comprar, você não entra.

Como evitar:

Ignore quem tenta te vender sarong fora do templo. Vá direto pra bilheteria oficial — se precisar de algo, eles avisam ali.

7. Bilheteria com “combo forçado”

Você chega pra visitar um templo ou cachoeira e te oferecem só o ingresso mais caro — com guia, almoço, massagem, sei lá. Mas o ingresso básico existe (e é bem mais barato).

Como evitar:

Pergunte diretamente pelo ingresso simples. Se a pessoa enrolar, insista. Quase sempre ele tá escondido na gaveta.

8. Scooter “roubada” pelo próprio dono

Você aluga uma motinho, estaciona numa praia, e quando volta… sumiu. A história é: “foi roubada”, mas na verdade, o dono usou a chave reserva pra levar de volta e te cobrar o prejuízo.

Como evitar:

Alugue com empresas conhecidas, com contrato e loja física. Nada de aluguel “do primo” na rua. E evite deixar a scooter em lugar isolado.

9. Airbnb que não existe

Você chega animado, com a reserva feita… e o endereço não existe. Ou a casa existe, mas ninguém sabe de você. Golpe clássico de anúncio falso.

Como evitar:

Só reserve com propriedades que tenham avaliações reais, fotos consistentes e histórico. Se estiver barato demais e parecer perfeito — não é.

Áreas que pedem mais atenção em Bali

Em um dia de sol, pessoas cisrculando pela rua a pé e de moto com árvores e tendas ao redor
Bali é segura, mas tem uns pontos turísticos que ficam agitados, tipo Oberoi (Seminyak) e Batu Bolong (Canggu) à noite, com trânsito e riscos de furto. Evite dirigir na Sunset Road e tenha cuidado em Bumbak/Umalas à noite.(Foto de Naoki Tamura na Unsplash)

Bali é segura, sim. 

Mas como todo destino que ficou turístico demais, tem umas partes que viraram bagunça. Não é pra surtar, só pra ir sabendo onde o clima muda — e quando vale dar uma volta um pouco mais longa pra evitar perrengue desnecessário.

Aqui vão os principais:

Oberoi Street, em Seminyak

É onde ficam muitos dos nightclubs da ilha, e à noite rola de tudo: trânsito bagunçado, gente bêbada no volante e na calçada. Nos fins de semana, isso se intensifica. Se for sair por ali, melhor não ir dirigindo, e voltar de Gojek ou Grab.

Batu Bolong, em Canggu

Famosa por bares como o Old Man’s, é uma das ruas mais movimentadas da região. Muita gente, muita moto, e também muitos furtos — especialmente capacete, celular e bolsa esquecida. 

Sunset Road

Essa é a via principal que liga Seminyak ao aeroporto. O trânsito é caótico, a sinalização é quase simbólica, e ninguém respeita muito regra nenhuma. Não é o melhor lugar pra quem tá se acostumando com o volante em Bali.

Bumbak e Umalas

Essas áreas cresceram muito durante a pandemia, mas continuam mal iluminadas e com pouco movimento à noite. Já rolaram relatos de furtos e assaltos por ali, principalmente em ruelas sem vigilância. De dia, ok. De noite, só se tiver com transporte garantido.

Drogas e leis locais

pote de maconha
Bali tem lei antidrogas extremamente severa. Maconha é como heroína, porte mínimo dá anos de prisão, tráfico pode levar à morte. A dica é clara: zero tolerância com qualquer droga em na ilha. (Foto de 2H Media na Unsplash)

Quando o assunto é drogas, o papo é outro — e bem sério.

A Indonésia aplica algumas das leis antidrogas mais rígidas do mundo, e “não sabia” não vai te livrar de problemas se você for pego com qualquer substância ilegal.

“Mas é só maconha…”

Não interessa. Maconha é considerada narcótico de classe 1, o mesmo nível de heroína e metanfetamina. Ser pego com uma quantidade pequena pode render de 4 a 12 anos de prisão

Se a quantidade for maior, você pode pegar prisão perpétua ou até a pena de morte. Isso vale pra quem carrega, consome, vende ou oferece a droga pra alguém.

Drogas sintéticas também!

Pílulas de ecstasy, ácido, qualquer “comprimido de festa”: tudo isso entra na mesma categoria. 

Houve casos de turistas presos em Bali por tomarem ácido em festas e, mesmo sem estarem vendendo, ficarem anos na prisão. O simples fato de estar com a substância já é o suficiente.

A australiana Schapelle Corby, por exemplo, foi presa em 2004 com 4,3 kg de maconha escondidos na prancha de bodyboard. Alegou que foi vítima de armação, mas pegou 20 anos de prisão.

Em 2005, o caso dos Bali Nine chocou o mundo: nove jovens australianos tentaram sair da ilha com 8 kg de heroína. Dois deles foram executados por fuzilamento.

Em 2012, a britânica Lindsay Sandiford foi condenada à pena de morte por entrar no país com quase 5 kg de cocaína. Ela segue no corredor da morte até hoje.

E o caso mais próximo de casa: os brasileiros Marco Archer e Rodrigo Gularte. Ambos foram presos na Indonésia com cocaína em bagagens diferentes — Marco em 2003, Rodrigo em 2004. Depois de mais de uma década de tentativas diplomáticas frustradas, foram fuzilados em 2015, junto com outros condenados estrangeiros.

Esses casos não são exagero. São fatos. E deixam claro que as autoridades não aliviam, nem com pressão internacional.

“Ah, mas sou turista, o consulado resolve”

Não, não resolve. A embaixada pode te visitar na cadeia, mas não tem poder nenhum sobre as leis locais. Quando se trata de droga, a Indonésia não abre exceção — nem pra estrangeiro.

Resumo direto:

  • Não leve, não aceite, não compre. Nem pra experimentar.
  • Cannabis e seus derivados são ilegais e tratados como narcóticos pesados.
  • Traficar = pena de morte. Sem exagero.
  • Medicamentos controlados precisam de prescrição e declaração.
  • O que é comum em outros países, em Bali pode te custar a liberdade.

Desastres naturais em Bali: tem ou não tem?

Em um dia nublado, jardim florido com templo na frente
Bali tem vulcões ativos (Agung), tremores leves (Anel de Fogo) e baixo risco de tsunami (com alertas). Na chuva (nov-mar), pode alagar. Fique atento a avisos, rotas de fuga e clima. (Foto de bady abbas na Unsplash)

Se você é do tipo que já pesquisa “risco de terremoto no destino” antes de fechar a passagem (a gente entende!), vale saber que Bali tem sim algumas questões naturais, mas nada que precise te fazer desistir da viagem. Com um pouco de planejamento, dá pra curtir a ilha numa boa. 

Vamos por partes:

1. Vulcões

Sim, Bali tem vulcões — e ativos. O mais famoso é o Monte Agung, que de vez em quando solta fumaça e até fecha aeroporto, mas isso não acontece o tempo todo. 

Quando há qualquer sinal de atividade, as autoridades bloqueiam o acesso às áreas de risco. Fora isso, a maior parte da ilha segue funcionando normalmente.

Como se proteger:

  • Respeite sempre as zonas de exclusão e os avisos oficiais.
  • Se for fazer trilhas em áreas montanhosas, confirme se a região está liberada antes de ir.

2. Terremotos

Bali está na região do Anel de Fogo do Pacífico, o que significa que tremores acontecem, mas geralmente são leves. É raro sentir algo mais forte, mas é sempre bom saber o que fazer.

Como se proteger:

  • Se estiver dentro de um prédio e sentir um tremor, afaste-se de janelas e objetos que possam cair.
  • Proteja a cabeça e o pescoço e, se estiver na rua, procure um espaço aberto.

3. Tsunamis

O risco existe, mas é baixo. Em caso de terremoto mais intenso, as autoridades costumam emitir alertas rapidamente, e as áreas próximas à praia têm rotas de evacuação já sinalizadas.

Como se proteger:

  • Em caso de tremor forte, se estiver na praia, suba para áreas mais altas.
  • Pergunte no seu hotel se há rotas de evacuação próximas e como funcionam os alertas.

4. Enchentes e chuvas fortes

Durante a estação das chuvas (de novembro a março), algumas áreas da ilha podem alagar, principalmente ruas menores e vilarejos. Não costuma ser perigoso, mas pode atrapalhar os planos.

Como se proteger:

  • Fique de olho na previsão do tempo, especialmente se tiver passeios ao ar livre marcados.
  • Evite dirigir em áreas rurais ou de montanha logo após chuvas fortes.

Infraestrutura médica em Bali

Em um dia com nuvens, hospital com árvores ao redor
Ficou doente em Bali? Cuidado! Hospitais turísticos como BIMC e Siloam são top e falam inglês, mas são pagos. Pra algo mais em conta, tem Kasih Ibu e Bali Med. Evite a rede pública em emergências. Farmácia acha fácil, mas se usa remédio controlado, leve do Brasil com receita em inglês e declare tudo! (Foto de Oktavia Ningrum na Unsplash)

Ficar doente viajando é péssimo. E se for em Bali, melhor saber como as coisas funcionam.

Hospitais e clínicas

Nas regiões turísticas (Seminyak, Canggu, Ubud, Denpasar), a estrutura é boa. Os hospitais BIMC e Siloam funcionam 24h, são particulares e falam inglês. São os melhores pra turista.

Quer algo mais acessível? O Kasih Ibu e o Bali Med resolvem bem problemas simples. O hospital público principal é o Sanglah, que até tem ala internacional, mas não é o mais prático pra quem tá só de passagem.

Emergências

Deu ruim? Aciona o seguro e vai direto pro hospital particular. Esquece a rede pública: pode ser mais enrolada, sem estrutura e com barreira de idioma.

Farmácias

Tem tudo que é canto, até nas vilas mais escondidas. Muitas funcionam 24h e entregam em casa. Dá pra comprar coisa básica (analgésico, antigripal, etc) sem receita. Mas presta atenção: alguns medicamentos têm fórmula ou dosagem diferentes.

Toma remédio de uso contínuo? Leva do Brasil, com receita. Tarja preta ou controlado? Checa antes se pode entrar no país. A Indonésia é bem rígida com isso.

Inclusive, alguns remédios comuns no Brasil, como analgésicos com codeína ou calmantes, são proibidos em Bali sem receita oficial. 

Se estiver viajando com medicamentos controlados, leve receita médica em inglês, atestado explicando o uso e as embalagens originais. E declare na imigração. Já teve turista preso por trazer remédio de dor nas costas sem declarar.

Vacinas e cuidados básicos

Nenhuma vacina é obrigatória, mas é bom estar com as de rotina em dia (tipo hepatite A, tétano, febre tifoide). Vai se meter em área rural ou trilha no mato? Fala com um infectologista.

E sim, o famigerado “Bali Belly” existe. Eu tive.

Evite gelo em boteco.

Só beba água mineral de garrafa.

Comida de rua? Ok, mas vai nas barracas mais cheias (de preferência as que não têm mosca voando no espetinho).

Seguro viagem

Não vá pra Bali sem seguro viagem. Consultas, exames e internações em hospitais particulares custam caro. E a rede pública pode não ser suficiente. Um seguro básico já cobre muita coisa e evita dor de cabeça se algo sair do script.

Contatos de emergência:

Se você precisar de ajuda durante a viagem, anota esses contatos importantes (ou tira print e salva no celular, vai por mim):

  • Polícia (emergência): 110
  • Ambulância: 118
  • Bombeiros: 113
  • Polícia de Turismo: disponível em áreas turísticas como Denpasar, Kuta e Ubud – se precisar de ajuda, procure o posto mais próximo ou pergunte no hotel.
  • Embaixada do Brasil na Indonésia (Jacarta)
    Site: jacarta.itamaraty.gov.br
    Telefone: +62 (21) 526-5656
    Email: brasemb.jacarta@itamaraty.gov.br

É seguro viajar para Bali?

pessoas se banhando em lugar com fontes
Bali é segura pra geral, mas furto de celular e bolsa rola, então cuidado com a "mosca azul" na rua e de moto. À noite, fuja de viela escura. Seguro viagem, atenção básica e juízo, e sua trip em Bali vai ser incrível!(Foto de Florian GIORGIO na Unsplash)

Sim. Bali é segura, recebe milhões de turistas todos os anos e, se você não der bobeira, sua viagem tem tudo pra ser tranquila.

Furtos acontecem, principalmente de celular e bolsa no trânsito — então nada de andar com o iPhone dando sopa ou a mochila pendurada no ombro da moto. À noite, evite becos mal iluminados e pronto.

Com seguro viagem, atenção no básico e sem fazer besteira, Bali é de boa. Vai tranquilo.

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