18/08/2015

Vientiane: capital mais descontraída da Ásia.

Com cerca de 200 mil pessoas, zero de trânsito e ares de cidade de interior, é quase impossível acreditar que você acabou de chegar numa capital.

Vientiane não tem Mc Donalds, shopping ou supermercado.Também não tem tantos turistas como nas vizinhas Vietnã e Tailândia. Resumindo: é uma cidade sem frescuras” e ótima para passeios a pé, de moto ou de bike.

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Mas apesar de pequena e tranquila, há ótimos restaurantes e cafés – alguns especializados na gastronomia francesa, uma das heranças da época em que a cidade foi colonizada. Com facilidade, encontra-se baguetes recém-assadas e croissants, algo um tanto raro no Sudeste da Ásia.

Num único dia, é possível visitar as principais atrações mas, para uma visita relaxada, sem pressa, e que lhe permita realmente viver e sentir o clima do local, recomendamos um mínimo de 3 dias.

PRINCIPAIS ATRAÇÕES:

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Vientiane é o lar do monumento nacional mais importante em Laos: Pha That Luang. sua imagem está presente até nas notas de dinheiro do país.

É um templo budista, mas seu destaque é a altura e o fato de que o tempo está coberto de ouro. De acordo aos registros históricos, o templo foi construído no século III d.C., mas foi muito danificado durante a invasão tailandesa e até chegou a ser destruído com o passar do tempo.

Pha That Luang for restaurado / reconstruído pelos franceses em 1930. Em 1 hora, é possível visitar quase tudo e tirar muitas fotos. O preço da entrada é 5.000 kips.

WAT SI MUANG

Wat se Muang Temple é o templo onde, segundo a lenda local, vive o espírito de um jovem que guarda a cidade de Vientiane.

É um dos mais belos templos na cidade de Vientiane e, também, um dos mais visitados, sobretudo por locais.  Está aberto todos os dias, das 6 da manhã às 19hs.

BUDDHA PARK

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Esqueça os Budas tradicionais e deixe de lado todos os templos que você já visitou!

Buddha Park (ou Xieng Khuan) é um parque “dantesco”, que fica a 25 km de Vientiane, totalmente original. São mais de 200 estátuas Hindus e budistas bizarras, que retratam animais, deuses e demônios, todas feitas em concreto armado. Dizem que cada escultura tem sua própria história.

Buddha Park foi construído em 1958 pelo líder espiritual, e também escultor, Bunleua Sulilat, que emigrou para a Tailândia durante a ocupação comunista, e lá criou um parque semelhante, o Sala Kaew Ku Park Park. Visitando Vientiane, tem que conhecer Buddha Park!

PATUXAI

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Patuxai, cuja tradução literal é o portão de vitória, é um dos mais importantes monumentos da cidade. Foi construído em 1962 para honrar aqueles que lutaram na independência do Laos, contra a França. ´o Arco do Triunfo do laos.

RIO MEKONG

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O rio Mekong é o coração e a alma da cidade, portanto, uma caminhada ao longo das suas margens à noite, quando todos os habitantes estão por lá, relaxando do trabalho, é agradável e educativo. Há também uma feirinha local, que começa a tardinha, onde é possível comer algo, ou comprar bugigangas.

ONDE SE HOSPEDAR:

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Na cidade, há cerca de 170 opções de acomodação, entre hoteis e albergues, com preços que variam de USD 10 a USD 2.000 por noite. Há opções para todos os bolsos, atendendo tanto a mochileiros quanto àqueles que querem desfrutar das suas férias em grande estilo.  veja as opções aqui.

Por conta de uma parceria que fechamos para nosso projeto, ficamos hospedados no Hotel Landmark Mekong Riverside Hotel , que é lindo e super luxuoso.

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O hotel fica a beira do Rio Mekong, portanto é possível assistir de “camarote” a um dos pôres-do-sol do mundo mais bonitos do mundo, de qualquer um dos quartos.

Tirando a piscina, que nós não usamos por causa da chuva, fizemos tudo o que tínhamos direito: fomos a academia, fizemos massagem e provamos os dois restaurantes (um japonês e um chinês), ambos muito bons.

A localização do hotel também é boa, fica a 5 minutos de carro da feirinha noturna e dos bares e restaurantes. Nossa sugestão pra quem quer ficar bem “independente” é alugar uma moto (no centro, é bem fácil), como nós fizemos.

Preços das diárias começam em USD 158, com café-da-manhã e transfer do aeroporto para o hotel.

Foram quatro dias de tranquilidade e conforto. Esperamos poder retornar o quanto antes!

ONDE COMER:

A comida do Laos é uma das melhores de todo Sudeste Asiático.

A culinária local se parece com uma comida chinesa light, menos gordurosa. A carne de búfalo d’água faz parte de quase todos os cardápios, em um prato chamado Laap, bem apimentado.

Assim como na Tailândia e Vietnã , o alimento básico é o arroz pegajoso,  comido com a mão, no entanto a comida é um pouco menos apimentada do que nos países vizinhos.

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O larb é uma mistura picante de carne ou peixe marinado, às vezes cru, com uma combinação variável de ervas, verduras e especiarias.

Um legado francês é ainda evidente na capital, onde baguetes são vendidas na rua e restaurantes franceses são comuns e populares, tendo sido introduzidos pela primeira vez quando Laos foi uma parte da Indochina francesa.

Há várias opções de restaurante e lanchonetes com mesas ao ar livre onde se pode sentar, pedir um suco ou uma cerveja Lao e “ver a moda passar”, como diria minha sogra.

Ficamos apaixonados por esta lanchonete, que serve sanduíches maravilhosos, sucos fresquinhos, além de pratos locais. O atendimento também é ótimo, com a funcionária nos recebendo com um grande sorriso e nos dando várias dicas sobre a cidade… Não a toa se vê tantos viajantes por lá.

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Boa, bonita e barata!  Uma garrafa grande custa mais ou menos U$ 1,5, na maoria dos lugares.

A MELHOR SURPRESA!

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Já estamos na estrada desde 2012 e uma das coisas das quais mais sentimos falta do Brasil é a nossa comida. Comer pra gente é “coisa séria”, e ainda não encontramos um país que nos supere nesta arte!

Pois imaginem a nossa felicidade quando nos informaram no hotel sobre a existência de uma churrascaria brasileira em Vientiane. Ficamos incrédulos. ..Êxtase total!

Fomos,então, visitar o Samba Laos. Carnes suculentas, feijão, pãozinho de queijo, picanha, e até abacaxi com canela na brasa…

Mas o melhor mesmo foi ter conhecido o José Carlos e o Esequiel, chef e garçom brasileiros, super gente fina, que nunca tinham saído do Brasil e toparam deixar tudo para trás por uma oportunidade melhor de trabalho. Incrível ouvir essas histórias.

Um conselho: ao chegar no Laos, faça como os locais e desacelere o ritmo!

Sinta a brisa que vem do Rio, o toque do vento, o frescor da chuva caindo, o contato com a cultura local e com a natureza.

Afinal, a beleza do Laos reside na sua simplicidade intrínseca… No ver, tocar, cheirar e sentir!